História da Estátua da Liberdade

A Estátua da Liberdade é conhecida como um dos mais importantes símbolos dos Estados Unidos da América. Ela foi um presente dado pela França para celebrar a aliança dos dois países durante a Guerra Revolucionária.

O monumento é considerado um símbolo de liberdade e democracia. Ele é uma porta de entrada para o estado de New York, sendo um dos lugares favoritos de turistas e de moradores locais, sendo um dos maiores cartões postais do mundo.

Localizada na entrada de New York, na Liberty Island (ilha da Liberdade), a Estátua é considerada como Patrimônio Mundial da UNESCO e, desde 2007, é uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

História da Estátua da Liberdade

Nos anos 1876, para comemorar o centenário da independência dos Estados Unidos, e a união entre os dois países, a França decidiu presentear o país com uma estátua. Criada pelo escultor Frédéric Bartholdi, o monumento é um dos maiores da atualidade.

As equipes francesas criaram a estátua de 45 metros de altura peça por peça, ao todo, foram nove anos de trabalho. Conforme as peças eram feitas, ficavam expostas em Paris. A cabeça da Liberdade, assim como a tocha, enfeitaram os Jardins do Trocadero, em frente à Torre Eiffel, antes de darem boas vindas a quem visitava o país norte-americano.

Já em 1885, a estátua foi enviada para New York. Tecnicamente, a pequena ilha onde se encontra, a Ilha da Liberdade, está no estado de Nova Jersey. Para ser transportada, a estátua foi desmontada em 350 peças, e embalada em 214 caixas. Ela foi transportada a bordo da fragata francesa Isere.

O monumento foi inaugurado em 28 de outubro de 1886, após quatro anos para montar. Feita de cobre, a cor verde demorou 20 anos para ser revelada, devido a um processo chamado pátina vert-de-gris.

Além do escultor Frederic-Auguste Bartholdi, a estátua foi projetada por Eugene Emmanuel Viollet-le-Duc e Alexandre-Gustave Eiffel, o mesmo que fez a Torre Eiffel. A inspiração para o rosto da senhora Liberdade teria vindo da mãe do escultor. Devido aos símbolos da maçonaria, como a tocha e o livro na mão esquerda, sugeriram que Frederic fosse maçom.

De acordo com o Guinness, a Estátua da Liberdade é a escultura mais pesada do mundo, com 225 toneladas. Além disso ela mede 46,5 metros sem o pedestal e com ele chega aos 92,99 metros. Para chegar até o topo da Liberdade são 354 degraus e 22 andares.

A Estátua da Liberdade, e principalmente o fogo da tocha, representa a liberdade do povo. Já a sua coroa, com 25 janelas, simboliza as vogais encontradas nas terras e os 7 raios são para retratar os sete continentes e os sete mares do mundo. Enquanto isso, na tábua segurada em sua mão esquerda está escrito “4 de Julho de 1776”, em algarismos romanos.

Outra perspectiva

Em entrevista publicada a BBC, Edward Berenson, acadêmico da Universidade de New York, disse que a estátua foi baseada nos moldes do Colosso de Rodes. É importante ressaltar que durante o século 19, antes de projetar a Estátua da Liberdade, Frédéric Bartholdi era parte da equipe que criou um monumento que deveria comemorar a abertura do Canal de Suez, no Egito.

Utilizando roupas tradicionais árabes, está estátua seria erguida “na entrada do canal, segurando uma tocha sobre sua cabeça”, conforme informou Berenson ao programa The World, filiado a BBC. No entanto, mesmo aprovado o projeto de estátua, este nunca foi realizado.

Ainda de acordo com o professor, quando Bartholdi foi chamado para criar um monumento, decidiu reutilizar a ideia antiga que os egípcios não usavam. Após isso, Frédéric teria adaptado as vestes árabes em uma deusa greco-romana. Porém, conforme Robert Belot e Daniel Bermond, biógrafos do artista, o escultor declarava que a Estátua da Liberdade é uma obra completamente original.

No entanto, Berenson afirmou que o artista francês sabia que a imagem de uma mulher árabe em New York não seria bem aceita pelos americanos. “E se uma imagem ocidental já era controversa, o uso de uma personagem oriental poderia ter feito o projeto ser rejeitado totalmente”, finalizou.

Fonte: Info Escola, Aventuras na História