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IA pode ser a responsável por ainda não termos encontrado civilizações alienígenas

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A vida fora da Terra é um assunto que levanta várias discussões. Tendo os alienígenas características como pele verde com cabeças grandes ou não, existem aqueles que acreditam que não estamos sozinhos no espaço e aqueles que acham que vida fora do nosso planeta é totalmente impossível.

Até o momento, não se pode afirmar que alienígenas, de fato, não existem, ao mesmo tempo que sua não existência também não é provada. Por conta disso que muitas pessoas acreditam que esses seres irão fazer contato com a Terra.

Contudo, um novo estudo mostrou que talvez a razão pela qual ainda nenhuma civilização alienígena foi encontrada é a inteligência artificial. O motivo disso é porque é acreditado que a tecnologia pode se desenvolver e se tornar o Grande Filtro.

Paradoxo de Fermi, Grande Filtro e alienígenas

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Apenas na Via Láctea existem entre 200 e 400 bilhões de estrelas. Isso quer dizer que também existem bilhões de planetas espalhados, ou seja, uma grande possibilidade de os humanos não serem a única civilização inteligente. Contudo, nenhum sinal de que outra civilização exista foi encontrado.

Essa contraposição é chamada de Paradoxo de Fermi, e para justificá-la, várias teorias foram criadas, sendo uma delas a do Grande Filtro. Segundo o Jornal do Brasil, o surgimento do Grande Filtro aconteceu em 1996 e sugeriu que existem barreiras que fazem com que as civilizações alienígenas que são avançadas tecnologicamente não colonizam seus sistemas estelares ou a galáxia toda.

E para que uma vida inteligente se torne interplanetária ou interestelar, podem aparecer obstáculos no meio do caminho, como por exemplo, uma guerra nuclear, uma destruição da natureza, um asteroide ou qualquer evento cataclísmico que pode causar o desaparecimento dessa civilização.

Em um novo estudo, Michael Garrett, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Manchester, disse que o obstáculo pode ser o avanço da inteligência artificial. E talvez por causa disso que os humanos ainda não tenham detectado nenhuma civilização alienígena e também o motivo de não ter alcançado outros planetas e estrelas.

Estudo

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Em seu estudo, Garrett leva em consideração a ideia de que a inteligência artificial irá se tornar uma superinteligência artificial (ASI). Se isso se tornar realidade, a ASI terá a capacidade de eliminar milhões de empregos e se for combinada com a robótica ela pode fazer transformações praticamente ilimitadas.

Mesmo com essas possibilidades, o que preocupa o pesquisador é o algoritmo por trás das IAs. Isso porque elas funcionam baseadas em um algoritmo desenvolvido por um humano que pode ter princípios discriminatórios. Por conta disso, se eles forem colocados dentre as instruções, a IA pode os reproduzir. E se ela realmente virar uma ASI, em determinado momento ela pode estar tão evoluída que consiga melhorar a si própria e criar cópias. E depois ela pode decidir que não precisa mais da vida biológica.

“Ao atingir uma singularidade tecnológica, os sistemas ASI ultrapassarão rapidamente a inteligência biológica e evoluirão a um ritmo que ultrapassa completamente os mecanismos tradicionais de supervisão, levando a consequências imprevistas e não intencionais que provavelmente não estarão alinhadas com os interesses biológicos ou com a ética”, disse Garrett.

As maneiras pelas quais a ASI poderia acabar com a humanidade são várias. Alguns exemplos são: criar um vírus mortal, controlar a produção e distribuição de alimentos, forçar o derretimento de uma central nuclear, ou até causar uma guerra. Isso são apenas algumas das possibilidades, já que esse é um assunto desconhecido.

Sobrevivendo

alienígena

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Com essa possibilidade de extinção, Garrett diz que para a humanidade sobreviver iria ser preciso alcançar o nível interplanetário antes das inteligências artificiais chegarem a esse nível avançado. E se a extinção por ASIs realmente acontecesse na Terra, os humanos que estivessem em outros planetas poderiam aprender com isso e evitar que a mesma coisa aconteça no planeta que eles estiverem.

Contudo, o desenvolvimento da IA está andando muito rápido enquanto o ritmo para chegar em outros planetas está lento. Isso acontece porque as IAs não têm obstáculos físicos restringindo seu avanço, enquanto que com relação às viagens espaciais vários desafios têm que ser superados.

Nesse ponto, Garrett sugere que os investimentos e as pesquisas em viagens espaciais devem aumentar e as IAs têm que ter uma regulamentação maior e melhor. Até porque, o momento de fazer isso é agora, enquanto existe tempo para que um futuro em que ela seja uma ameaça seja evitado.

“As preocupações sobre a superinteligência artificial (ASI) eventualmente se tornarem desonestas são consideradas uma questão importante — combater essa possibilidade nos próximos anos é uma busca crescente de pesquisa para os líderes na área”, concluiu o pesquisador.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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