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Imagens mostram raro momento em que leoa amamenta leopardo órfão

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Assim como nós, seres humanos, os animais também amam companhia. Talvez seja por isso, que sempre vemos casos lindos de amor incondicional. Sabe de quais casos estamos falando? Daqueles em que animais, de espécies diferentes, decidem, sem mais e nem menos, interagir com carinho e respeito. 

E é por esse motivo que a adoção de animais, por parte de exemplares de outras espécies, não é algo raro. Ao contrário, acontece com bastante frequência, principalmente entre os mamíferos. Casos de adoção realmente não faltam. E a internet está cheia de histórias para provar que o amor dos animais, muitas vezes, pode ser mais puro do que o nosso. Vocês lembram do macaco que foi rejeitado pela mãe e foi adotado por uma gata? E do grupo de baleias que recebeu entre elas um golfinho? 

Até o momento, cientistas e pesquisadores ainda não sabem ao certo o que realmente leva esses animais a cuidarem de outros filhotes, inclusive daqueles que poderiam ser suas presas. No entanto, diversos estudos mostram que tal ato pode estar muito mais relacionado aos mecanismos biológicos e ao instinto de sobrevivência dos animais, do que a um sentimento “altruísta”.

De acordo com uma das edições da revista americana Naturalist, as fêmeas de alguns mamíferos respondem prontamente a gritos de filhotes, mesmo sendo eles de outras espécies. A atitude não é considerada altruísta, devido ao instinto maternal. Tal instinto faz parte da espécie e isso, de alguma forma, garante a sobrevivência desses filhotes, que foram abandonados ou rejeitados. Como, por exemplo, o caso da leoa que adotou um leopardo. Vocês viram?

Recentemente, na Área de Conservação de Ngorogoro, na Tanzânia, um fotógrafo registrou uma situação pra lá de inusitada. Um pequeno filhote de leopardo estava sendo amamentado por uma uma leoa selvagem. O comportamento é raro entre leões, já que nenhum tipo de inter espécie carnívora, de grande porte, amamenta facilmente qualquer outra espécie da natureza. Confira as fotos:

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O processo de adoção entre os bichos

Os filhotes abandonados ou rejeitados são, na maioria das vezes, adotados por fêmeas. De acordo com Patrícia Monticelli, professora de etologia da Universidade de São Paulo (USP), isso ocorre porque há alterações hormonais que desencadeiam o comportamento materno ao longo da gestação e do parto, deixando as fêmeas mais propensas aos cuidados.

Mas e aquelas espécies em que os machos agem como as mães? Como explica Monticelle, nesses casos, há também um quadro hormonal presente nos machos, algo que regula o comportamento e o cuidado. Por outro lado, é importante ressaltar também que os filhotes, que precisam de cuidados ao nascer, contam com um sistema comportamental de reconhecimento do cuidador e de estabelecimento de vínculo. Ou seja, é o filhote que escolhe o melhor cuidador.

Agora, quando os animais vivem em cativeiro, o processo de adoção ocorre de outra forma. Por não estarem em seu habitat natural, a adoção com base na teoria do imprinting. Basicamente, a teoria funciona assim: ao serem retirados do convívio com a mãe já nas primeiras horas de vida e inseridos em outro habitat, com outra “mãe”, esses filhotes passam a “acreditar” que pertencem à nova espécie.

Em cativeiro ou não, a gente sabe que a adoção é uma forma livre de amor. Aqui, os bichos decidem se amar de forma incondicional. E você? O que pensa do assunto?

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