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Jamais pense pequeno: as dicas de Schwarzenegger para alcançar objetivos

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Para muitas pessoas, o começo de um novo ano é o momento de definir objetivos de curto e longo prazo. Contudo não são todos que acabam seguindo os planos, ou mesmo fazem por onde conseguir colocá-los em prática. Nesse ponto, livros de autoajuda podem ser interessantes, já que normalmente dão dicas de como atingir os objetivos.

Recentemente, quem lançou uma obra desse gênero foi Arnold Schwarzenegger. Aos 76 anos, ele que é um dos maiores fisiculturistas da história, estrela de cinema e político, lançou o livro “Seja Útil: 7 Ferramentas Para a Vida” onde dá dicas tendo como base as próprias experiências.

“Escrevi este livro porque acredito que todos podem se beneficiar das ferramentas que usei em cada uma das fases da minha vida e porque acredito que todos nós precisamos de um mapa confiável para chegar à vida que sempre sonhamos ter”, disse ele.

Ter uma visão clara dos objetivos

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A visão é o ponto mais importante, de acordo com Schwarzenegger. Isso porque, ter uma visão clara quer dizer que a pessoa sabe como ela quer que a vida dela seja e ela tem um plano para que esse objetivo seja conquistado.

Com isso em mente fica mais fácil entender se determinada escolha ou decisão irá ser benéfica ou não, tendo como base o fato de ela deixar a pessoa mais perto ou mais longe do objetivo dela. “A imagem mental do seu futuro ideal fica mais embaçada ou mais nítida por causa dessa atitude que você está prestes a tomar?”, questionou.

Para Schwarzenegger existem dois métodos para criação dessa visão. A pessoa pode começar aos poucos e ir acrescentando coisas até que uma imagem ampla e clara se forme. Ou ela pode começar tendo uma imagem ampla e ir dando zoom até que uma visão mais clara fique em foco.

Isso aconteceu com ele quando ele começou a estudar em Graz, cidade grande perto do vilarejo onde nasceu, na Áustria, aos 10 anos. Lá, tudo que ele via fazia referência aos EUA. “Parecia que eu encontrava os fatos mais incríveis sobre os EUA onde quer que eu olhasse: nas aulas da escola, nas capas de revista, nos noticiários que passavam antes dos filmes no cinema. Eu sabia: aquele era o meu lugar”, contou Schwarzenegger.

Mesmo que no começo ele não soubesse quais eram seus objetivos nos EUA, momentos de inspiração foram marcando Schwarzenegger. Como por exemplo, brincar de gladiador com seus amigos e ler matérias a respeito de um levantador de peso quebrando recordes. Isso não somente criou a primeira visão dele, mas também a deixou mais clara e nítida.

“É óbvio que não é tão fácil, mas é bem simples, e é um processo que você pode iniciar olhando para o passado e pensando de forma bem ampla nas coisas que você amava. Suas obsessões são uma pista da visão mais antiga que teve para si mesmo, caso você tivesse prestado atenção nelas desde o começo”, disse.

Se mesmo assim a pessoa estiver empacada e tendo dificuldades em criar uma visão clara, a dica é criar objetivos pequenos para si próprio.

“Não se preocupe com as coisas importantes e mais complexas agora. Foque em fazer melhorias e acumular conquistas a cada dia. Podem ser objetivos de treino, de nutrição. Podem ser objetivos de networking, de leitura ou de organização da casa. Comece a fazer coisas de que gosta ou que lhe deem orgulho de ter realizado. Faça essas coisas todos os dias, com um pequeno objetivo atrelado a elas, e observe como isso muda seu foco. De repente, você se pegará encarando a vida de outra forma, pontuou Schwarzenegger.

Pensar pequeno jamais

Suno

Ao final de 1987, Schwarzenegger já tinha feito oito filmes e era um astro do gênero ação. Ele tinha chegado ao topo, de acordo com seus amigos, jornalistas, executivos do cinema e agentes.

“Eles falavam como se o trabalho tivesse chegado ao fim. Como se não houvesse mais nada a provar. ‘O que falta o Arnold fazer agora?’, perguntavam, parecendo maravilhados com tudo que eu havia conquistado, como se não conseguissem imaginar nenhuma outra coisa que me restasse fazer”, disse ele.

Contudo, na visão de Schwarzenegger, todos estavam pensando pequeno. “Meus objetivos tinham evoluído. Outra imagem maior havia entrado em foco para mim. Eu não queria ser apenas um astro de filmes de ação com alto faturamento na bilheteria. Queria ser protagonista. Queria ser o ator mais bem-pago do mercado”, lembrou.

Por conta disso, ele tinha que mostrar para as pessoas que ele tinha mais do que somente músculos. Ele precisava mostrar o seu lado dramático, engraçado, sentimental, ou seja, seu lado humano. Foi assim que Schwarzenegger resolveu fazer comédias, mesmo que ninguém achasse uma boa ideia.

“Quando você chega ao topo da montanha, ganha uma nova perspectiva sobre o resto da sua vida. Você vê novos desafios que estavam fora de vista e encara velhos desafios de novas formas”, disse ele.

A lição de Schwarzenegger faz questão de pontuar é pensar grande. “Por que almejar o mediano? Por que se contentar com ‘bom o suficiente’ antes de se esforçar para ver do que você é capaz? O que você tem a perder? Sonhar alto não exige mais energia do que ter sonhos pequenos”, concluiu.

Fonte: VivaBem

Imagens: Amazon, Suno

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