Suleman Dawood, um jovem paquistanês de 19 anos e aluno da Universidade de Strathclyde em Glasgow, na Escócia, foi uma das cinco pessoas que perderam a vida a bordo do submersível Titan.
Ele havia concluído seu primeiro ano na universidade. Seu pai era o bilionário britânico Shahzada Dawood, que também entrou na viagem do submarino.
Segundo revelações feitas por Azmeh Dawood, irmã mais velha do empresário britânico, à NBC, o estudante havia demonstrado preocupação em relação à aventura dias antes da viagem.
Azmeh afirmou que ele não estava muito entusiasmado e sentia medo em relação à expedição.
No entanto, de acordo com a tia do jovem, ele decidiu participar da viagem devido à coincidência da data com o Dia dos Pais, como uma forma de agradar seu pai, que demonstrava grande interesse nos assuntos relacionados ao naufrágio do Titanic.
Via UOL
O evento começou no domingo, dia 18, com a tripulação de cinco pessoas que desejavam conhecer os restos do famoso navio que naufragou em 1912. Investigações indicam que o submersível implodiu devido à alta pressão nas profundezas do oceano.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou as mortes dos passageiros na quinta-feira, dia 22. O submersível apareceu em partes, sugerindo a teoria de explosão catastrófica, por conta da pressão na cabine.
Além disso, a Universidade de Strathclyde expressou profunda tristeza pela morte do estudante Suleman Dawood.
Um porta-voz da universidade declarou nesta sexta-feira que os funcionários e alunos da instituição ficaram chocados, além de profundamente entristecidos com o trágico incidente envolvendo Suleman Dawood e seu pai.
A trágica viagem do submarino Titan, na qual Suleman Dawood, seu pai e outros bilionários perderam a vida, revelou informações preocupantes.
De acordo com relatos, a expedição ocorreu utilizando um submarino que não possuía aprovação ou certificação de órgãos reguladores. Essa revelação levanta questões sobre a segurança e a adequação do equipamento utilizado na jornada.
No entanto, antes de embarcarem no submarino, os passageiros, incluindo os bilionários, assinaram um termo de conhecimento. Esse documento deixava claro que eles estavam cientes dos riscos envolvidos na viagem.
Entre esses riscos, estava o reconhecimento de que a operação seria conduzida em um submarino experimental, não certificado e construído com materiais não amplamente utilizados em submersíveis ocupados por humanos.
Dessa forma, ao assinarem esse termo, eles renunciaram a possíveis reivindicações de responsabilidade da empresa OceanGate.
Enquanto isso, a teoria oficial sobre a causa do acidente sugere que a implosão do submarino foi causada pela pressão extrema durante a descida nas profundezas do oceano.
Essa hipótese destaca os desafios enfrentados em grandes profundidades, como a pressão intensa que pode comprometer a integridade estrutural das embarcações submersíveis.
Via UOL
Até o momento, os corpos das vítimas ainda não foram encontrados. A busca por eles nas profundezas do oceano é um desafio complexo e delicado, devido à pressão extrema, às condições ambientais adversas e à falta de visibilidade.
As equipes de resgate enfrentam dificuldades significativas para localizar e recuperar os corpos, tornando essa tarefa um processo demorado e incerto.
Enquanto familiares e amigos lamentam a perda dos tripulantes, é importante refletir sobre os riscos de expedições subaquáticas, além da necessidade de garantir a segurança e a conformidade dos equipamentos.
A busca pelos corpos continuará, na esperança de trazer algum conforto às famílias enlutadas, mas enfrenta obstáculos significativos nesse ambiente tão hostil.
No entanto, as preocupações de Suleman Dawood acabaram se concretizando, e tornam o evento ainda mais triste para todo o mundo.
Fonte: CNN