Notícias

Justiça nega liminar a homem que processou o Facebook para que ex-mulher excluísse fotos do casal

0

Superar um relacionamento não é uma tarefa fácil e possui algumas etapas que a maior parte das pessoas precisam passar. Devolver os itens do ex-parceiro, comunicar aos amigos, apagar o número de celular e apagar as fotos do casal são alguns exemplos. Nesse último caso, um homem não se contentou em apagar as fotos de seu perfil, como processou o Facebook para apagar as fotos da ex-esposa.

Sendo assim, a Justiça de São Paulo negou um pedido de liminar do homem que pediu que fossem removidas do Facebook as fotos com a ex-mulher, com quem foi casado por 16 anos.

No processo, o homem alegou que passa por diversas situações de constrangimento e zombarias de seus colegas por conta das publicações que vêm “causando danos à sua honra, imagem e moral”. Além disso, o homem afirma que pediu para que sua ex-parceira – que já está em um novo relacionamento e teve um filho – apagasse as fotos da rede social.

No entanto, ela se negou a apagar as fotografias, alegando que “fazem parte da história do crescimento que os dois constituíram, representando lembranças do crescimento e da dedicação dos pais aos filhos”. Então, o autor da ação afirmou que contratou profissionais da área de tecnologia para que as fotos não aparecessem em seu perfil para os seus seguidores. Além disso, ele processou o Facebook para que a plataforma retirasse as fotografias por ordem judicial.

Homem processou Facebook por fotos de casal

Getty Images

Desse modo, a juíza Fernanda Panseri Ferreira, da 2ª Vara do Juizado Especial Cível da Comarca de Santo Amaro, responsável pelo processo, não viu motivo para a remoção das fotos de casal do Facebook.

Na sentença de 20 de julho, ela afirmou que “as fotos são da época do relacionamento e não foram postadas ou compartilhadas após o fim do casamento”. Portanto, foram postadas sem ferir a honra do ex-marido.

“A manutenção de fotografias com imagem do autor em rede social da ré decorreu do fato de as partes terem filhos em comum e, portanto, registrarem momentos afetuosos antes vividos, não se podendo verificar, das referidas fotos, eventual constrangimento, ofensa à honra ou à reputação do requerente”, declarou a juíza.

Além disso, Fernanda Panseri ressaltou que a ex-mulher excluiu várias fotos em que o autor da ação aparecia. Porém, manteve outras com os filhos que tiveram em comum, antes da separação.

“Não é possível vislumbrar das referidas fotografias constrangimentos ao autor, pois, ainda que tenha iniciado outro relacionamento amoroso, as referidas fotos nada mais representam do que uma convivência familiar, entre pais e filhos, outrora envoltos em momentos de carinho e afeto”, disse a sentença.

Ao negar o provimento ao caso, Fernanda Panseri também determinou a extinção do caso em 10 dias, na ocasião que o autor não apresente recurso. De acordo com o sistema do Tribunal de Justiça de São Paulo, até quinta-feira (28), o autor da ação não havia recorrido.

Casal entra na Justiça para posse de cérebros congelados

Um casal russo superou o imaginável em sua briga judicial para se divorciar. Isso porque compartilham a sociedade de uma empresa de criogenia chamada KrioRus, se enfrentando pela posse de cérebros congelados.

A batalha, que leva em conta 50 cérebros congelados e 26 cadáveres congelados, iniciou-se no mês de setembro de 2021. Na ocasião, a co-fundadora da empresa, Valeria Udalova, tentou embalar vários tanques isolados a vácuo – com cadáveres e cérebros congelados.

Em seguida, ela tentou transportar os tanques para um caminhão com a ajuda de um guindaste. Esse processo só foi interrompido com a chegada da polícia no local. Assim sendo, desde essa tentativa, o outro co-fundador, Danila Medvedex, ex-marido de Valeria, entrou na justiça para recuperar os cadáveres e cérebros congelados.

Com isso, ambas as partes argumentaram que são proprietários legítimos dos corpos e dos cérebros congelados. Só recentemente os itens bizarros dos tanques voltaram para o armazém original.

Contudo, o russo afirma que, nesse período, a sua ex-mulher danificou os tanques e até mandou bandidos até sua casa para ameaçá-lo. Dessa forma, a lei russa não permite a posse do corpo de outra pessoa. Além disso, o paradeiro atual dos cérebros congelados ainda é desconhecido.

Fonte: G1

Após queixas, Instagram deixará de tentar se parecer com TikTok

Artigo anterior

Marcos Oliveira, o Beiçola, pede doações após cirurgia

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido