Quem não conhece e reconhece o grande M amarelo, que é símbolo dessa rede de fast food?! A rede foi fundada em abril de 1955, em Illinois, nos Estados Unidos. Entre 1955 e 1993, as 14 mil lojas do McDonald´s venderam 80 bilhões de sanduíches. Assim como Coca-Cola, o McDonald’s é considerado um dos mais disseminados símbolos do capitalismo internacional e da globalização.
A marca McDonald’s existe em 120 países. Mais de 37 mil lojas ao redor do mundo servem mais de 69 milhões de clientes a cada dia. Mesmo que ela pareça a marca de mais sucesso na história, ela também tem seus limites.
Esse limite parece ter sido encontrado em um vagão de trem. Ele foi transformado em uma filial da rede de fast-food. O mais impressionante é que o vagão não era parado, mas sim um vagão de fato em movimento. Essa filial móvel do McDonald’s aconteceu na Alemanha, no começo dos anos 1990.
Ideia
O vagão ficou conhecido como “McTrem” e fazia longas viagens pelo país. A empresa descobriu que gerenciar uma filial em um vagão em movimento é bem diferente do que fazer isso em algum lugar parado.
O começo do McTrem foi em 1992 em uma parceria com a “Deutsche Bundesbahn”, que era uma empresa federal de controle das ferrovias na Alemanha. Em dois vagões eles instalaram as fritadeiras, as máquinas de café, de refrigerante e os outros equipamentos de cozinha em uma área de 25 metros quadrados.
Foi no inverno de 1993 que a “Deutsche Bundesbahn” permitiu que os vagões cruzassem oficialmente o país. O McTrem fazia a linha Hamburg-Berchtesgarden e servia os clássicos sanduíches pelos mais de 33 mil quilômetros de ferrovia.
McTrem
Ao todo, eram servidos três cardápios diferentes. Um para café da manhã, um para o almoço e um para o jantar. O cardápio tinha os clássicos conhecidos no mundo todo e algumas exclusividades alemãs, como por exemplo, o espaguete e as salsichas vienenses.
Quem estivesse no trem e quisesse um lanche poderia pedir diretamente das cabines ou então ir até o vagão restaurante. Contudo, os problemas começaram antes mesmo do vagão começar a se mexer. No caso era a percepção dos alemães a respeito dos alimentos vendidos pelo McDonald’s.
Na época, tanto na Alemanha como nos outros países da Europa oriental, as coisas vendidas pela rede de fast-food eram vistas como de baixa qualidade e prejudiciais à saúde. Além disso, a população da Alemanha estava acostumada com comida de qualidade ser servida no trem.
Problemas
Outro fator nada bom para o McDonald’s foi que a parceira acabou sendo pouco lucrativa para a Deutsche Bundesbahn. O consumo de energia dobrava, operar o restaurante no vagão era complicado e bem difícil em movimento e se um funcionário se atrasasse, nem que fosse cinco minutos, não tinha mais como ele embarcar.
O vagão ficou ativo por dois anos. Mas depois disso a Deutsche Bundesbahn decidiu acabar com o contrato e encerrar as atividades do McTrem. E de tempos em tempos fotos desse vagão do McDonalds surgem na internet. Mas elas são apenas para lembrar uma época que, provavelmente, nunca mais irá voltar.