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Médicos alertam sobre os perigos de dar antibióticos para bebês

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Saúde é um assunto com o qual não se brinca, ainda mais quando se trata de bebês. Os pais de primeira viagem então são os mais preocupados, quando se trata da saúde dos filhos. Ficar doente é normal, faz parte da vida, mas ninguém quer dizer permanecer nesse estado, para isso servem os remédios. Todo mundo está acostumado a tomar antibióticos desde sempre, e até agora, eles têm funcionado bem.

Os antibióticos são medicamentos que têm a função essencial de acabar com infecções causadas por bactérias. Ou seja, precisamos deles. Se usados de forma correta, os antibióticos podem salvar vidas. Mas será que esses medicamento fazem bem para a saúde dos bebês?  Um estudo, feito pelo Sistema Militar de Saúde, entende a necessidade do uso desses medicamentos, mas alerta para os perigos de dar antibióticos, em grandes quantidades a bebês. Ou seja, os antibióticos são necessários, porém, em excesso, podem prejudicar mais do que beneficiar a criança.

O estudo

Os pesquisadores do Sistema Militar de Saúde resolveram investigar melhor o efeito de antibióticos, no organismo de bebês, a fim de descobrir se esses remédios são benéficos à saúde dos pequenos. A pesquisa foi publicada no Journal of American Medical Association.

A equipe de pesquisadores analisou os prontuários médicos de 798.426 crianças. O propósito era analisar como o consumo de antibióticos influenciou o desenvolvimento de alergias ou asma, apresentadas pelos pacientes, anos depois.

A descoberta incluía prescrições para cinco classes distintas de antibióticos. Sendo elas: a penicilina, a penicilina com inibidor de beta-lactamase, cefalosporina, sulfonamida e macrólidos.

Após a análise detalhada dos prontuários, os pesquisadores descobriram que 17% dos pacientes analisados foram tratado, na infância, com um ou mais ciclos de antibióticos. Ou seja, indicando que esse medicamento contribuiu, em algum nível, para a diminuição das defesas do organismo.

Os antibióticos

Além de influenciar nas defesas do organismo, o uso de antibióticos também estava ligado a um aumento significativo no risco de asma, alergias alimentares, inflamações de pele, trato respiratório e olhos.

A penicilina por exemplo, aumento em 30% o risco, os macrolídeos em 28% e as cefalosporinas em 19%. Isso, em comparação, as crianças que não receberam prescrições, desses medicamentos.

Esse estudo foi feito, baseado em fatores específicos, como prematuridade do paciente, sexo, uso de medicamentos antiácidos e número de dias que os bebês tomaram o medicamento. Levando em consideração ainda a forma de nascimento, se foi por cesariana ou parto normal.

O responsável, por esse estudo, é o estudante de medicina da Universidade de Serviços Uniformes de Ciências e Saúde, Sidney E. Zven. Segundo ele, a pesquisa não tem o intuito de gerar uma rejeição dos pais, a esse tipo de remédio. No entanto, ele busca aumentar a conscientização sobre a administração excessiva de antibióticos, já que o excesso, dessa droga, pode ser prejudicial à saúde.

E até em adultos, já que em grandes quantidades, os antibióticos podem causar problemas digestivos, como constipação, gases e gastrite. Assim como dificuldades respiratórios, distúrbios de pele e até dores de cabeça e enxaqueca.

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