História

Mistério sobre a origem da ”tábua de Nazaré” é desvendado por arqueólogos

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Arqueólogos dedicam suas vidas diariamente em busca de coisas sobre o passado. Graças a esses trabalhos, sabemos muito sobre o Egito antigo, sobre os faraós que por lá viviam e várias outras coisas sobre o local. Grécia, Roma, Europa na Idade Média e diversos períodos da história também foram revelados por meio de estudos. Esses profissionais estão a todo o momento encontrando objetos antigos ou decifrando os que já foram encontrados. Entre todos os objetos curiosos do mundo, uma tábua de mármore conhecida como “tábua de Nazaré” tem sido a mais curiosa. Isso por causa de sua história e sua principal função.

A tábua de Nazaré ficou bastante famosa entre os arqueólogos por um motivo único. Segundo eles, ela teria sido utilizada para guardar túmulos logo após desaparecimento do corpo de Jesus. De acordo com a Bíblia, seria por causa de sua ressurreição. No entanto, segundo uma análise feita recentemente, provavelmente não foi isso que aconteceu, visto que o objeto é proveniente da Grécia, não do Oriente Médio. Depois de muitos estudos, novas informações sobre essa pedra foram trazidos à tona. Isso surpreendeu ainda mais os estudiosos do mundo inteiro. Confira conosco mais detalhes sobre esse assunto e surpreenda-se.

Mistérios sobre a “tábua de Nazaré” desvendados

De acordo com um artigo publicado no Journal of Archaeological Science, essa pedra contém uma inscrição. Nela, roubar corpos é um crime e a consequência disso é a pena de morte. No entanto, diferentemente do que se acreditava até hoje, essa tábua nunca esteve em Nazaré. Ela estava, na verdade, no túmulo de um tirano grego que morreu alguns décadas antes de Cristo. A antiga crença surgiu quando um ex-curador do Museu do Louvre, Wilhelm Froehner, adquiriu a tábua. Isso aconteceu em 1878. Ele conseguiu por meio de, provavelmente, um negociante de antiguidades da Grécia ou do Oriente Médio.

Ele então a manteve em sua coleção particular. Quando morreu, as investigações sobre o artefato levaram o arqueólogo francês Franz Cumont a propor, em 1930, que o objeto estivesse relacionado ao desaparecimento de Jesus. Isso, porque Froehner deixou um bilhete junto da tábua. Esse dizia: “veio de Nazaré”. Para desvendar o mistério, uma equipe de especialistas analisou o pó da tábua. Após isso, usou um método com laser para liberar o gás dos minerais do mármore.

Após medir as proporções de isótopos de carbono e oxigênio, eles então capturaram a “impressão digital” química única do mármore. Isso levou a concluir que esse material veio de uma pequena pedreira na ilha grega de Kos, na costa da Turquia. Essa descoberta prova que a tábua “não é de Nazaré”. A afirmação foi feita por John Bodel. Segundo o mesmo, o objeto poderia ter sido transportado de Kos para o Oriente Médio. No entanto, essa é uma hipótese improvável, pois isso nunca foi observado.

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