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A importância da musicoterapia na qualidade de vida das pessoas

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Quem não tem gravado na memória músicas que marcam um momento especial, seja um aniversário, um encontro romântico ou com amigos, a festa de formatura, o nascimento de um filho? Enfim, a trilha sonora daquele fato. Tanto é que pesquisadores, no ano de 2014, publicaram um estudo sobre a influência musical no funcionamento do cérebro humano. Estes profissionais observaram, através de uma ressonância magnética do cérebro, as reações provocadas pelas músicas tocadas por músicos de jazz.

Os resultados desta experiência comprovaram que a música ativa as mesmas áreas cerebrais vinculadas à comunicação verbal; com isso, garantiu a importância dos tratamentos com musicoterapia, com destaque para o hipocampo, uma estrutura cerebral cujas funções são a formação de novas memórias e orientação espacial, importantíssima para o acompanhamento terapêutico em pacientes com quadro de doenças neurodegenerativas, como, por exemplo, o Alzheimer.

A musicoterapia tornou-se um tratamento utilizando a música como terapia, com inúmeros benefícios, e pode ser utilizada para qualquer faixa etária, inclusive nos processos de aprendizagem infantil, como também nos treinamentos empresariais, para estimular o crescimento profissional e pessoal. Independentemente de a música ser somente instrumental ou que contenha palavras cantadas, a função está no indivíduo poder expressar seus sentimentos e emoções, através dos sons emitidos musicalmente. Com uma diversidade de abordagens no tratamento, destacam-se aquelas que o paciente é considerado passivo, quando somente escuta o musicoterapeuta tocar, ou ativo, quando o cliente interage musicalmente com o terapeuta. Cabe lembrar que estas sessões podem ser individuais ou em grupo.

Podemos enumerar uma série de benefícios da musicoterapia, com destaque para: alívio da tensão e do estresse, tanto físico quanto mental; capacidade de amenizar os sintomas da amnésia; nos tratamentos de crianças com autismo, pois é facilitador na comunicação e autoexpressão; em casos de demência, provoca o estímulo necessário para as sinapses; é auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem, da criatividade, da sensibilidade e memória, muito importante para a mente e para o corpo. Além disso, é um estimulante do bom humor, redutor da ansiedade e da depressão. Observa-se também a melhora na capacidade respiratória, o controle na pressão arterial, o alívio das dores de cabeça, a melhora de distúrbios comportamentais e doenças mentais, ajuda a suportar dores crônicas, e o tratamento do câncer.

Especialistas sugerem que a música deve fazer parte do dia a dia das pessoas; ouvi-las, independentemente se por lazer ou para algum tratamento, traz como consequência a melhora na qualidade de vida. Porém a musicoterapia é um tratamento exclusivo de profissionais qualificados, seja através de sessões presenciais ou terapia online, como citado anteriormente, individual ou em grupo, com foco sempre na melhora do diagnóstico do paciente e sua qualidade de vida.

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