Ciência e Tecnologia

O homem que colocou a cabeça dentro de um acelerador de partículas e sobreviveu

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A máquina que impulsiona partículas carregadas quase na velocidade da luz é chamada de acelerador de partículas. Ela foi inventada em 1930 e foi responsável pela descoberta de uma partícula inovadora chamada de Bóson de Higgs. No entanto, não é muito claro porque uma pessoa colocaria sua cabeça dentro de um equipamento como esse.

Porém, foi exatamente isso que aconteceu com o cientistas russo Anatoli Bugorski, pesquisador do Instituto de Física de Altas Energias nos anos 1970. Bugorski trabalhava em reparos de um acelerador soviético Synchrotron U-70, em 1978, quando tudo aconteceu.

O incidente

Enquanto ele fazia a checagem de uma peça do equipamento que estava apresentando defeito, ele se inclinou tanto que acabou colocando sua cabeça por onde o feixe de prótons do acelerador passavam. Segundo o cientista, uma luz tão forte, “mais brilhante que mil sóis”, foi vista por ele. No entanto, ele não sentiu nenhuma dor.

O russo foi levado ao hospital após o acidente e ficou em observação por algumas semanas. As chances de sobrevivência devido ao contato com a radiação, segundo os médicos, eram muito baixas e eles não acreditavam que ele pudesse sobreviver ao incidente.

As partes atingidas pelo feixe, que entrou pela parte de trás da cabeça de Bugorski e saiu pelo seu nariz, começaram descascar alguns dias depois do episódio. O “raio” de luz queimou parte de crânio e tecido cerebral. Porém, e para surpresa de todos, ele não morreu e surpreendentemente se recuperou dos “ferimentos”.

Sua capacidade intelectual não foi afetada, no entanto, Bugorski perdeu a audição de seu ouvido esquerdo e um zumbido constante neste ouvido passou a fazer parte de sua vida desde então. Outra sequela é que o russo se cansa mais facilmente quando exerce tarefas que demandam esforço intelectual, segundo o próprio cientista.

Em 2018, Anatoli Burogski, completou 75 anos de idade e passa muito bem. Mesmo após incidente, o russo conseguiu completar seu doutorado e ainda trabalhou na área por muitos outros anos.

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