Ciência e Tecnologia

O misterioso elemento 115 que pode ser a chave para tecnologias do futuro

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Atualmente existem um total de 118 elementos listados na tabela periódica. Mas apenas 92 deles surgem naturalmente na Terra. E um novo (ou não) elemento pode ser a chave para o futuro. E isso significa novas tecnologias que até agora não são possíveis. Esse é o Moscovium, o pesado e radioativo Elemento 115 que até 2016 era chamado de Unupentium.

Ele foi criado pela primeira vez em 2004 (ou pelo menos que se tem registro), por cientistas russos em Dubna, no entanto, esse elemento foi citado muito antes disso por um homem chamado Bob Lazer, no final da década de 1980. O seu nome oficial é derivado da palavra “Moscou”, em homenagem a capital da Rússia. Lazar ficou famoso por ter feito trabalhos na Área 51. Na época ele alegou que o elemento era o combustível de naves alienígenas compradas pelo governo dos Estados Unidos. Lá em 1989 quando Lazar fez essas alegações, a comunidade científica inteira considerou o que ele estava dizendo um verdadeiro absurdo. Mas hoje, isso caiu por terra, já que o misterioso elemento mostrou grande potencial para fazer coisas realmente incríveis.

O elemento 115

Demorou mais de uma década para que a descoberta de Lazar fosse confirmada, e isso só foi feito na Suécia em 2013, por dois laboratórios diferentes. Para isso os cientistas tiveram que disparar isótopos de átomos de cálcio raro em um elemento radioativo instável, chamado de amerício. O resultado dessa união deu origem ao um átomo de “milhões de dólares” que decaiu muito rápido, com uma vida curta de apenas 220 milissegundos.

“Fazer Moscovium tem sido uma peça fantástica de colaboração internacional porque, embora os experimentos tenham sido feitos na Rússia, eles contaram com amostras de amerício, que foram feitas na América”, disse o professor Martyn Poliakoff, da Universidade de Nottingham.

Mesmo que o átomo fosse muito instável para parecer útil, Lazer garante que muito em breve o novo isótopo do elemento poderia ser muito mais estável. “Eles fizeram apenas alguns átomos. Vamos ver quais outros isótopos eles criam. Um deles, ou mais, será estável e terá as propriedades exatas que eu disse ”, afirma Lazar.

Em 2019, Lazer afirmou em entrevista que o elemento “super pesando” é o caminho para viagens espaciais. “O elemento 115 é um elemento superpesado. É algo que apenas recentemente sintetizamos. Nós só fizemos quatro átomos disto. Mas a nave usa quantidades maiores dela, pequenos triângulos de 23 gramas ”, disse ele. “É um elemento único. Quando é exposto à radiação, produz seu próprio campo gravitacional. Assim podendo ser usado para levantar e impulsionar a nave e criar distorções em torno dela”.

Futuro

Se o Moscovium é algo pode ser temido, é importante notar que atualmente cientistas internacionais estão analisando o seu potencial para pesquisa no futuro. E não somente o elemento 115, mas muitos outros novos elementos pesados feitos de forma semelhante também.

Na conferência da TAN que coincide com a comemoração dos 150° aniversário da Tabela Periódica haverá várias discussões sobre o assunto. E inclusive o descobridor do Moscovium estará presente. Durante o evento, será discutido “se os elementos mais pesados podem ter vidas mais longas novamente”.

E você, já tinha ouvido falar sobre o elemento 115? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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