Ciência e Tecnologia

O Planeta 9 em nosso sistema solar pode não ser um planeta, entenda

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Muito se tem falado a respeito de um nono planeta no Sistema Solar. No entanto, um estudo conduzido pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, junto com a Universidade Americana de Beirute, no Líbano, sugeriu que um disco de pequenos corpos congelados, cujas massas combinadas seriam de até dez vezes o tamanho da Terra, é o responsável pelas órbitas “diferentes” de objetos transnetunianos. Muito mais provável do que um outro planeta.

Algo tem alterado a forma com que várias rochas espacias orbitam o sol depois de Netuno, no espaço entre o planeta e o restante do cosmos. Devido as órbitas elípticas incomuns desses objetos, e que estavam se agrupando em uma direção, os cientistas passaram a teorizar sobre a possibilidade de um novo planeta. Ele então foi chamado de Planeta Nove, e seria até 4 vezes o tamanho da Terra.

Planeta Nove

“A hipótese do Planeta Nove é fascinante, mas, se ele existe, até agora evitou ser detectado. Queríamos ver se poderia haver outra causa, menos dramática e talvez mais natural, para as órbitas incomuns que vemos em alguns objetos transnetunianos”, afirmou um dos autores da pesquisa, Antranik Sefilian.

Cálculos e simulações de interações entre os objetos transnetunianos e um disco gelado gigante foram feitos por Sefilian e um parceiro de pesquisa, Jihad Touma. Assim, eles propuseram que, se o tamanho da massa do disco de corpos gelados for bem grande, isso poderia explicar as órbitas de tais objetos, devido aos efeitos gravitacionais combinados.

Independente do que seja, ainda não conseguimos enxergar o responsável pelas órbitas estranhas e os cientistas ainda não descartaram uma outra possibilidade, de que o disco de gelo e o planeta nove existam juntos. “Também é possível que ambas as coisas possam ser verdadeiras – pode haver um disco massivo e um nono planeta”, afirmou Sefilian.

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