Não há como julgar uma mãe que tem um filho doente e alega que todas as suas ações foram um tentativa de ajudá-lo. Mas o fato é que uma mulher indiana acabou envenenando seu filho, de 15 anos, com suas próprias fezes, quando o garoto estava internando em 2016, fazendo tratamento de quimioterapia. A mãe foi condenada pelo ato e deve passar mais de 5 anos atrás das grades.
No final de dezembro, o Tribunal Superior do Condado de Marion chegou a um veredito sobre o caso de Tiffany Alberts, de 44 anos. A mulher foi condenada a sete anos de prisão, além de cinco anos de liberdade condicional. E essa nem foi a primeira acusação que ela sofreu, sobre maus-tratos ao seu filho. Ela já havia sido condenada, em setembro de 2019, por seis acusações de agressão contra o menor, além de uma negligência com um dependente. No fim das contas, apesar do seu ato ter piorado a situação do filho com câncer, a mãe não foi considerada culpada da acusação de tentativa de assassinato.
O caso
Tudo aconteceu, quando o filho de Tiffany Alberts, estava recebendo tratamento para leucemia, no Hospital Riley para Crianças, em Indianápolis, desde agosto de 2016. Em setembro, o estado de saúde do garoto piorou muito e ele teve que retornar ao hospital para uma internação. Na ocasião, os exames de sangue revelaram uma infecção gravíssima, causada por germes, encontrados geralmente em fezes humanas.
Essa infecção peculiar intrigou os médicos, que não encontraram nenhuma razão para essas bactérias terem chegado ao sangue do garoto. Suspeitando de algo errado, o hospital mesmo começou a filmar o quarto em que o garoto estava. E foi durante uma visita ao hospital em novembro, que a mãe foi vista, injetando algo na linha central intravenosa do filho por várias vezes.
Quando foi interrogada pela polícia, a mulher primeiro alegou que estava tentando lavar a doença com água. Porque segundo ela “o remédio que foi dado não estava funcionando”. Mas logo em seguida ela confessou que havia injetado suas próprias fezes, coletadas em uma sacola de plásticos. Alberts então afirmou que o que ela estava fazendo era apenas uma forma de fazer com que o filho, fosse transferido da unidade de terapia intensiva. Porque segundo ela, ele não estava recebendo os melhores cuidados.
Condenação
Apesar dessa justificativa, o tribunal ainda considerou que a mãe infligiu uma regra intencionalmente ou não. Mas que “isso criou um risco substancial de morte”.
Quando a mulher foi acusada no tribunal, no final de novembro de 2016, os médicos estavam preocupados com garoto. Isso porque eles temiam que o incidente possa ter piorado as chances de remissão do câncer. Mas assim que o filho saiu dos seus cuidados, ele começou a se recuperar melhor e até a infecção se estabilizou. No entanto, não foi divulgado o estado de saúde atual do garoto.
Segundo um porta-voz do Ministério Público de Marion, em resposta por e-mail, nem eles têm uma atualização sobre a condição atual do filho de Alberts.
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