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O que é a dengue? Qual o risco de morrer da doença?

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A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo. A doença febril aguda é causada por um vírus e seu principal vetor de transmissão é o famoso mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a estimativa é de que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com dengue em mais de 100 países de todos os continentes, com exceção da Europa.

Existem quatro tipos de dengue, isso acontece poque o transmissor da doença possui quatro sorotipos diferentes, sendo eles DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil, já foram encontrados todos esses tipos de dengue.

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A doença também pode se manifestar no organismo das pessoas contaminadas de três maneiras:

Dengue Clássica: A dengue clássica é a forma mais leve da doença e mu vezes conitas é confundida com a gripe. Os sintomas são febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, entre outros. A dengue clássica pode durar de 5 a 7 dias.

Dengue hemorrágica: A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue tem a sua coagulação sanguínea alterada. Se a doença não for tratada rápido, ela pode levar à morte.

A dengue hemorrágica costuma ser mais comum quando a pessoa é infectada pela segunda ou terceira vez. No início, os sintomas são parecidos com os da dengue clássica, mas após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias. Além disso, ocorre uma queda na pressão arterial, podendo gerar tonturas e quedas.

Síndrome de choque de dengue: A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue. Se trata de uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhada de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode ter várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência do fígado e hemorragia digestiva. A síndrome de choque da dengue não tratada pode levar à morte.

Um novo caso a cada 20 segundos

larvas

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, 229 pessoas morreram por dengue em um período de quatro meses. As mortes causadas pela doença subiram mais de 234% em um ano.

E não para por aí, a Organização Mundial da Saúde estima que a cada 100 mil habitantes no Brasil, quase 368 são atingidos pela doença, o que faz com que o Brasil seja considerado em situação epidêmica de dengue. É como se um novo caso da doença surgisse a cada 20 segundos no país.

Com a doença matando tanto, o melhor é prevenir. Como ainda não existem uma vacina disponível contra a doença, o melhor é impedir a formação de novos criadouros do mosquito.

Geralmente, as larvas são encontradas em vasos e pratos de plantas, além de recipientes como latas, garrafas, pneus e embalagens em geral. Lembrando que eles também podem surgir em calhas e ralos que retem água da chuva,

Febre Chikungunya

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Como se não bastasse o mosquito transmissor da dengue espalhar quatro tipos da doença por aí, outra preocupação surgiu: a chikungunya. A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, que também é transmitida pelo mesmo mosquito.

A doença africana acabou se espalhando por  países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus também foi encontrado na América, sendo que vários casos já foram registrados no Brasil.

Os sintomas da Febre Chikungunya são parecidos com os da dengue, embora as doenças tenham características parecidas. A fase aguda da doença é caracterizada por febre alta, dor de cabeça, dor muscular, erupções na pele e conjuntivite.

No entanto, o sintoma mais forte da doença é a dor nas articulações. Essa dor chega a ser tão forte que pode impedir os movimentos e também pode durar meses, mesmo depois que a febre vai embora.

Ao contrário da dengue que provoca dor no corpo todo, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves.

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