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O que Neymar perdeu de contratos até agora com a denúncia de estupro?

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Esta é a pergunta que não quer calar: o que Neymar perdeu de contratos até agora com a denúncia de estupro? O camisa 10 da seleção brasileira foi acusado de cometer estupro na capital da França, segundo um Boletim de Ocorrência registrado em São Paulo. De acordo com as informações preliminares, o crime teria ocorrido em um hotel parisiense no dia 15 de maio. Na noite de sábado (01), o jogador divulgou um vídeo em suas redes sociais com o objetivo de se defender das acusações, alegando ser vítima de extorsão. Ele compartilhara trechos de conversas íntimas com a mulher, que viralizaram nacional e internacionalmente. Toda essa polêmica, inclusive, caiu como uma bomba também para os patrocinadores de Neymar.

Empresas que possuem contrato com o jogador estão acompanhando de perto os desdobramentos do inquérito. Elas mostram-se preocupadas com o momento turbulento que pode influenciar na suspensão de acordos publicitários.

Repercussão com os patrocinadores

Os brasileiros ouviram a suposta vítima na última quarta-feira. Najila Trindade Mendes de Souza diz que a estrela de futebol a violentou durante a sua estadia no hotel de Paris. Trechos de uma entrevista televisionada foram ao ar apenas uma hora antes de Neymar entrar em campo para um amistoso entre a seleção brasileira e o Catar, em Brasília.

“Foi agressão junto com estupro”, disse a mulher para o SBT. Trindade, que exerce funções como modelo, reconheceu que inicialmente gostava de Neymar e queria manter relações sexuais com ele. As coisas mudaram drasticamente no primeiro encontro, disse ela. “Ele era agressivo, totalmente diferente do garoto que eu conhecia nas mensagens”.

Mas afinal, o que Neymar perdeu de contratos até agora com a denúncia de estupro? A Nike patrocina o jogador desde que ele tinha os seus 13 anos de idade. Com o contrato previsto para até 2022, a empresa foi procurada pelo Estado e emitiu uma nota oficial via assessoria de imprensa. “Estamos profundamente preocupados com essas acusações e seguimos acompanhando de perto a situação”.

Outra empresa que se manifestou foi a Mastercard, que decidiu suspender a campanha que veicularia durante a Copa América. Nela, o jogador seria o principal garoto propaganda. A empresa decidiu só voltar a veicular os comerciais quando a investigação chegar a um desfecho.

“Nós temos uma série de ativações de marketing planejadas para o decorrer do campeonato que são focadas em promover o uso do pagamento por aproximação. Nós tomamos a decisão de parar aquelas ativações que incluem o embaixador da marca até que o assunto seja resolvido”, divulgou. Ainda não foi constatado nenhum outro tipo de suspensão ou cancelamento de contratos de publicidade no caso de Neymar.

Repercussão digital

De acordo com informações disponibilizadas pelo Decode Research, o caso Neymar atingiu ao menos 92 milhões de pessoas no mundo inteiro. As menções relacionadas com o jogador já ultrapassam a marca de 782% entre 25 de maio a 2 de junho. Além disso, o sentimento geral consubstancia-se em sua defesa. Cerca de 58% de pessoas defendem-no contra 42% de críticas negativas.

Quanto ao recorte de gênero, temos discrepância no número de pessoas favoráveis e contra o jogador. As mulheres, em média, condenam-o (64%), enquanto os homens são majoritariamente positivos em relação ao Neymar (83%). Outras informações interessantes se referem à maneira como os brasileiros estão lidando com o assunto. Aproximadamente 69% dos comentários no Facebook e no Twitter fazem brincadeiras em torno do caso com memes ou similares.

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