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O que vai mudar com a autorização da ANVISA para o uso medicinal de maconha?

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Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, vetaram o plantio de maconha no Brasil. Com isso, o uso passou a ser exclusivamente medicinal. Embora tenha causado uma certa polêmica e incomodado muitas pessoas, a regulamentação do tema, que entra em vigor 90 dias após a publicação no Diário Oficial da União, fez algumas autorizações que chamaram a atenção. Foi autorizado o registro e fabricação de remédios, que usam como base a maconha no país. Além disso, a venda nas farmácias.

Essa decisão dividiu ainda mais opiniões. “Voto pela não aprovação e pelo arquivamento da proposta que dispõe dos requisitos técnicos para o cultivo da planta cannabis exclusivamente para fins medicinais e científicos”. Isso foi dito por Antônio Barra Torres, relator e diretor. Algumas pessoas envolvidas nos estudos se posicionaram totalmente contra. O argumento foi de que o cultivo medicinal poderia dar força para desvios criminais. O que foi essa liberação e o que pode mudar em nossas vidas? Quais são os benefícios dos remédios feitos a base da maconha? Confira conosco.

A liberação da maconha medicinal

De forma fácil de compreender, a Anvisa autorizou a venda de medicamentos que têm como base a cannabis. Essa também é a base da maconha. No entanto, ainda é proibido o plantio, sendo então exclusivo para meios medicinais. Os produtos ainda serão vendidos exclusivamente em farmácias e drogarias, sem manipulação. Só poderão ser vendidos quando apresentado a prescrição médica. O regulamento trata o uso dos medicamentos especificamente para tratamentos humanos. Isso quer dizer que não poderão usar em animais.

Antônio Barra Torres foi um dos que vetou o plantio de ervas no Brasil. Sua alegação foi de que a extensão territorial facilitaria o desvio dessa prática, aumentando os crimes envolvendo a erva. No entanto, sem o plantio em território nacional, será necessária a importação. Isso faz com que os medicamentos sejam ainda mais caros. Além disso, a Anvisa ressaltou que só será permitida a importação da matéria-prima semielaborada, não da planta ou parte dela. A lei do uso da cannabis, para fins medicinais, já estava prevista desde 2015, mas não havia regulamentação.

Benefícios dos remédios a base de maconha

Estudos demonstraram, nos últimos anos, diversas propriedades terapêuticas de algumas substâncias presentes na maconha. Em alguns países, já utilizam dos remédios feitos com canabidiol. Embora ainda não sejam amplamente utilizados, diversos componentes da maconha se mostraram úteis, em tratamento clínicos de vários tipos de doenças. Eles auxiliam no tratamento da dor, alívio de náuseas e vômitos causados por quimioterapia, estimulam o apetite em pacientes com AIDS ou câncer. Não para por aí, eles podem ajudar no tratamento da obesidade, ansiedade e depressão, além da diminuição da pressão intraocular, algo útil nos casos de glaucoma. Com toda certeza, essa autorização poderá dar novos rumos para a medicina e farmácia no país.

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