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Pesquisadores descobriram um novo tipo de onda acústica de alta frequência no Sol, formando padrões rodopiantes. Dessa forma, identificaram que as ondas acústicas são retrógradas, ou seja, se movem contra a rotação solar. Isso não é surpreendente, mas elas são três vezes mais velozes do que o previsto pela teoria. Pesquisadores ainda não sabem explicar o fenômeno.
Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo físico solar Chris Hanson, da Universidade de Nova York, Abu Dhabi, estudou e analisou dados de um período de 24 anos de observações do Global Oscillation Network Group. Além disso, analisou 10 anos de observações do Helioseismic and Magnetic Imager. Com isso, nos dados, perceberam um sinal de algo jamais visto anteriormente.
O que eles descobriram foi um padrão de vórtices de ondas acústicas na superfície do Sol, que possui uma relação antissimétrica entre os polos norte e sol. Assim, existem três mecanismos conhecidos que potencialmente explicam o efeito observado: magnetismo, gravidade ou convecção.
Entretanto, nenhum dos mecanismos explica exatamente o motivo por trás da velocidade três vezes maior que o previsto pela teoria. Para os cientistas envolvidos no estudo, “isso é empolgante porque leva a um novo conjunto de perguntas” e, em última análise, “tem o potencial de lançar uma visão sobre o interior do Sol, de outra forma não observável”. Além disso, pode ser que haja informações ausentes nos modelos atuais do Sol.
Por mais que não seja possível observar o interior da nossa estrela diretamente, os astrônomos usam esses eventos em sua superfície para inferir o que acontece nas camadas abaixo. Assim sendo, as ondas acústicas misteriosas podem proporcionar novas descobertas sobre os processos desconhecidos da nossa estrela.
Tempestades geomagnéticas afetam a Terra
O Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o British Met Office, do Reino Unido, alertaram o mundo sobre a tempestade geomagnética que a Terra sofreu nos últimos dias.
Sendo assim, a tempestade foi leve e vem ocorrendo desde a metade de janeiro deste ano. O Sol vem tendo comportamento turbulento, erupções e ejeções de massa coronal nesse período. Então, essas erupções vieram em nossa direção.
O alerta foi assustador, mas o planeta já passou por tempestades geomagnéticas anteriormente. Recentemente, chegaram aos níveis G1 e G2 na escala que mede o fenômeno.
Esses níveis indicam que uma degradação dos sinais de rádio de alta frequência em altas latitudes é possível. Nesses níveis, também corremos o risco de flutuações na rede elétrica, interrupção na atividade de alguns animais que migram e a queda de satélites.
Tempestade pode ser maior até hoje
Dessa forma, vale ressaltar que as tempestades geomagnéticas são comuns, segundo o Science Alert. Elas acontecem sempre que o Sol se encontra em um período de maior atividade, como acontece agora.
Assim, como uma estrela, ou seja, um reator termonuclear que dispara radiação concentrada em forma de partículas, o Sol passa por ciclos de atividade de 11 anos, que contêm pico e vale. O pico é o máximo solar, quando o campo magnético do sol está mais forte. Já o vale é o mínimo solar e, nesse caso, é quando o campo magnético do sol está mais fraco.
As tempestades solares que vêm acontecendo são esporádicas e acontecem quando uma onda de choque afeta a magnetosfera da Terra de forma temporária. Essa magnetosfera é a bola magnética que protege o planeta das emissões solares, logo, sem ela, sofreríamos um impacto direto. Nesse sentido, uma tempestade pode durar apenas alguns minutos ou várias horas.
Dessa forma, apesar da alta de tempestades solares no momento, as pesquisas apontam que uma máxima solar deve acontecer só em junho de 2025. Além disso, pesquisadores acreditam que este pode ser o ciclo solar mais forte entre os que já foram registrados. Com isso, teremos tempestades solares mais poderosas e que possivelmente causarão problemas realmente significativos no futuro próximo.
Essas tempestades
Fonte: Yahoo
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