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Os primeiros cyborgues do mundo mostram como pode ser a próxima fase evolutiva dos humanos

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Para entender o real objetivo da tecnologia basta olhar para nosso histórico cultural. Há anos cientistas e pesquisadores trabalham no desenvolvimento da ciência para facilitar nossa vida. Para tornar as coisas mais acessíveis. A intenção sempre foi construir máquinas para tornar os processos do dia-a-dia menos complicados, e até pouco tempo era apenas isso. Mas a hipótese de transformar um humanos em ciborgues não é só cogitada como quase uma realidade.

O documentário chamado “I am human” mostra um cenário de revelações impressionantes. Logo na cena inicial é possível ver uma pequena sala escura onde Bill, um tetraplégico, olha fixamente para um braço simulado na tela do computador. Então dois cabos na forma de tentáculos se projetam de seu crânio e se conectam a um computador próximo. Eles enviam mensagens aos eletrodos implantados no braço e na mão do homem. E se esse experimento for bem sucedido, Bill conseguirá mexer seus membros novamente.

Usando essa tecnologia, Bill conseguirá algum dia mexer outras coisas usando seus sinais cerebrais. Exatamente como telecinese. Essa tecnologia não fará Bill se parecer com os ciborgues que nos acostumamos ver nos filmes de ficção científica. Mas é igualmente atraente e representa um fenômeno do mundo real.

Ciborgues

O homem é um, dos muitos pioneiros da primeira onda que começa essa revolução biotecnológica. Hoje em dia, mais de 200 mil pessoas no mundo tem tecnologia de chip digital implantada nos seus cérebros.

A maior parte dessas pessoas são pacientes com Parkinson que foram submetidos à cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS). Eles fizeram essa cirurgia esperando melhorar dos sintomas da doença.

O DBS é uma das linhas de tratamento que existem há décadas e que abriu portas para novos ensaios em implantes cerebrais para tratar várias outras doenças. Como por exemplo, obesidade, dependência, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão.

No documentário é mostrado o impacto que essa tecnologia tem nas pessoas. Como por exemplo em Anne, uma artista plástica que luta contra o Parkinson. Também é mostrado o caso de Stephen, um aposentado cego que faz uma cirurgia de prótese retiniana. Assim como vários outros pacientes cegos ele tem “visão biônica”, ou seja, ele só consegue ver o contorno e as bordas dos objetos.

Tecnologia

Mas o progresso dessa tecnologia é ilimitado e está avançando de forma rápida. Em alguns anos esses pacientes já podem ter uma definição maior na visão e visão infravermelha de mapeamento de calor.

Nos três casos vemos pessoas que não tem algumas funções básicas e arriscam seus cérebros para preservar a sua humanidade. E as decisões que eles tomaram afetam não  só eles mas todos nós. Várias perguntas surgem a partir disso, Como o que acontece quando alguém por atualizar o corpo de outra pessoa? Quais aspectos da humanidade são modificados por conta disso? Quem vai decidir quem entrará e quem será deixado para trás nessa nova fase da evolução humana?

Essas são questões muito importantes a serem debatidas tanto por cientistas, especialistas e investidores. No documentário “I am human” as preocupações sobre “brincar de Deus” são reconhecidas. E o otimismo sobre o futuro homem-máquina é colocado em questão junto com as histórias das pessoas reais que podem ser beneficiadas com essas descobertas científicas. E num futuro poderemos ter ciborgues entre nós que nem vamos saber que são, porque o exterior não será muito diferente de um humano “normal”.

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