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Por que a rainha-mãe não gostava da princesa Diana?

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Lady Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di, teve uma vida conturbada na frente dos holofotes e da realeza britânica. Ela pode até ter ganhado a simpatia do povo muito rapidamente, sendo considerada até a Princesa do Povo, no entanto, com a família real, a história foi bem diferente! Diana tinha uma relação conturbada com toda a realeza, desde Charles até a mãe de sua sogra, conhecida como Rainha-mãe. Como é de conhecimento geral, Diana foi casada com Charles, o primeiro na linha de sucessão da coroa. 

O casamento dos dois começou de forma conturbada, já que Charles sempre havia sido apaixonado por Camilla Parker, com quem havia se relacionado na adolescência e com quem voltou a namorar após o divórcio, permanecendo com ela até hoje. A união de Diana com Charles aconteceu no dia 29 de julho de 1981, e além de contar com 3,5 mil convidados, ela foi assistida por aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo! Naquele momento, ela passava a ser a terceira mulher mais importante da monarquia britânica, estando atrás apenas da Rainha Elizabeth II e da Rainha-mãe. 

Crise

A crise no casamento dos dois começou muito cedo, já que Charles estava sempre muito atarefado com seus deveres de príncipe e Diana se sentia cada vez mais solitária, além de claro, suspeitar que ele estivesse a traindo com Camilla. As suspeitas, inclusive, já haviam surgido antes mesmo do casamento de fato acontecer. 

Diana tinha uma função importante para a Rainha Elizabeth II, já que o casamento dela com Charles favorecia a imagem da família real, afinal, a princesa era uma mulher dentro dos padrões de beleza da época. Além disso, exercia muitos atos de caridade, e claro, de estava sempre elegantíssima, em um nível que o Palácio de Buckingham merecia.  

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Apesar dos desentendimentos constantes vividos pelo casal, eles ainda tinham alguns momentos de romance e felicidade. Afinal, foram 11 anos de casamento e dois filhos ao longo do caminho. Mas além de lidar com o relacionamento com o marido, Lady Di tinha que aguentar as diversas críticas que recebia de todos na família real, principalmente da Rainha mãe e da Rainha Elizabeth II. Sempre que Charles tomava uma decisão incomum, que de alguma forma desagradava a família, Diana era apontada como a responsável. 

Princesa rebelde

Isolada de sua própria família, colocada sob os holofotes e presa em um casamento conturbado, sem amor, e ainda por cima, recebendo críticas por tudo o que fazia e o que não fazia, a Princesa se rebelou. Ela começou a desprezar e ignorar as tradições reais, elevando ainda mais a fúria de todos do Palácio. 

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O público, que diferente da família, gostava, e muito, de Diana, se apaixonou ainda mais por ela, que começou a estender as mãos para todos de forma muito amistosa e generosa, incluindo como beneficiários de suas boas ações desde paciente com HIV a outros excluídos que a sociedade britânica tentava esconder e esquecer. Ela levou seus filhos para a Disney World e até para o McDonald’s, e após o divorcio, em 1992, quando o Príncipe Charles começou a se relacionar com a Duquesa Camilla, Diana também encontrou um novo amor. 

Rainha-Mãe

Charles era muito próximo de sua avó, Elizabeth. Assim, desde muito novo, teve nela uma grande aliada. A Rainha-mãe adorava seu neto mais velho, e tomou-o sob sua proteção. Por conta disso, ela sempre saiu em defesa de Charles em qualquer ocasião, estando ele certo ou não. Isso também aconteceu na relação entre ele e Diana. 

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Por sua vez, o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, era muito próximo de Diana. A convivência deles foi por anos descrita pela mídia como desagradável, no entanto, recentemente, foram divulgadas correspondências que provam o contrário. Em uma delas, Philip teria escrito que sempre que fosse chamado, faria de tudo o que estivesse em seu alcance para ajudar Diana e Charles. Assim como Diana, Philip era um agregado da família, então, sua simpatia por Diana é bastante compreensível. 

Em 2017, Colin Burgess, um ex-escudeiro da Rainha mãe, disse em entrevista ao Daily Mail, que nunca mais ouviu falar no nome de Diana após seu divórcio com Charles. Ninguém no palácio ousava citar a ex-princesa na frente de Elizabeth, mesmo após sua morte. Colin revelou que o divórcio do casal dividiu a equipe real, e a situação no palácio só ficava mais estranha com o decorrer do tempo. 

Traição e divórcio

Em 1992, quando o público soube do caso do príncipe Charles com a Duquesa Camilla, ele acabou admitindo publicamente a traição, em um documentário para a televisão. A Rainha-mãe não ficou surpresa, Colin conta, inclusive, que havia um singelo sorriso no rosto de Elizabeth quando a notícia veio à tona. Ela não havia ficado feliz com a entrevista e com o documentário de Charles, mas também não teria tido nenhum tipo de chateação quanto à traição. 

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Claro que, por ser muito próxima do neto, ela já sabia o que acontecia na vida mais pessoal dele. Aliás, todos na casa real sabiam que Charles e Camilla estavam tendo um caso, mas ninguém tinha coragem de confirmar nada a Diana. Os cortesãos, os oficiais, os chefs e guarda-costas, todos estavam envolvidos. Todos sabiam e Diana suspeitava, mas a resposta que recebia, sempre que fazia alguma pergunta a respeito, era que a ideia de traição era absurda. Alguns ainda diziam que, com essas inseguranças, Diana estava se portando como uma garota boba e enciumada. 

 

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