História

Vida e morte da princesa Diana

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A morte da princesa Diana continua intrigando àqueles que se interessam pelo caso, mesmo após muitos anos do acidente de carro que culminou no fim da vida da princesa. As investigações foram encerradas tempos após o acidente e chegaram a ser reabertas para a apuração das teorias que surgiam com o passar dos anos.

Mesmo com novas investigações, nada pôde ser concluído a respeito das suposições de que o acidente que matou Diana tenha sido provocado propositalmente. Mas, a própria princesa chegou a escrever, através de uma carta, que acreditava que poderia ser morta pelo marido, o príncipe Charles.

Ainda hoje, diversas teorias ressurgem e as dúvidas pairam no ar. Teria sido assassinato? As suposições levantadas têm fundamento ou o acidente aconteceu de forma natural? Esses questionamentos serão respondidos a seguir, mas antes disso, entenda quem foi Diana e porque sua morte levanta tantas dúvidas.

Quem foi a princesa Diana?

A princesa Diana foi e continua sendo uma das mulheres mais influentes da história real britânica. Nascida em 1961, Diana fazia parte de uma família da aristocracia do Reino Unido e tinha descendência da linhagem de dois reis da dinastia Stuart, Carlos II e Jaime II.

Apesar da condição de vida privilegiada, estudos da vida da princesa indicam que ela não teve uma infância muito feliz. A família de Diana enfrentou muitos problemas, como brigas e conflitos constantes entre os pais, que levaram o casamento ao fim. A guarda de Diana e seus quatro irmãos foi disputada na justiça, que deu o parecer favorável ao pai.

Diana era apaixonada por balé e, inclusive, chegou a dar aulas para pessoas interessadas em praticá-lo. Em 1975, recebeu o título de Lady, depois que seu pai foi transformado no conde Spencer.

 

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Getty Images

Ao finalizar os estudos, a Lady Diana procurou viver por conta própria. Além de dar aulas de balé, a moça trabalhou como faxineira e se tornou professora infantil. No final da década de 70, aos 16 anos, Diana conheceu o príncipe Charles. Na época, Charles namorava a irmã de Diana, Sarah.

Em 1980, Diana e Charles se aproximaram e logo o laço de amizade se transformou em um romance. Já em fevereiro de 1981, ela foi pedida em casamento pelo príncipe e, no mesmo mês, um anúncio oficial foi feito pelo Palácio de Buckingham.

O casamento da princesa

A cerimônia que transformou Lady Di em princesa foi um evento de repercussão internacional. Milhares de pessoas foram às ruas de Londres para tentar acompanhar o matrimônio, que ocorreu no dia 29 de julho de 1981.

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Juntos, Diana e Charles tiveram dois filhos, William e Harry. No entanto, a relação entre o casal não era das melhores, e já em 1985 surgiram os primeiros rumores de problemas entre eles. No final de 1992, foi anunciado o processo de divórcio, concluído em agosto de 1996.

Por conta do divórcio, chegaram a um acordo de que Diana receberia uma quantia de 17 milhões de libras esterlinas, além de receber anualmente mais 400 mil libras. Ela, que ficou conhecida como “a princesa do povo”, se empenhava fortemente na realização de trabalhos filantrópicos.

Pouco tempo depois de se divorciar do príncipe Charles, Diana iniciou um relacionamento com Dodi Al-Fayed, um empresário egípcio. Especulações apontam que ela estava grávida e que a família real não admitia que a mãe de William e Harry tivesse um filho muçulmano.

O acidente

Em 30 de agosto de 1997, Diana jantou com seu namorado em um Hotel Ritz, em Paris. Após o jantar, o carro em que ela estava, juntamente com Al-Fayed, um guarda-costas e o motorista, começou a ser perseguido por paparazzi pelas ruas de Paris.

Era pouco mais de meia-noite quando o veículo entrou no túnel Ponte d’Alma a 90 quilômetros por hora, logo depois bateu na traseira de um Uno Branco e colidiu com uma pilastra. Um médico que passava pelo local foi o primeiro a prestar socorros.

Veres

O namorado da princesa e o motorista estavam praticamente mortos, enquanto o guarda-costas, Trevor Rees-Jones, e Diana estavam inconscientes, mas ainda com vida. Os dois foram levados ao hospital, mas Diana não resistiu e faleceu por volta das 4h da manhã. Trevor foi o único sobrevivente.

Teorias sobre a morte

Depois de confirmado o falecimento, a equipe do hospital rapidamente organizou o processo de embalsamento do corpo de Lady Di. Muitos acreditam que o procedimento foi feito às pressas para impedir a realização de exames que poderiam atestar a gravidez da princesa.

Trevor, por sua vez, passou por diversos interrogatórios. O sobrevivente sempre afirmou não se lembrar de nada do que ocorreu antes ou depois do acidente.

Algumas testemunhas relataram ter visto um flash de luz momentos antes da colisão dos veículos. Esses clarões de luz podem ser usados para cegar o motorista por alguns segundos, o que justificaria a colisão no Uno dentro do túnel.

Outra teoria que supõe o assassinato de Lady Di parte de uma carta escrita à mão, por ela, dois anos antes da tragédia. A carta era destinada ao mordomo. A princesa afirmava, por meio da escrita, ter receio de que Charles pudesse matá-la em um acidente de carro. “[…] meu marido está planejando ‘um acidente’ no meu carro, falha nos freios e ferimentos graves na cabeça”, dizia a carta.

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Wikimedia Commons

Uma teoria da conspiração supõe que o Uno Branco, parado dentro do túnel, pertencia a um paparazzo que teria sido pago para matar Lady Di. No ano 2000, esse mesmo fotógrafo foi encontrado morto em um carro carbonizado. O caso foi considerado como suicídio, mas no crânio do homem havia um buraco e, no local em que o carro carbonizado foi encontrado, não havia nenhuma espécie de arma.

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