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Qual foi a reação dos soviéticos quando souberam que os EUA mandaram o homem à lua primeiro?

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Com o 50° aniversário do pouso do homem à Lua todo mundo voltou a falar sobre o momento histórico. Trazendo de volta algumas polêmicas a respeito. Uma das principais é a teoria da conspiração que diz que o tal pouso histórico do homem na lua não passa de uma farsa. Se foi uma farsa ou não, muita gente ainda acredita nisso. No Brasil mesmo, uma pesquisa revelou que 1 a cada 4 brasileiros acreditam que o pouso na lua foi mentira.

Mas além disso, você já ouviu falar sobre a corrida da Lua travada entre os Estados Unidos e a União Soviética? Parece que muita gente também acha que isso é uma farsa. E que os soviéticos nunca tentaram chegara até a lua primeiro. Mas será mesmo?  Ou será que os soviéticos apenas tentaram encobrir o seu fracasso com o programa de pouso lunar?

A reação deles quando os Estados Unidos mandam o homem à lua primeiro foi de negar qualquer competição entre as nações. Mas essa mentira foi de desvendada em 1989. Quando um grupo de engenheiros aeroespaciais americanos viajou para Moscou e confirmaram o fracasso da nave de pouso lunar dos soviéticos.

Corrida lunar

Em 1960, o então presidente americano, John F. Kennedy, deu início à corrida lunar, anunciando que os Estados Unidos colocariam um homem na lua até o final da década. Depois do anúncio, o plano da NASA, de chegar à Lua antes da União Soviética, era de conhecimento geral. Já o seu suposto “adversário”, nunca chegou a admitir oficialmente que estava trabalhando em um programa do tipo.

Os Estados Unidos finalmente chegaram à lua em 20 de julho de 1969. E os soviéticos continuaram com o seu programa de pouso lunar no início dos anos de 1970. Detalhe, nessa época, eles ainda negavam publicamente a sua existência.

E se parar para pensar, isso faz muito sentido. No começo “o sigilo era necessário para que ninguém nos alcançasse” escreveu o jornalista, Yaroslav Golovanov, em um jornal soviético. E depois que os americanos foram à lua, “tivemos que manter sigilo para que ninguém soubesse que havíamos sido ultrapassados”.

Eles ainda disseram que o país estava mais interessado em criar satélites e enviar sondas robóticas para a Lua. E não necessariamente enviar missões tripuladas, que poderiam arriscar a vida dos seus astronautas.

Para os americanos, essas declarações nunca foram verídicas. O engenheiro espacial da NASA, James Oberg, chegou a escrever vários livros sobres os programas espaciais dos dois países. Em 1979, ele escreveu um artigo para a revista Reason. Nele, ele dizia que “muitos dos mesmos elementos que caracterizaram os preparativos para os desembarques da Apollo na lua também apareceram no programa soviético”.

Vitória dos Estados Unidos

Quando de fato a Apollo 11 pousou na lua, em 1969, Oberg disse que os soviéticos “lentamente perceberam que haviam acordado o gigante adormecido. E que eles tinham deixado o governo dos EUA insano o suficiente para gastar quantias absolutamente loucas para fazer isso”.

No entanto, eles continuaram com o seu programa de pouso lunar no começo dos anos 1970. Até porque eles não sabiam se os americanos continuariam explorando a lua. “Se os americanos tivessem um revés e desistissem ou apenas se cansassem e parassem, então [os soviéticos] poderiam se mudar e superar o voo lunar americano”, disse ele. “Mas, em 1972, eles perceberam que simplesmente não podiam construir os foguetes ou uma espaçonave de confiança o suficiente para fazer isso”.

E eles mantiveram o fato de que estavam construindo uma nave de pouso lunar, destinada à lua, em segredo até 1989. E teriam continuado assim se não fosse pelos engenheiros espaciais americanos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Eles descobriram isso meio que acidentalmente em uma visita ao laboratório de engenharia de Moscou.

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