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7 coisas bizarras que o FBI já investigou

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O FBI é uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto como um serviço de inteligência. Essa unidade de polícia tem jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. Todo mundo já viu os agentes do FBI resolvendo crimes grandes nos filmes, e sempre prendendo os criminosos mais perigosos.

A entidade surgiu como Bureau of Investigation (BOI), e o FBI surgiu em 1908. E com um escopo tão grande, não é de se admirar que o FBI tenha que lidar com várias coisas que não são da sua alçada. Mostramos aqui alguns desses casos peculiares.

1 – Majestic 12

Na década de 1980, um memorando circulava em círculos de ufologias que, supostamente, era um documento do governo vazado. Ele falava sobre uma organização conhecida como Majestic 12, ou MJ-12, que era formada por funcionários do governo, líderes militares e cientistas. O objetivo era a investigação secreta e a recuperação de aeronaves alienígenas.

O documento se tornou conhecido pelo público nos anos 1980, mas ele é datado de 1952. E nele, tinha uma correspondência confidencial entre o Presidente Eisenhower e a CIA. As investigações foram conduzidas pelo FBI e pelo Escritório de Investigações Especiais da Força Aérea (AFOSI). E ambos concluíram que os documentos eram falsos.

2 – A Canção Vulgar

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Em 1955, o músico Richard Berry compôs o clássico do rock “Louie Louie”. Mas foi em 1963 que a versão, feita por The Kingsmen, realmente fez sucesso. O vocalista da banda, Jack Ely, cantava de um jeito meio arrastado e que deixava algumas palavras quase inteligíveis. Por esse motivo, as pessoas começaram a acreditar que a letra era obscena. E isso foi tão difundido, que o FBI começou a investigar.

Cartas de pais preocupados eram enviadas ao governo para avisá-los de que uma música estava corrompendo a juventude dos EUA. Alguns delas tinham trechos das letras, mas elas diferentes, já que as pessoas não conseguiam realmente ouvir as palavras. O FBI passou dois anos investigando essa questão, que resultou em um arquivo de mais de cem páginas. A conclusão da investigação foi a de que a letra era indecifrável de qualquer velocidade que se ouvisse.

3 – Pé Grande

Geralmente, o que o FBI investiga são crimes mas, às vezes, eles abrem exceções para uma pesquisa ou investigação científica. E foi isso que aconteceu na década de 1970, quando o FBI foi examinar as alegações de um criptozoologista, que dizia ter evidências físicas do Pé Grande.

Na década de 1960, Peter Bryne começou a trabalhar no Centro de Informações e Exposição do Pé Grande e, uma década depois, ele tinha algumas amostras de cabelo e pele que acreditava pertencerem ao monstro. E como não existiam muitos lugares para fazer testes, Bryne começou a escrever para o FBI.

Em 1976, Jay Cochran, diretor assistente da divisão de serviços técnicos e científicos, concordou em ir examinar as evidências. Depois de analisarem, o FBI concluiu que se tratava de uma família de cervos.

4 – Escritor espião

Ernest Hemingway teve um fim de vida difícil por problemas de saúde, preocupações e depressão. Coisas que o levaram ao suicídio, em 1961. Além disso, o escritor tinha convicção de que estava sendo espionado pelo FBI. Ele dizia, para todos aqueles que estavam perto dele, que seus telefones estavam grampeados, sua correspondência estava sendo interceptada e que agentes estavam seguindo seus passos.

Na década de 1980, foi revelado que o FBI tinha um arquivo sobre o escritor com mais de 120 páginas. O interesse por Hemingway se estendia desde a Segunda Guerra Mundial e aumentou nas décadas seguintes por causa das viagens de Hemingway à Cuba.

5 – Oficial da marinha

Na Segunda Guerra Mundial, o FBI começou uma investigação sobre Inga Arvad. Ela era uma jornalista dinamarquesa e ex-rainha da beleza que se mudou para os EUA, para trabalhar no Washington Times Herald. Antes da guerra começar, ela entrevistou Hitler e ele falou que ela era um exemplo perfeito de beleza nórdica.

E por essa ligação passada, o FBI ficou com medo de que Avard fosse uma espiã. Na época, eles descobriram que ela tinha um caso com um jovem de cabelos desgrenhados conhecido como Jack. Mais tarde, eles descobriram que ele era, na verdade, John F. Kennedy, aos 24 anos.

6 – Mensagem misteriosa

Desde 2011, o FBI lançou um apelo ao público para pedir ajuda na decifração de duas mensagens que confundiram seus especialistas em criptografia por dua décadas. No dia 30 de junho de 1999, o corpo de Ricky McCormick, de 41 anos, foi achado em um milharal. Ele estava em decomposição e as impressões digitais foram usadas para identificar o corpo. E junto com os restos, foram encontradas duas notas com letras e números aleatórios, símbolos que, às vezes, eram separados por parênteses.

Para tentar decifrar o código, o FBI colocou a Unidade de Criptanálise e Registros de Extorsão (CRRU) e depois pediu ajuda à Associação Americana de Criptogramas. Mas nenhuma das duas conseguiram decifrar. E por isso, estão ainda à procura de ajuda do público geral.

7 – Outro mundo

Na década de 1950, o FBI quis investigar a percepção extra-sensorial (ESP). Se tivesse algum mérito nisso, isso seria extremamente valioso para aplicação da lei contra-inteligência. E como as recompensas eram tentadoras, eles não podiam se dar ao luxo de não investigar.

A principal investigação era sobre um homem, chamado William Foos, que tinha bastante notoriedade por suas supostas habilidades de percepção extra-sensorial. Ele dizia ser capaz de fazer as pessoas, que ficaram cegas, enxergarem. Em 1957, o FBI entrou em contato com Foos. O homem tentou demonstrar suas habilidades, mas ninguém acreditou. O FBI silenciosamente interrompeu a investigação sobre Foos.

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