Os vampiros são retratados com exaustão na cultura popular de dezenas de paÃses. Esse ser se alimenta sangue de criaturas vivas, de acordo com sua mitologia. Em contos folclóricos, filmes e séries os vampiros mostram uma sedenta fome por sangue e fazem inúmeras vÃtimas durante seus ataques.
Embora as entidades vampÃricas fossem gravadas na maioria das culturas, o termo vampiro não foi popularizado até o inÃcio do século 18. Alguns seres sobrenaturais como o chupacabra foram associados aos vampiros em algumas culturas. A lenda dos vampiros surgiu devido a ignorância do processo de decomposição do corpo após a morte e como as pessoas em sociedades pré-industriais tentaram explicar esses fenômenos. Uma condição chamada porfÃria também foi associado com lendas do vampirismo.
O vampiro da cultura pop nasceu em 1819 com a publicação de “The Vampyre” por John Polidori. No conto era relatado a história a história do vampiro mais influente do inÃcio do século 19. No entanto, foi Bram Stoker em 1897 com seu romance “Drácula” que criou a lenda do vampiro moderno.
É difÃcil fazer uma descrição única e definitiva do vampiro, embora existam vários elementos comuns nas lendas europeias. Os vampiros eram geralmente relatados como seres que tinham uma aparência inchada e avermelhada, muitas vezes atribuÃda à recente ingestão de sangue.
Falando em sangue, se os vampiros existissem, quanto sangue eles precisariam para sobreviver todos os dias? Nós, seres humanos, precisamos de aproximadamente 2000-2500 calorias por dia. O sangue humano (cada litro), de acordo com a revista Focus, tem 700 calorias.
Para satisfazer um vampiro diariamente, seria necessário entre 3 e 3,5 litros de sangue. Um ser humano que pesa por volta de 70 quilos, tem 5 litros de sangue no seu organismo. Se o vampiro não for muito guloso, a vÃtima pode até sobreviver. Entretanto, uma hemorragia grave com morte quase certa, acontece quando o nosso corpo perde mais de 40% do sangue. Assim, um vampiro teria que matar 365 (ou 366) pessoas todos os anos.
Origens
A lenda dos vampiros surgiu de pessoas de sociedades pré-industriais que tentavam explicar o processo de morte e decomposição. As pessoas suspeitavam de vampirismo quando um cadáver não parecia como um “cadáver normal” quando desenterrados. No entanto, as taxas de decomposição variam com a temperatura e a composição do solo, e muitos dos sinais são pouco conhecidos.
Isto levou a caçadores de vampiros concluirem erroneamente que um corpo morto que não tinha se decomposto completamente, estaria vivo. Os cadáveres incham por causa de gases da decomposição. Isso faz com que aumente a pressão no corpo e o sangue escorra do nariz e da boca. Esse fenômeno faz com que o corpo pareça mais “gordo” e “bem alimentado”.
Após a morte, a pele e gengivas perdem fluidos e se contraem, expondo as raÃzes dos cabelos, unhas e dentes, mesmo os dentes que foram escondidos na mandÃbula. Isso pode produzir a ilusão de que os cabelos, unhas e dentes cresceram durante a morte.
Em 1985 bioquÃmico David Dolphin propôs uma ligação entre uma rara doença chamada porfiria e o folclore vampÃrico. Notando que a condição é tratada por administração intravenosa de heme, ele sugeriu que o consumo de grandes quantidades de sangue podem resultar em heme. Assim, os vampiros eram apenas pessoas que sofriam de porfiria que tentavam aliviar seus sintomas.
Fonte: Focus
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