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Quem é o dono das Casas Bahia?

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Uma música já dizia que a felicidade é um crediário nas Casas Bahia. A música, de 1995, não estava errada. E mais velha do que a música é a presença dessa loja na vida dos brasileiros. As Casas Bahia já tem mais de 60 anos de atuação no mercado nacional comercializando eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades domésticas. Hoje em dia, as Casas Bahia têm 50 mil funcionários e operam com mais de 750 lojas distribuídas em 20 estados.

Mas, na maioria das vezes, não sabemos quem está por trás de grandes empresas, que fazem parte do nosso dia a dia. Os donos de empresas, geralmente, são grandes exemplos de esforço, persistência e autodesenvolvimento. Samuel Klein, que é o fundador das Casas Bahia, teve que ultrapassar várias fronteiras. Inclusive, sendo uma delas a do holocausto, que acontecia em seu país de origem, a Polônia.

Origem

Ele é um polonês, naturalizado brasileiro, que deixou a Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Klein foi o primeiro para Bolívia, mas depois de um ano, ele chegou no Brasil. O polonês ficou um pouco no Rio de Janeiro. Posteriormente, ele se instalou em São Caetano do Sul, no ABC Paulista.

Nascido em 1923, em Lublin, ele é o terceiro de nove irmãos. Quando ele tinha 19 anos, foi preso com seu pai pelos nazistas e enviado para o campo de concentração, em Maidanek, na Polônia.
No campo de trabalho forçado, ele conseguiu sobreviver graças à sua habilidade como carpinteiro. Em 1944, Klein conseguiu fugir em uma transferência de presos. Posteriormente, ele então foi para Munique, para buscar seu pai.

Ele chegou no Brasil, em 1952, junto com sua mulher, Ana, e o filho, Michael. Já no ABC Paulista, Klein ia, de porta em porta, oferecendo seus produtos para as pessoas. Aquelas que os queriam mas por algum motivo não conseguiam pagar ele oferecia formas facilitadas de pagamento. Uma delas era o famoso crediário.

Lojas

Passados cinco anos, em 1957, ele abriu sua primeira loja no centro de São Caetano. O nome da loja foi Casas Bahia, como forma de homenagem à seus clientes que eram na maioria composta por retirantes nordestinos que também estavam tentando uma vida melhor na cidade paulista.

Com o tempo, a loja ampliou a sua cartela de produtos. Ela era bem frequentada porque as pessoas conseguiam pagar à prestação. Além disso, elas sempre voltavam para comprar mais. Em 1964, as lojas começaram a vender eletrodomésticos. E em 1970, o mascote Baianinho foi criado e o slogan “dedicação total a você” também.

Ao completar 80 anos, Klein escreveu sua autobiografia que se chamava “Samuel Klein e as Casas Bahia, uma trajetória de sucesso”. No dia 20 de novembro de 2014, o empresário faleceu, aos 91 anos. Como legado, ele deixou a maior rede varejista do segmento no Brasil.

Comando

Em 2009, o Grupo Pão de Açúcar anunciou que tinha fechado um acordo de fusão com as Casas Bahia. O comunicado dizia que o contrato visava integração dos seus negócios no setor de varejo. Igualmente, com o comércio eletrônico.

Dez anos depois, a família Klein retomou o controle da companhia. O empresário Michael Klein, ao lado de fundos de investimento, adquiriu a participação da rede de varejo GPA, na Via Varejo, dona das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com.br.

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