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”Sangue Dourado” é o tipo sanguíneo mais raro de todo o mundo

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Quando você ouve sangue dourado, pode achar que quem o tem, pode ser mais elegante. Mas a verdade é que as pessoas que têm esse tipo de sangue possuem mais riscos que a maior parte da população. Quem tem esse tipo sanguíneo tem na verdade o RH nulo, o que os torna portadores do sangue mais raro do mundo.

O sangue é formado por glóbulos vermelhos que são cobertos de proteínas chamadas de antígenos. O sangue tipo A tem antígenos A, o sangue B tem antígenos B, o sangue AB tem antígenos de ambos e o tipo O, nenhum dos dois.

Os glóbulos vermelhos tem outro tipo de antígeno que é chamado RhD, e faz parte de uma família composta de 61 antígenos tipo Rh. E quando o sangue tem RhD, ele é positivo, e quando não tem, é negativo. E daí a necessidade de ver o + ou – nos tipos sanguíneos.

E na hora da transfusão de sangue, o tipo é vital, porque se uma pessoa recebe um sangue que não é compatível pode ser fatal. Os doadores universais são pessoas O- e as pessoas de sangue tipo A ou B são receptores universais porque seus glóbulos vermelhos não tem antígenos e nem RhD.

Raridade

Para que o sangue seja Rh nulo, os glóbulos vermelhos não têm nenhum tipo de antígeno Rh. Esse tipo de sangue foi visto pela primeira vez em 1961, em uma mulher da Austrália. Depois disso, apenas 43 pessoas foram identificadas com esse tipo sanguíneo.

Segundo a médica especialista em hematologia, Natalia Villarroya, as pessoas que têm esse tipo sanguíneo herdaram de seus pais. “Pai e mãe devem ser portadores dessa mutação”, afirma.
Esse tipo de sangue tem suas vantagens e desvantagens, depende do ponto de vista. Ele pode ser doado para qualquer pessoa podendo salvar várias vidas, mas ele é super difícil de se conseguir. “É por isso que recebeu o apelido de sangue dourado”, explica o médico Thierry Peyrad, diretor do Laboratório Nacional de Referência em Imunohematologia de Paris.

Problemas

E os problemas para quem tem esse tipo de sangue, segundo o Centro de Informação de Doenças Raras dos Estados Unidos, podem ser alguns como morrer com uma anemia leve. Além disso, se essas pessoas chegarem a precisar de uma transfusão de sangue só podem receber o mesmo tipo sanguíneo, o que é uma raridade.

E além de ser uma raridade, o transporte desse sangue também é difícil, já que as pessoas que têm sangue dourado moram em países diferentes como Colômbia, Brasil, Japão, Irlanda e Estados Unidos. Então, esses pacientes apresentam o hábito de tirar sangue para guardar como uma reserva no caso de precisarem doar ou para si próprios.

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