O nosso corpo é composto por partes que não conhecemos ou não sabemos sua real função. As amígdalas entram nessa lista. A cirurgia de remoção dessa parte é uma das mais realizadas no mundo, mas muitas pessoas não sabem o porquê ou quais consequências terão que enfrentar ao passar por isso. Você sabe qual a função das amígdalas? Elas nos ajudam a criar anticorpos que combatem bactérias e são grandes aliadas do nosso sistema imunológico.
A amígdala fica localizada entre a boca, nariz e garganta e isso a permite processar todas as bactérias que invadem o nosso corpo através do ar ou de alimentos. Sua função principal é desenvolver anticorpos para combater bactérias específicas, dando tempo de o corpo criar os anticorpos adequados mais rapidamente caso sejam atacados novamente.
Riscos de fazer a cirurgia
Se você já teve essa parte do corpo retirada, temos uma notícia não muito boa. Muitos médicos acreditam que a ausência delas não afeta de forma significativa a saúde de um adulto. No entanto, outros optam por aliviar as crianças da persistente dor de garganta e infecções de ouvido que são causados pela inflamação dessa área. Um estudo publicado na JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery sugere que a prática difundida possa acarretar em doenças no futuro.
A equipe de pesquisas que foi comandada pelo Dr. Sean Byars na Universidade de Melbourne examinou alguns registros médicos de pessoas que tiveram a saúde acompanhada dos 10 até os 30 anos. Após fazer uma comparação de indivíduos que tiveram suas amígdalas removidas antes dos 9 anos, o Dr. e seus colegas descobriram que aqueles que foram submetidos a isso tinha três vezes mais chances de sofrer com doenças alérgicas ou infecciosas. Essas incluem gripes, asmas e pneumonia. A realização da cirurgia pode ainda causar doença pulmonar.
Esta foi a primeira investigação que avalia o impacto de longo prazo da amigdalectomia em várias doenças. Os autores observaram que o grande número de pacientes usados nesse estudo confere com o peso significativo a longo tempo. O Dr. e sua equipe propõem que os procedimentos cirúrgicos devem ser evitados quando houver outras formas de tratar. Os médicos devem tentar impedir o processo ou adiar o máximo que puderem, assim permitindo que o sistema imunológico da criança se desenvolva melhor.
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