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Sterna Inca: a ave com bigode

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A Sterna inca, de nome científico Larosterna inca, é uma espécie de ave que chama a atenção por uma característica peculiar: ela possui duas penas no rosto que se assemelham a bigodes. A característica está presente tanto nos machos quanto nas fêmeas.

Comum da América do Sul, a Sterna inca também é conhecida como zarcillo ou gaviotinha-monja. Elas são caracterizadas pela cor cinza escuro e por algumas plumas brancas pelo corpo (a coloração é semelhante à de um pombo comum).

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Além disso, os bicos possuem cores alaranjadas. A ave, que sobrevive em territórios marinhos, mede cerca de 40 centímetros e é encontrada com facilidade em regiões costeiras do Peru e do Chile. Essa é a única espécie do gênero Larosterna.

Uma característica dessas aves é que elas voam com agilidade sobre os mares que cercam as costas, caçando pequenos peixes que ficam na superfície. Elas também se alimentam de crustáceos e restos de alimentos de leões-marinhos e outros animais. A Sterna inca faz ninho em rochas, falésias e montanhas próximas ao mar. A ave não possui predador direto.

A ave “bigodinho”

O bigodinho, também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (em Minas Gerais), careta, gola-careta, caretinha ou bigodeiro (no Ceará), é uma espécie encontrada em praticamente todo o Brasil, com exceção do Rio Grande Do Sul, Acre e Rondônia. Também é visto em outros países como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Ele recebe esse nome por, assim como a Sterna inca, possuir um tipo de bigode na face. No entanto, o bigode dessa espécie não é “feito” por plumas, mas sim pelo formato que a coloração branca adquire na ave em meio à característica cor escura. 

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É comum que se encontre bigodinhos (cujo nome científico é Sporophila Lineola) em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. Seu habitat são campos abertos, campos cultivados e capoeiras. A ave mede entre 10 e 11 centímetros de comprimento e pesa entre 7,5 e 12 gramas.

Uma característica importante a respeito dessa espécie de ave é que apenas os machos possuem as áreas brancas na cabeça, ou seja, os “bigodes”. O bico dos machos adultos são pequenos e pretos. As fêmeas, por sua vez, são pardas e com bico amarelado. Os filhotes são da mesma coloração que as fêmeas. 

Outro ponto característico dos machos é que eles se destacam pela cantoria intensa no período de reprodução, o que representa uma artimanha para agradar às fêmeas. Elas costumam apresentar um canto mais discreto.

Como o canto do bigodinho é muito apreciado, esta pequena ave foi caçada e retirada da natureza de forma significativa (e ilegal). Isso fez seus números reduzirem na natureza. Por esse motivo, a criação do bigodinho no Brasil só pode ser feita com a devida autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

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