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Tecnologia da NASA produz comida do ar e pode alimentar bilhões de pessoas

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A NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) foi fundada no ano de 1958. Cerca de três anos depois, em 1961, foi criado o centro espacial norte americano Johnson Space Center. A Nasa funciona como núcleo de pesquisa, realização e comando de voos tripulados. Ela também abriga o MCC (Centro de Controle das Missões), cuja função principal é gerenciar todas as atividades que acontecem na Estação Espacial Internacional e todas as missões espaciais que são demandadas.

E existem ideias da NASA que pessoas pegam como inspiração para seus produtos. Em nosso ambiente, temos uma grande quantidade de CO2. Então, é de se pensar: por que não nos livramos um pouco desse gás de efeito estufa e produzimos alimento? Essa ideia conseguiria alimentar várias pessoas que hoje não têm o que comer ou que então vivem em áreas que não são propícias para a agricultura.

Essa foi a ideia de uma startup de tecnologia finlandesa, a Solar Foods. Ela planeja disponibilizar no mercado, ainda em 2021, uma nova proteína em pó chamada Solein. Na composição, está 50% de proteína, entre 5 e 10% de gordura e 20 e 25% de carboidrato. O produto se parece e tem um gosto de farinha úmida e pode ser que se torne um ingrediente na produção de alimentos.

Ela foi baseada em um conceito da NASA que, provavelmente, aparecerá primeiro em shakes de proteína e iogurtes. É usada uma tecnologia de captura de carbono para extrair o CO2. Depois disso, o elemento é combinado com água, nutrientes e vitaminas.

Processo

Para fazer isso, se utiliza energia solar, que é totalmente renovável, oriunda de uma empresa parceira, a Fortum. Tal etapa é essencial para que aconteça a fermentação natural. Esse processo é parecido ao da produção de fermento e de bactérias ácido-láticas. Justamente por causa de seu método de produção, a proteína não tem as limitações que são próprias da agricultura. Como por exemplo, depender de um clima favorável ou de um solo fértil.

A Solar Foods está trabalhando com a Agência Espacial Europeia para desenvolver comidas para serem consumidas e produzidas no espaço. Além disso, a empresa está vendo a potencialidade de produção em áreas onde o clima e o terreno impossibilitam a agricultura convencional.

Também é bom se lembrar dos hambúrgueres sem carne que são produzidos a partir de proteína de soja ou ervilha. E por causa da composição desse produto, a Solar Foods poderia se tornar fornecedora para produção de alimentos vegetarianos ou veganos.

Consumo

Uma das principais causas da mudança climática, poluição, destruição de habitats e doenças causadas pela resistência e antibióticos é a produção de carne. E por isso, a produção de proteínas a partir de fontes renováveis, como CO2 e luz solar por exemplo, oferece uma solução de longo prazo para as duas questões. Elas constituem a necessidade nutricional e a redução dos danos causados ao planeta.

O lançamento comercial da Solein está previsto para 2021. O projeto foi iniciado pela Solar Foods, no começo de 2018. Ainda neste ano, a empresa começou o processo de aprovação da certificação de segurança, como Novel Food. Quando eles forem lançar realmente, a empresa pretende já estar produzindo dois milhões de refeições por ano. E em 2050, a Solar Foods espera já fornecer alimento para nove bilhões de pessoas.

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