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Tubarões que andam são descobertos na Austrália

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Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico pertencente à superordem Selachimorpha. Sabe-se que os tubarões estão vivos no planeta Terra, há muitos anos. Aproximadamente, há 400 milhões de anos.

O animal realmente dá medo, ainda mais quando estamos falando das espécies bizarras. É pensar em tubarão para filmes de suspense, pessoas tendo partes do corpo arrancadas e praias que não são recomendáveis para mergulho virem à mente. Esse tipo de animal é temido por todos e tem mais de 300 espécies.

E os cientistas estão sempre fazendo pesquisas e descobrindo novas espécies. Em uma pesquisa que durou 12 anos, uma equipe internacional de cientistas descobriu quatro novas espécies de tubarões andantes. Essa descoberta quase duplicou o total de espécies previamente conhecido desses animais raros.

Se você pensou quando leu que um tubarão andante iria caminhar atrás de você na praia e te atacar sorrateiramente não é bem esse o caso. Essas novas espécies foram encontradas entre o norte da Austrália e da Nova Guiné. E a fisiologia delas as permitem atacar animais marinhos minúsculos.

“Com menos de um metro de comprimento, em média, os tubarões andantes não ameaçam as pessoas”,  diz a bióloga Christine Dudgeon,  da Universidade de Queensland, na Austrália.

“Mas a capacidade deles de resistir a ambientes com pouco oxigênio e caminhar nas barbatanas lhes dá uma vantagem notável sobre suas presas de pequenos crustáceos e moluscos”, continua.

Espécies

Essas espécies descobertas são do gênero Hemiscyllium. E os analisando, geneticamente, eles foram ligados a cinco tipos já existentes de tubarão.

“Nós estimamos a conexão entre as espécies com base em comparações entre o DNA mitocondrial que é transmitido através da linhagem materna. Esse DNA codifica as mitocôndrias, que são as partes das células que transformam oxigênio e nutrientes dos alimentos em energia para as células”, explicou Dudgeon.

E os resultados do DNA mostraram que as novas espécies descobertas eram consistentes com as espécies já existentes. As já conhecidas são vistas desde o período cretáceo tardio, que datam entre 66 a 100 milhões de anos.

Por causa de ser muito antigo é difícil, determinar como as espécies de tubarões surgiram. E porque elas evoluíram algumas adaptações separadas.

“Pode ser desafiador identificar as forças que impulsionam a especiação em ambientes marinhos para organismos capazes de dispersão generalizada, porque suas distribuições contemporâneas frequentemente desmentem os processos históricos responsáveis ​​pela diversificação inicial”, explicam os autores.

Mudanças

Mesmo que seja complicado de determinar, isso não impede que se especule. Os pesquisadores dizem que o Hemiscyllium pode realmente ter andado pelo local, enquanto as mudanças climáticas e atividades tectônicas aconteciam.

“Os dados sugerem que as novas espécies evoluíram depois que os tubarões se afastaram de sua população original. E se tornaram geneticamente isolados em novas áreas. E se desenvolveram em novas espécies”, ressalta Dudgeon.

“Eles podem ter se movido nadando ou andando, em suas nadadeiras. Mas também é possível que eles tenham pegado carona em recifes, que se deslocam para o oeste através do topo da Nova Guiné, cerca de 2 milhões de anos atrás”, conclui.

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