Curiosidades

Tudo o que você precisa saber sobre a Deep Web

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A Deep Web é a parte da internet não acessível diretamente por sites de busca. Nós já ensinamos aqui na Fatos Descinhecidos como acessar a web oculta. Ela foi criada com o objetivo de filtrar o material que pode ser acessado por usuários da ‘web comum’. A Deep Web ficou conhecida principalmente por ser um local onde ocorrem diversas atividades ilegais. Entretanto, elas são minoria nessa rede invisível que chega a ser 500 vezes maior que a web comum.

Na Deep Web você não tem segurança, mas tem anonimato. E esse exagero de privacidade da Deep Web pode ser usado para fins bem menos pertubadores do que pedofilia, estupro e encomenda de assassinatos. Muitos correspondentes internacionais se comunicam com suas respectivas redações por meio da Deep Web.

Países como Irã, Coreia do Norte e China costumam controlar a internet convencional, sobretudo se quem estiver navegando nela for um jornalista estrangeiro. Nesse caso, usar a Deep Web é um jeito de burlar a censura. Especialistas acreditam que a própria Primavera Árabe não teria existido sem a Deep Web.

Nem tudo é ruim na Deep Web

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O Wikileaks e o Anonymous dificilmente teriam incomodado tanta gente poderosa se não fosse pela versão underground da internet. É lá que as quebras de sigilo começam – e foi graças a esse espaço que os próprios Anonymous divulgaram a identidade de quase 200 pedófilos no final de 2011.

A disseminação de conhecimento e bens culturais na parte de baixo da web também é mais radical do que estamos acostumados. Fóruns de programação bem mais avançados que os da internet superficial, livros até então perdidos ou banidos, músicas, artigos científicos pagos na web normal, gratuitos na Deep, etc. Tudo que existe na web, existe de maneira muito mais agressiva na DW. Tanto pro bem quanto pro mau.

Não confunda com a Dark Internet

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Dark Internet é constituída de servidores de rede inalcançáveis na Internet. Falhas no deslocamento de recursos da Internet devido ao grande crescimento e retração da web são a principal causa da formação de endereços obscuros. Uma tipo de endereço obscuro são os websites da arcaica MILNET.

Essas redes governamentais são, as vezes, tão antigas quanto a ARPANET original, e não foram incorporadas à evolução da arquitetura da Internet. Diz-se, também, que crackers usam técnicas maliciosas para sequestrar roteadores particulares para desviar tráfego ou disfarçar atividades ilegais. Através do uso desses roteadores particulares, uma Internet obscura pode ser formada e usada para conduzir toda forma de delinquência na internet.

Acesso

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Não é apenas o TOR que acessa a Deep Web, mas também o I2P e o Freenet, que são os mais populares. Além deles, também se usa muito o LINUX, por sua segurança.

Outras opções menos “pop” são o Netsukuku, Freifunk, Funkfeuer, OneSwarm, GnuNet, RetroShare, Phantom, GlobaLeaks, Namecoin, OpenNIC, Dot-P2P, Guifi, AnoNet2, dn42, CJDNS, Osiris, FreedomBox, Telex, Omemo, Project Byzantium e Hyperboria, só pra citar alguns. O TOR é o mais popular por criptografar seus dados, te deixando “invisível”, mas até o Chrome ou o Firefox fazem isso.

Dados

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Segundo uma pesquisa realizada em 2001 pela Universidade da Califórnia em Berkeley, estima-se que a Deep Web possui cerca de 7.500 terabytes de informação. Em 2008, registros mostraram que a DW representava cerca de 70 a 75% de toda a internet. Ou seja, cerca de um trilhão de páginas indexadas fazem parte desse mundo. 

 

 

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