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Cientistas tentam entender composto fluorescente em escorpiƵes

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A natureza Ć© incrĆ­vel e pode surpreender quem olha para ela com atenĆ§Ć£o. Os animais sĆ£o variados e possuem caracterĆ­sticas diferenciadas. SĆ£o vĆ”rios os tipos e estilos. E com tamanha variedade, osĀ animais bioluminescentes sĆ£o os que sĆ£o vistos primeiro, e de longe, por causa do seu brilho.

Animais bioluminescentes sĆ£o aqueles que produzem luz. Dentre os vĆ”rios bichos, que possuem essa peculiaridade brilhosa, 80% deles vivem debaixo dos oceanos do mundo. Muitos que vivem na terra, porĆ©m abaixo da superfĆ­cie, tambĆ©m apresentam essa caracterĆ­stica.

EscorpiĆ£o

O escorpiĆ£o Ć© um animal invertebrado pertencente Ć  ordem Scorpiones e que se enquadra na classe dos aracnĆ­deos. A ordem deles Ć© a de artrĆ³podes aracnĆ­deos terrestres. Ela reĆŗne aproximadamente duas mil espĆ©cies de escorpiƵes. Esses animais tĆŖm por volta de 10 centĆ­metros, um corpo alongado e quelĆ­ceras com trĆŖs artĆ­culos. Os escorpiƵes, geralmente, sĆ£o animais noturnos. E durante o dia eles se escondem embaixo de troncos e de cascas de Ć”rvores.

De acordo com os registro cientĆ­ficos, os escorpiƵes existem hĆ” mais de 400 milhƵes de anos. E eles foram os primeiros artrĆ³podes que conquistaram o ambiente terrestre. Para fazer essa adaptaĆ§Ć£o, a carapaƧa de quitina que eles tem teve um papel muito importante. Ela evita que esses animais tenham uma transpiraĆ§Ć£o excessiva. Hoje, sĆ£o aproximadamente 1600 espĆ©cies e subespĆ©cies de escorpiƵes catalogadas.

Apesar da beleza, essa caracterĆ­stica tambĆ©m pode assustar muito. Ɖ sĆ³ imaginar se deparar de repente com um escorpiĆ£o brilhante, por exemplo. A maioria dos escorpiƵes brilha com uma cor azul esverdeada quando eles sĆ£o iluminados por uma luz ultravioleta. Os animais que brilham no escuro sĆ£o bastante interessantes e conseguem chamar a atenĆ§Ć£o de todos.

O motivo pelo qual eles fazem isso e como a bilouminescĆŖncia beneficia a espĆ©cie ainda nĆ£o Ć© sabido com certeza pelos cientistas. Mas eles especulam que ela age como um filtro solar, ou entĆ£o ajudam a encontrar parceiros no escuro.

Essa fluorescĆŖncia nos escorpiƵes foi descoberta hĆ” mais de 60 anos. E atĆ© o momento, somente dois compostos tinham sido identificados na casca externa, ou exoesqueleto, desses animais.

Brilho

Mas um novo estudo, publicado no Journal of Natural Products, da ACS, conseguiu identificar um novo composto fluorescente a partir de exoesqueletos de escorpiƵes. Esse composto seria responsĆ”vel para a proteĆ§Ć£o dos aracnĆ­deos contra parasitas.

Com isso, os pesquisadores resolveram estudar para ver se existiam outras molĆ©culas fluorescentes com propriedades quĆ­micas diferentes, que nĆ£o tivessem sido vistas ou entĆ£o tivessem sido perdidas em outros estudos.

Eles tiraram compostos dos exoesqueletos em decomposiĆ§Ć£o do escorpiĆ£o Liocheles australasiae. Eles fizeram isso usando condiƧƵes quĆ­micas diferentes das que tinham sido usadas em estudos anteriores.

Com isso, o composto da fluorescĆŖncia mais intensa foi purificado e foi visto em sua estrutura uma substĆ¢ncia com propriedades antifĆŗngicas a antiparasitĆ”rias.

Por conta dessa descoberta, isso sugere que a nova molƩcula encontrada pelos pesquisadores, em vƔrias espƩcies de escorpiƵes, poderia ajudar os aracnƭdeos contra as infecƧƵes parasitƔrias.

Quando ele foi comparado com os outros dois compostos que tinham sido identificados anteriormente, a nova molĆ©cula contribuiu mais fracamente para a fluorescĆŖncia do escorpiĆ£o, disseram os cientistas.

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