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Um sarcófago de chumbo foi encontrado no meio de uma obra na Espanha

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A cada dia que passa, nosso conhecimento se enriquece cada vez mais com as descobertas que são feitas por arqueólogos. Os cientistas fazem cada descoberta que nos deixa impressionados em ver como nossos antepassados viviam. E algumas dessas descobertas nos mostram algumas coisas que nós usamos hoje e que já eram usadas antigamente.

Felizmente, os arqueólogos descobrem coisas incríveis, que nos contam um pouco do nosso passado. Quando os arqueólogos começam as escavações, normalmente, eles não têm uma noção total do que podem encontrar naquela determinada região.

Eles começaram a explorar debaixo de um prédio em Granada, que fica na região de Andaluzia, no sul da Espanha e não tinham noção de que iam fazer um achado importante. Isso porque essa escavação era apenas a conclusão de uma prospecção padrão do edifício Vilamena. Tal procedimento é exigido para qualquer trabalho subterrâneo que é planejado na cidade. O objetivo é descartar a existência de vestígios históricos.

Tudo estava indo como planejado. Eles encontraram alguns restos da era cristã e dos dias de domínio muçulmano, mas nenhuma descoberta que fosse realmente relevante. Mas eles decidiram explorar um pouco mais antes de concluírem o trabalho. E foi exatamente nessa exploração que eles encontraram uma sepultura romana, coberta de arenito e lama a 2,5 metros abaixo da superfície.

Pesquisa

Segundo Ángel Rodríguez, o arqueólogo responsável pela pesquisa, no começo eles não acharam que foi uma grande descoberta. Mas depois que tiraram a placa e encontraram um sarcófago de chumbo embaixo mudaram de opinião.

O arqueólogo acredita que o sarcófago é datada do século 2 ou 3 d.C., em uma época onde os sarcófagos de chumbo não eram comuns. Eles eram caros e difíceis dese conseguir na Andaluzia porque a indústria só existia em Córdoba que ficava mais de 200 quilômetros de distância. “Córdoba é o único lugar onde fizeram sarcófagos de chumbo”, explica.

“Provavelmente pertenceu a uma família rica, mas isso não significa que vamos encontrar grandes jóias por dentro. Os itens enterrados no interior podem não ser tão valiosos, dado que os bens preciosos foram deixados para os vivos”, ressalta.

O que interessa nesses casos não são as possíveis riquezas, mas sim o fato de chumbo conservar muito bem as coisas. Então espera-se que dentro do sarcófago tenha um corpo, objetos pessoais e tecidos em um bom estado. E isso fará com que a equipe tenha muito a aprender sobre o ritual de enterro.

Sarcófago

O sarcófago foi transferido para o Museu Arqueológico e Etnólogo de Granada. E lá, ele ficará até que os pesquisadores decidam como proteger o conteúdo com a abertura. E uma equipe, composta por antropólogos físicos, restauradores e arqueólogos, estará presente para a revelação emocionante.

Quando ele for aberto, o corpo irá para o laboratório de antropologia forense da Universidade de Granada, e o sarcófago e as mercadorias dentro dele permanecerão no museu para serem estudados.

Esse sarcófago pesa entre 300 e 350 quilos e tem as mesmas dimensões de um caixão clássico. Ou seja, por volta de 1,97 metros de altura e 40 centímetros de largura. Além de ser mais largo na cabeça do que nos pés. E na primeira impressão, não há inscrição, mas Rodríguez diz que “ainda tem muito barro e areia e veremos quando o limparmos”, conclui.

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