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Usar emoji de berinjela para paquerar não pega bem, diz pesquisa

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Várias pessoas preferem enviar um famoso emoji ao invés de escrever uma mensagem. Essas figuras conseguem passar claramente algumas de nossas mensagens ou reações. Shigetaka Kurita os criou na década de 1990, no Japão. O termo emoji é, na verdade, a junção de duas palavras. São elas “foto” e “personagem” em japonês, que querem dizer “caráter de imagem”.

Essas imagens, seja no final de uma frase ou então para substituí-la por completo e não precisar de palavras, são bastante usadas nos mais variados contextos. Contudo, nem sempre um emoji pode ser a melhor coisa a se mandar, principalmente no momento da paquera.

Pelo menos foi isso que um levantamento da Adobe, feito com cinco mil estadunidenses que usam emojis, revelou. E a notícia não é boa para quem usa o emoji de berinjela (🍆)  para paquerar.

Além da berinjela, o emoji de cocô sorrindo  (💩) e o rosto bravo  (😠) são uns dos desenhos que mais tiram a atração de quem o recebe, conforme aponta o levantamento.

E claro que se existem o que mais atrapalham, existem aqueles que deixam as pessoas mais atraentes na hora do flerte. Eles são sempre os de coraçõezinhos, seja:  😘, 🥰, 😍.

Emoji

Tecnoblog

Além do que funciona ou não na paquera, o levantamento também mostrou o tamanho do poder dos emojis na comunicação. Como resultado ele mostrou que, para 73% das pessoas, quem usa emojis é mais amigável, engraçado e descolado. Para 91%, o uso deles facilita a comunicação e 32%, pertencentes a geração Z, já terminaram um relacionamento com um emoji.

Outro ponto que o levantamento revelou foram as tendências gerais do uso desses símbolos entre as pessoas dos EUA na hora da troca de mensagens. Os mais usados por eles são:

1° – 😂

2° – 👍

3° – ❤️

4° – 🤣

5° – 😥

Também foi visto que metade dos entrevistados usam os emojis com um significado diferente do que o original deles. Como por exemplo, 🤠, 🙃 e 🍒.

Mesmo com um grande uso, 40% dos entrevistados consideraram que suas identidades ainda não são refletidas nos emojis. As quatro principais categorias de inclusão que os entrevistados queriam que fossem expandidas são: idade, raça/etnia, cultura e deficiência.

Interpretação

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Embora seja mais prático para um computador enviar e receber emojis ao invés de palavras, para as pessoas isso requer um pouco mais de trabalho. De acordo com um novo estudo, a maior parte das pessoas consegue entender facilmente um emoji quando ele substitui uma palavra diretamente, como por exemplo, a figurinha de um carro ao invés da palavra “carro”. Mesmo assim, leva-se cerca de 50% mais tempo para a compreensão do ícone.

Segundo os pesquisadores, esse atraso pequeno, provavelmente, vem porque a mente humana interpreta os emojis como imagens e não como palavras. E isso precisa de uma etapa extra de processamento.

Nesse processo, primeiro o cérebro tem que reconhecer a imagem diante dos olhos. Depois disso, ele deve combinar a imagem com alguma palavra. Diferentemente, apenas ler a palavra leva a pessoa à compreensão mais cedo.

Isso pode parecer uma coisa óbvia, no entanto, poucos estudos foram feitos a respeito de se as pessoas interceptam os emojis como imagens ou como palavras, principalmente quando se usa os emojis como substitutos diretos para a escrita. Por isso, pesquisadores na Alemanha montaram um estudo de leitura on-line com 53 falantes nativos de alemão.

No experimento feito, os participantes receberam uma frase com uma palavra de cada vez na tela. Quando eles terminavam de ler, apertavam uma tecla para ativar a próxima palavra. E ao invés de ter apenas palavras, algumas frases substituíram uma palavra por um emoji.

Depois que os participantes leram as frases, perguntas foram feitas a eles para ter a certeza de que eles tinham entendido as frases por completo. Através da medição do tempo de leitura, os pesquisadores descobriram que a maioria das pessoas conseguia compreender as frases que tinham um emoji substituindo uma palavra de forma precisa. Mesmo que isso tenha levado aproximadamente 350 milissegundos a mais do que a compreensão de frases com somente palavras.

Baseando-se nessas descobertas, os pesquisadores disseram que os emojis são interpretados de uma maneira dependendo do contexto.

“Os participantes que usam emoji com mais frequência leem o emoji homófono tão lentamente quanto os outros. Isso também se apoia pelo fato de que os participantes do teste que se autoavaliam como usando emoji com frequência, leem o emoji correspondente mais rapidamente”, concluiu a linguísta Tatjana Scheffler, do Instituto de Estudos Alemães da Ruhr-Universität Bochum.

Fonte: G1, Science Alert

Imagens: Tecnoblog, iMore

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