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Já ouviu aquela frase “o amor liberta!”? Pois é… Em um presídio do Alabama, nos Estados Unidos, esse lema pode ter sido levado a sério demais. No condado de Lauderdale, a vice-diretora de uma penitenciária enfrenta a suspeita de ajudar seu affair a fugir da cadeia em que ela trabalha.
A propósito, o fugitivo era Casey Cole White, que aguarda julgamento por assassinato com a chance de receber prisão perpétua ou pena de morte. Ele e a agente do presídio desapareceram na sexta-feira (29), e ainda não se encontrou o paradeiro da dupla, a qual mantinha um suposto romance.
Fonte: LAUDERDALE COUNTY SHERIFF’S OFFICE / Divulgação
O jeito é dar uma fugidinha com você
A princípio, o xerife do condado de Lauderdale, Rick Singleton, declarou à imprensa local que a corporação está em choque com o fato que se decorreu na última semana. Isso porque Vicky White sempre recebeu as honrarias de uma funcionária exemplar dentro do presídio.
No entanto, ainda de acordo com o chefe da polícia da região, há provas o suficiente de que a vice-diretora da prisão ajudou na fuga de um de seus presidiários mais perigosos. “Sabemos que ela participou. Esta não é a Vicky White que conhecemos”, informa o xerife.
Nesse sentido, a questão que fica é se ela auxiliou por vontade própria ou se sofreu coação de Casey Cole White. Porém, pesa a favor da primeira tese o fato da agente entregar seus documentos para a aposentadoria logo no dia anterior à fuga. Ou seja, na visão dos investigadores, isso dá a entender que ela queria se desligar do trabalho o mais rápido possível para viver algo que não podia viver no momento.
Fonte: Pixabay
Ainda que paire essa incerteza quanto à ação voluntária de Vicky White, o mandado de prisão abraça os dois. Em síntese, o documento afirma que a dupla é potencialmente perigosa e pode estar armada.
Basicamente, a tática para tirar Casey Cole White do presídio começou na sexta-feira (29). Na ocasião, a agente disse aos colegas que iria levar o prisioneiro em questão para uma avaliação psicológica no tribunal do condado. Esse procedimento é comum em períodos de pré-julgamento. Todavia, as autoridades apuraram que essa análise não estava marcada dentro do órgão julgador.
Somando essa mentira com a demora da volta de Vicky e Casey ao presídio, a suspeita de cumplicidade na fuga ganhou força. Vale lembrar que o prisioneiro aguardava julgamento de um assassinato enquanto cumpria sentença por um outro crime do tipo.
Fugas de presídio históricas
Fonte: History / Reprodução
De início, trazemos o curioso caso de uma gangue que conseguiu fugir da prisão de segurança máxima da ilha de Alcatraz, nos Estados Unidos. Trata-se de Frank Morris, John Anglin e Clarence Anglin, que em 1962 alcançaram a façanha de realizar uma das fugas mais difíceis da história.
Para isso, eles elaboraram um plano de meses de construção e execução. Em resumo, o trio roubava colheres e lâminas de serra durante os almoços e usava as ferramentas para alargar os dutos de ventilação. Enquanto dois faziam o serviço, Morris tocava acordeão para disfarçar o barulho das escavações no presídio.
Além disso, a gangue confeccionou bonecos de papel machê que passavam a ideia para os guardas de que eles aproveitavam o tempo preso para artesanato. No entanto, no dia 12 de junho de 1964, a polícia notificou o desaparecimento dos três sujeitos. Inclusive, havia um quarto fugitivo nessa história, porém ele entalou bem no final do túnel construído, quando já era possível ver o sol.
Fonte: Ladbible / Reprodução
Outro caso emblemático aconteceu em 2006 na Penitenciária Estadual da Dakota do Norte. Na ocasião, Richard Lee McNair tinha em seu nome duas condenações de prisões perpétuas. Logo, resolveu construir um equipamento que lhe permitia respirar mesmo em espaços abafados.
Dessa forma, ele se enfiou em uma mala que iria viajar pelos correios até Pollock, na Lousiana. Ao chegar ao destino, ele saiu da bagagem e caminhou em direção à liberdade, até ser reencontrado pela polícia em 2007 por dirigir um veículo roubado.
Fonte: R7, Mega Curioso.
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