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Há anos a história da atuação do Grupo Bilderberg tem sido alvo da curiosidade de pesquisadores de áreas diversas. O escritor Daniel Estulin passou 14 anos investigando a influência e alcance deste grupo que parece interferir nos negócios, finanças, política, guerra e paz do mundo todo.
No livro “A Verdadeira História do Grupo Bilderberg”, Estulin conta que a primeira vez em que os homens mais poderosos do mundo se reuniram pela primeira vez foi em 1954 e, a discussão acerca das tendências e questões mundiais na época foi tão proveitosa, que o encontro passou a acontecer anualmente.
Reúnem-se no máximo 150 pessoas notórias no mundo empresarial, acadêmico, midiático e político, mas a conferência é um fórum de discussão informal, não oficial e os participantes podem usar as informações que receberem no encontro, mas não podem revelar a identidade de quem as forneceu.
A autora catalã Cristina Martín também concebeu uma obra sobre o Grupo Bilderberg, e suas impressões são condizentes com as de Estulin e da maioria dos pesquisadores, como podemos constatar no vídeo a seguir.
Os participantes são figurões do topo do Conselho de Relações Exteriores, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Comissão Trilateral, União Européia e poderosos banqueiros de centrais como do Bank of England e do Royal Bank, do Canadá. Por mais de 50 anos, nenhuma agenda de discussões do grupo tornou-se pública nem qualquer cobertura da imprensa foi permitida. Estulin conseguiu escrever o livro porque empreendeu em uma jornada de investigação que se tornou o único objetivo de sua vida. Mas mesmo assim, as informações que ele conseguiu são inconclusivas e questionáveis.
Tanta riqueza e poder reunidos e prezando por sigilo absoluto, alimenta as mais variadas teorias conspiratórias. De acordo com algumas, o Bilderberg manipula as políticas nacionais e as eleições dos países, provocam guerras e recessões e ainda ordenam assassinatos e renúncias de líderes mundiais, como teria acontecido com o presidente norte-americano John Kennedy e com a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Mas ainda que não sejam estes os fins da organização, sua verdadeira atuação dificilmente poderia ser confirmada ou refutada. Até agora.
O que já sabemos sobre o Bilderberg Group?
Atualmente o local das reuniões é informado à imprensa. No ano passado foi no Interalpen-Hotel Tyrol, nos Alpes austríacos. Eles passaram a divulgar publicamente também a lista dos participantes e as temáticas de discussão. No ano passado foram: Inteligência Artificial; Segurança Cibernética; Ameaça de Armas Químicas; Questões Econômicas; Estratégias Européias; Globalização; Grécia; Irã; Oriente Médio; OTAN; Rússia; Terrorismo; Reino Unido; EUA; Eleições Americanas. As áreas das reuniões é bloqueada completamente. Não há necessidade de segurança privada, pois os governos nacionais dos países que os recebem fornecem proteção policial plenamente. Mas o que é dito na cúpula, jamais saberemos.
Os participante são instruídos a não darem detalhes do que é discutido sobre as temáticas, nem mesmo os políticos, cujo o trabalho (em tese) é representar seus eleitores. Os relatos são feitos sem apresentarem quaisquer conclusões. Os jornalistas que tentam entrevistar os participantes nas reuniões são detidos. E dessa forma o Bilderberg sai tão silenciosa e misteriosamente como chega.
A justificativa alegada para tamanho sigilo, é permitir que os participantes falem livremente, sem interrupções e sem a necessidade de ponderar como cada dizer seria interpretado pela mídia de massa. Seriam eles, de fato, uma nova ordem mundial que já está em atuação, como sugere o vídeo abaixo?
Agora lançamos a você o desafio. Pense que líderes mundiais se reúnem em várias cimeiras para conduzir tomadas de decisões que afetam a política e a economia de vários países, mas qual seria a pretensão de uma cúpula secreta formada pelas 120 ou 150 pessoas mais poderosas do mundo?
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