Ao longo da vida, adoramos diversas bandas, grupos musicais e até mesmo cantores solos. Com o tempo, tornamo-nos fãs desses artistas e passamos a acompanhar suas carreiras. Consumimos álbuns, DVD’s, gostamos de assistir às aparições na TV e, é claro, prestigiamos um show ao vivo. É graças ao público que uma banda se mantém na ativa.
Exatamente por terem uma quantidade absurda de fãs, vários artistas fazem check-in em hotéis com diferentes nomes para terem mais privacidade. Mas além disso, vários cantores e bandas já fizeram shows e até gravaram álbuns usando pseudônimos para que não fosse reconhecidos logo de cara. Mostramos aqui alguns desses casos.
No período da ditadura militar no Brasil, o cantor teve várias das suas músicas vetadas pela censura. Chico sabia que suas músicas que estavam sendo assinadas por ele estavam sendo vetadas, por isso criou o pseudônimo de Julinho da Adelaide.
Usando esse pseudônimo ele conseguiu driblar a censura e lançar músicas icônicas. Como por exemplo, “Acorda Amor”, “Jorge Maravilha” e “Milagre Brasileiro”.
O vocalista do Queen também já fez uso de pseudônimo. Em 1972, ele gravou alguma músicas para um produtor musical usando o nome Larry Lurex.
O lendário cantor tinha o seu alter ego Ziggy , que era conhecido por todos. Mas além dele, em 1962, Bowie tocava em uma banda chamada The Konrads e usava o pseudônimo de Dave Jay.
Os pseudônimos não são usados apenas por uma pessoa ou artista. Em 1995, U2 e Brian Eno se juntaram para gravar o álbum chamado “Original Soundtracks 1”. E para essa gravação, eles usaram o nome Passengers.
Prince foi e ainda é uma lenda e influência para muitos cantores. Ele era um verdadeiro mestre na criação de alter egos. Tanto que já teve um que era um símbolo impronunciável. E em 1980, ele chegou a fazer alguns shows com o pseudônimo de Alexander Nevermind.
A icônica banda de rock é impossível passar desapercebida. Assim que eles sobem ao palco são inconfundíveis. Mas no final dos anos 1970, eles fizeram alguns shows como “Dr. Jones & The Interns”.
A banda tem um pseudônimo conhecido, The Death Ramps. Eles já até lançaram algumas músicas usando esse pseudônimo.
Muita gente pode não saber que Fábio Jr. começou fazer sucesso no país com outro nome e cantando em inglês. Ele usava o pseudônimo de Mark Davis e foi vocalista de uma banda chamada Uncle Jack que ficou muito popular em 1974 com a música “Don’t let me cry”.
Fábio Jr. lembra que nessa época ele e os companheiros de banda tinham que fingir que eram estrangeiros. “Ninguém falava uma palavra de inglês. Então, acabava o show todo mundo colocava o óculos escuros e saía ‘hi’, ‘thank you’, ‘hi’. E eu não queria, só que estava funcionando para caramba, vendia discos pra caramba e a gravadora queria que eu assumisse essa personalidade de Mark Davis na televisão, cantando… Aí, eu falei que ‘não quero, tenho o meu trabalho em português, quero cantar em português. Eu não vou aparecer na televisão se não for como Fábio’ “, disse ele em uma entrevista.
O cantor começou a gravar em português e se apresentar como Fábio Jr. em 1976.
A banda é mega famosa e claro que qualquer coisa que eles fizessem iria atrair um grande público. E uma vez eles queriam fazer um show mais íntimo em Londres. Por esse motivo, a banda de Julian Casablancas usou o pseudônimo de Venision.
Os Stones também nunca passariam desapercebidos. Mas eles já fizeram alguns shows em Paris e Londres usando o pseudônimo de The Cockroaches.