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10 coisas surpreendentes que já foram usadas como remédio

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O nosso sistema imunológico tem uma função muito importante. Ele é o responsável por, nada mais nada menos, combater e eliminar agentes estranhos que entram em nosso corpo. Ou seja, ele age como um escudo, nos protegendo de possíveis doenças e infecções. Mas isso não quer dizer que ele não precisa de ajuda. Nesse momento que entra em cena os medicamentos.

Hoje em dia, sabemos o quanto a medicina avançou, e muito disso foi na base da tentativa e do erro. O pior é que quando o erro não era evidente, ele tendia a ser repetido até que em algum momento os médicos vissem que aquele “remédio” não era eficaz, e em muitos casos, poderia fazer mais mal à saúde do que ajudar. Mostramos aqui algumas coisas que há foram usadas como remédio que vão te surpreender.

1 – Álcool

Aventuras na história

Muitas pessoas não sabem, mas o álcool causa uma dependência química pior do que a cocaína ou a heroína, tanto que a síndrome de abstinência do álcool pode ser letal.

Quem descobriu o álcool, ironicamente, foram os árabes, que eram proibidos de beber por conta da religião. De início, a bebida era usada para diluir os remédios que não passavam de infusões ou chás misturados. Até recentemente, 2001, os tônicos para as crianças, como o Biotônico, eram tão fortes quanto o vinho.

2 – Açúcar

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Foi no começo do século XV que o açúcar passou a fazer parte das receitas culinárias, quando os portugueses investiram pesado no plantio de cana nas suas colônias.

No entanto, antes dessa época o açúcar era muito caro e não era usado para adoçar as bebidas ou os alimentos. Quem fazia isso era o mel. Por isso, o uso dele como remédio está relacionado com a teoria dos humores e como ele se relacionava com os quatro elementos.

“O açúcar era utilizado somente para tratar doenças ligadas à fraqueza. Na Antiguidade, acreditava-se que a saúde dependia do equilíbrio de elementos quente, frio, úmido e seco do organismo, e o açúcar era o componente quente e energético”, explicou o historiador Ricardo Maranhão, da Universidade de Gastronomia Anhembi-Morumbi.

3 – Refrigerante

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O refrigerante foi inventado por John Pemberton, em 1886, quando ele pesquisava a cura para as dores de cabeça. Em determinado momento, ele chegou a uma fórmula escura e espessa com o extrato de cocaína.

Essa fórmula foi levada para a “Jacob’s Pharmacy”, onde ela foi misturada com água gasosa e oferecida aos clientes. Isso aconteceu pela primeira vez no dia oito de maio. O “remédio” para dor de cabeça, a princípio, era vendido apenas na farmácia onde ficavam as fontes de água carbonizada para misturar o xarope.

4 – Sangrias

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De acordo com a teoria dos humores, a saúde humana se baseava no equilíbrio de quatro substâncias: bile negra, bile amarela, fleuma e sangue. Não se sabe ao certo o que eram as outras coisas a não ser o sangue. Para solucionar o “excesso de sangue” nas pessoas, o remédio era tirá-lo do corpo.

Essa prática começou no século 5 a.C., com Hipócrates. Ele acreditava que a menstruação era um processo natural em que as mulheres purificavam seu sangue. Então, ele resolveu transferir para os homens essa possibilidade.

Na época, quanto mais grave era a doença, mais sangue era tirado da pessoa. E assim como em vários tratamentos antigos, se desse errado a culpa era da doença, não do remédio.

5 – Cocaína

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No século XIX, essa droga era usada como remédio por conta da sua função de anestésico e estimulante. Ela era usada como remédio para dor de dente e existia um “vinho de coca”.

Quem era o garoto propaganda era o papa. Além dele, Freud também era um entusiasta e chegou a escrever positivamente sobre a cocaína e até a recomendou a um amigo, Ernst von Fleischl-Marxow, para que ele tratasse seu vício em heroína.

6 – Heroína

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A heroína foi sintetizada pela primeira vez em 1874, mas só chegou ao mercado em 1897. Chamada de diacetilmorfina, ela é 150% mais potente que a morfina. Por isso, a Bayer patenteou o nome e começou a vender com uma versão menos viciante que a morfina.

Durante mais de duas décadas se acreditou nessa informação, até que o remédio foi proibido na década de 1920. Antes disso, ela era vendida como analgésico e tratamento para a tosse, porque desacelera a respiração.

7 – Radiação

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Em 1895, a radiação foi descoberta por Wilhelm Röntgen. Em 1896, os médicos começaram a fazer seus experimentos com raios X. Na época, ninguém sabia os perigos dessas ondas. Por conta disso, vários charlatões começaram a fazer remédios usando essa força misteriosa.

8 – Mercúrio

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O mercúrio não é um remédio tão velho assim. As crianças dos anos 1990 e 2000 devem se lembrar do Merthiolate e do Mercurocromo. Em temperatura ambiente, esse metal fica no estado líquido, mas mesmo assim ainda é extremamente pesado.

O mercúrio fascinava os alquimistas e era prescrito como um elixir para praticamente tudo. No século XIX, existia uma pílula com 30% de mercúrio chamada de massa azul, recomendada para prisão de ventre, tuberculose, parasitas intestinais e dores do parto.

Atualmente, as pessoas sabem do efeito letal que o acúmulo de metais pesados pode ter, mas antigamente ele era um remédio multiuso.

9 – Tabaco

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O tabaco mata até três milhões de pessoas anualmente. Por isso, ele é a substância recreativa mais letal da humanidade. Contudo, na América, de onde ele é nativo, ele já foi considerado um remédio que curava doenças de pele, indigestão, dor de cabeça, febre, fome, sede e picada de cobra, entre outras coisas.

10 – Cadáveres

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Canibalismo não é uma prática bem vista e muito menos saudável. Isso porque ela pode levar ao contágio por doenças do morto e também causar encefalite espongiforme. No entanto, mesmo condenando os canibais do Novo Mundo, os europeus também consumiam outros humanos, mas na forma de pílulas e com a desculpa de ser “remédio”.

As coisas que vinham dos mortos, como por exemplo, carne humana seca em pó, pó de múmia, gordura humana, pó de ossos e sangue fresco, eram consideradas capazes de curar os vivos. Por isso era usada como remédio.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: Aventuras na história

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