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10 momentos mais tristes em Avatar

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Transmitida originalmente entre fevereiro de 2005 e julho de 2008, Avatar: A Lenda de Aang foi responsável por marcar uma geração. Sendo espectador da Nickelodeon ou da TV Globinho, qualquer criança, que cresceu nos anos 2000, assistiu a aventura do jovem dobrador de ar e seus amigos. Essa animação dispensa apresentações. Todavia, caso você seja uma das raras exceções, que não conhecem a série, aqui vai um breve resumo. The Last Airbender se passa num mundo alternativo no qual a humanidade é dividida em nações conhecidas como Tribo da Água, Reino da Terra, Nação do Fogo e Nômades do Ar. Dentro de cada uma dessas sociedades, existem pessoas que possuem a habilidade de dobrar o respectivo elemento de sua nação. Não é uma regra e há muitos não dobradores. Porém, para manter a harmonia entre as nações e servir como intermediário entre o plano terrestre e o espiritual, existe o Avatar. O homônimo do filme de James Cameron é o único indivíduo capaz de dominar os quatro elementos, e toda vez que ele morre, reencarna em outra pessoa. Vale lembrar que existe um ciclo e cada Avatar representa uma nação diferente.

Enfim, é uma premissa sensacional. Apesar de ser uma animação e tendo acabado antes da hora, Avatar é considerada uma das melhores séries da atualidade. A adoração do público é tamanha que a Netflix chegou a anunciar uma série live-action baseada na obra. Em decorrência de uma experiência nada agradável com um filme que preferimos fingir que não existiu, possuímos algumas razões para nos preocuparmos com esse projeto. De qualquer forma, a adaptação terá um sólido material de origem para se inspirar. Avatar conta com uma mitologia fascinante, representativa e muito bem elaborada. Sem contar com todos os elementos narrativos responsáveis por absorver a atenção da audiência. Visto que é sempre bom contar com a nostalgia, selecionamos 10 dos momentos mais tristes da série.

10 – Aang sendo obrigado a entrar no Estado Avatar

A fama do Avatar precede o próprio Aang. A maioria das pessoas acredita que conhecem a dimensão do poder do mestre dos elementos, mas acabam se precipitando em suas suposições. Uma vez que o Estado Avatar é ativado, o jovem nômade do ar entra em uma espécie de transe e seus massivos poderes tomam conta de si. Como esse estado é um mecanismo de defesa, geralmente o vemos ser impulsionado em situações extremas e emotivas. No início da segunda temporada ou livro dois, Aang é forçado a entrar no modo Avatar enquanto está no Reino da Terra. O General Fong o ameaçou, utilizando Sokka e Katara como reféns. Foi uma cena altamente angustiante.

9 – Momo sentindo falta de Appa

Normalmente, Momo e Appa são vistos como alívio cômico da série. Talvez, seja por isso que, vê-los passando por momentos dramáticos, seja tão intenso. No episódio, As Histórias de Ba Sing Se somos apresentados a várias perspectivas diferentes porém simultaneamente emocionantes. No entanto, quando vemos a narrativa se voltar para o lêmure, sentimos um aperto inesperado no peito. Enquanto Appa está desaparecido, seu pequeno amigo procura incansavelmente por ele pelas ruas de Ba Sing Se. Chegamos a vê-lo confundindo uma nuvem com o bisão voador e até mesmo adormecendo em cima da pegada deixada pelo companheiro.

8 – A morte da Princesa Yue

O final da primeira temporada apresenta um dos arcos mais impressionantes de toda série. Contudo, em meio à Aang entrando no Estado Avatar, o assassinato do espírito da lua e a jornada para o mundo espiritual, um momento foi especialmente doloroso. Tivemos de assistir a Princesa Yue que, ao nascer, teve a vida salva pela própria lua, retribuir o favor. Ao fazer isso ela ascendeu ao mundo espiritual e deixou a audiência devastada. Os sentimentos foram ainda mais amplificados ao ver Sokka perdendo sua amada. Levando em consideração a atitude altruísta da princesa, foi algo muito bonito, porém não deixou de ser desolador.

7 – Katara dobrando sangue

Esse foi um daqueles momentos que só de lembrar já te fazem prender a respiração por causa do nervosismo. Quando a Equipe Avatar está na Nação do Fogo eles se deparam com uma estalajadeira. A mulher se chama Hama e se diz uma dobradora da Tribo da Água do Sul. Katara obviamente adorou encontrar alguém com quem pudesse discutir a dobra de seu elemento e aprender mais sobre. Todavia, o episódio caminha em uma direção inesperada. Além de conter momentos arrepiantes, apresenta detalhes bem tristes. Hama foi capturada por soldados da Nação do Fogo e aprisionada. Durante seu tempo encarcerada ela desenvolveu a habilidade de dobrar sangue.

A dobra de sangue te permite tomar conta do corpo de alguém e manipulá-lo, tal qual uma marionete. É algo bem perturbador de se ver. Contudo, Hama queria passar esse legado adiante. Como Katara não concordaria com isso por livre e espontânea vontade, ela foi obrigada a fazê-lo quando a senhora colocou em risco a vida de Aang e Sokka. No fim, a dobradora de água salva seus amigos mas termina se sentindo culpada, porque Hama acabou conseguindo o que queria.

6 – O final da segunda temporada

Enquanto os finais da primeira e terceira temporada giram em torno de grandes batalhas, a segunda apela mais para o lado trágico da narrativa. Depois de descobrir que Katara foi sequestrada juntamente com Zuko, Aang vai em busca da dobradora de água. Sua procura termina em uma cidade subterrânea, onde Zuko se une à Azula e luta contra a equipe Avatar. Ao tentar entrar em seu Estado Avatar, o nômade do ar é abatido por um raio da princesa do fogo. Aang quase perde a vida, a equipe é derrotada e a capital cai no controle da Nação do Fogo.

5 – A jornada de Appa

Já vimos com Momo que, colocar os companheiros peludos na jogada, é apelativo. É impossível não se emocionar com eles, e os momentos tristes acabam se tornando deprimentes. Foi exatamente isso que aconteceu quando o bisão voador foi raptado no meio da segunda temporada. Após ser sequestrado pelos ladrões no deserto, Appa teve uma jornada emocional e angustiante. O gigante foi vendido para um circo abusivo, atacado por Azula, assediado por animais selvagens e capturado por Dai Li em Ba Sing Se.

4 – Aang descobrindo o destino dos Nômades do Ar

Esse foi um dos momentos inicias da série, e provavelmente, o responsável por conquistar muitos espectadores. Ainda no terceiro episódio, a descoberta do Templo do Ar do Sul por Aang solidificou Avatar como uma série mais madura do que o esperado. Era diferente de tudo que a Nickelodeon já havia produzido antes. Aang, Katara e Sokka viajaram em busca de outros dobradores de ar. Porém, eles acabaram se deparando com mais um dos exemplos desumanos da Nação do Fogo. Em um esforço para eliminar o Avatar, os dobradores de fogo cometeram um genocídio contra todos os nômades do ar. Essa descoberta foi responsável por desencadear o Estado Avatar em Aang pela primeira vez. Foi uma sequência traumática, dolorosa e responsável por ocasionar a projeção de empatia do público no personagem.

3 – A história de Ursa

Quando se trata de uma passado trágico, o príncipe Zuko é um exemplo insuperável. Mesmo diante de sua posição como filho do Senhor do Fogo Ozai e de todo seu comportamento imperialista, é inegável o sofrimento pelo qual o jovem passou. Um dos momentos mais tristes na história do personagem é o desaparecimento de sua mãe, Ursa. Além de Iroh, ela foi o único membro da família, que se conectou de forma saudável e demonstrou carinho por Zuko. Infelizmente, ela foi forçada a abandonar sua vida e seus filhos depois de saber das intensões do marido de matar Zuko. Realmente, é algo difícil de assimilar.

2 – Zuko recebendo sua cicatriz

Ainda falando de Zuko. O fato de Ozai não seguir com o assassinato de seu filho, não significou que ele deixou de traumatizá-lo física e emocionalmente. Ao ser convidado para uma reunião de guerra, Zuko se pronunciou contra a falta de empatia por vidas civis. Como punição, seu pai, que já percebemos que é insano, o desafiou para um Agni Kai, um tradicional duelo entre dobradores de fogo. Obviamente, sendo apenas um menino, Zuko não teve chance contra o pai. Quando implorou pela misericórdia de Ozai, ele foi marcado permanentemente com a cicatriz que carrega em seu rosto.

1 – O conto de Iroh

Depois dos exemplos anteriores, é difícil imaginar algo ainda mais triste. Pois existe, acredite. O momento mais doloroso e comovente de toda a série dura poucos minutos, porém, é indescritivelmente impactante. Também na antologia As Histórias de Ba Sing Se, somos apresentados à uma narrativa íntima de Iroh. Seu conto é um ponto chave para histórias de toda a série. O tio de Zuko decide passar o dia andando pela cidade e interagindo com as pessoas. Simultaneamente, ele vai reunindo suprimentos para uma “ocasião especial”. No final do episódio, é revelado que se trata do aniversário de seu falecido filho, Lu Ten. Apesar de toda a dor, Iroh encerra o episódio cantando uma canção de ninar. Os últimos segundos são reservados para o memorial do dublador original de Iroh, Mako Iwamatsu, que havia falecido na época.

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