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Entenda porque a Índia está mandando um robô para o espaço

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Neste mês, o primeiro ministro indiano, Narendra Modi, anunciou que o país planeja enviar três astronautas ao espaço. E isso, até 2022. A Indian Space Research Organisation (ISRO – Organização de Pesquisa Espacial Indiana) deixou de lado os testes em animais,no início deste ano. A intenção é estudar a possibilidade de enviar um robô humanoide, antes de enviar seres humanos. De acordo com a organização espacial do país, o robô é programado para realizar todas as funções de um ser humano. O objetivo, agora, é realizar testes nos próximos 40 meses. Além de estudos sobre os possíveis locais de pouso para o retorno dos astronautas. 

O país, com a iniciativa, mostra que as missões espaciais não são protagonizadas somente pelos Estados Unidos. O anúncio pegou os entusiastas e profissionais do estudo espacial do país de surpresa. A declaração, feita durante a celebração dos 72 anos de independência da Índia, deixa claro uma coisa. A Índia pretende tornar-se um colaborador em futuras iniciativas de exploração espacial global com benefícios nacionais de longo prazo.

O voo tripulado deve durar sete dias. A missão é considerada uma das mais baratas da história. Só para se ter uma ideia, a China, em 2003, enviou astronautas ao espaço pela primeira vez com o programa Shenzhou. O programa custou mais de 2,3 mil milhões de dólares.

A missão tripulada ao espaço vem sendo planejada há mais de uma década. No entanto, somente agora, um prazo específico foi definido. Para comandar uma missão de tamanha magnitude, a entidade competente planeja realizar duas missões. Os testes serão de pequeno porte, não terão tripulação e ocorrerão abaixo da órbita terrestre.

Os testes devem ajudar o país a testar os próprios recursos técnicos. O custo de todo o programa foi avaliado em ₹100 bilhões (cem bilhões de rúpias, algo como US$ 1,4 bilhão). Diferente do voo de Sharma, que teve participação do programa espacial soviético, a nova série de missões, chamada Gaganyaan, será lançada a bordo do GSLV Mk III. O foguete foi  desenvolvido pela ISRO. Até o momento, a tecnologia foi testada apenas duas vezes. 

Caso o governo indiano consiga realizar a missão em 2022, o país deve comemorar em grande estilo, já que no ano do lançamento a Índia irá comemorar 75 anos de independência. Entre todas as nações existentes, apenas os EUA, a Rússia e a China conseguiram enviar seres humanos em órbita. 

Por outro, é importante ressaltar que a antiga União Soviética foi a primeira nação a lançar um satélite artificial na órbita da Terra. A União Soviética também foi a primeira nação a lançar um animal e também a primeira a ter um indiano em sua equipe durante missões espaciais. 

Indianos no espaço

Pouca gente sabe, mas apenas um indiano esteve no espaço até hoje: Rakesh Sharma. Em 1984, o cosmonauta entrou no espaço a bordo do foguete soviético Soyuz T-11, lançado do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Em suma, Sharma passou 7 dias a bordo da estação espacial soviética Salyut 7. 

Diferente de ter um indiano participando de missões espaciais de outras nações, a Índia, agora, espera que o programa lhe permita entrar no mercado espacial. Assim, o país terá a possibilidade de impulsionar a economia, criar empregos e estimular o desenvolvimento de tecnologia.

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