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15 tirinhas hilárias com um humor que não é para todos

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Quase todos nós, quando éramos crianças, adorávamos ler histórias em quadrinhos, gibis da turma da Mônica, mangás ou algo parecido. Todos eles têm um mesmo formato de várias ilustrações e pequenos diálogos que prendem a atenção do pequeno leitor. Conforme vamos crescendo, alguns de nós deixam os gibis de lado e, às vezes, se entretêm com pequenas tirinhas vistas ali e aqui.
E assim como nós, as tirinhas, também vão crescendo junto. As histórias que gostávamos quando éramos crianças, provavelmente, já não nos fazem rir igual nos dias de hoje. O nosso senso de humor vai mudando conforme crescemos e vamos moldando o que achamos e o que não achamos engraçado.

O humor é um determinado estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e bem-estar psicológico e emocional de uma pessoa. Ele é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões e costumes das sociedades, além de ser um elemento vital da condição humana.

Com o passar do tempo, a maneira dos humanos de sorrir foi mudando porque acompanha os costumes e pensamentos, visto que em cada época da história humana, as formas de pensar derrubam paradigmas e o humor acompanha essa tendência sociocultural.

E uma forma de humor que sempre foi considerada meio fora da curva é o humor negro. Que pega pontos em que, teoricamente, não deveria se fazer piada e tira de uma situação trágica alguma risada. Mas atualmente temos tido certo debates sobre a sociedade ter adotado algumas características mais politicamente corretas e deixado mais difícil uma piada com humor negro. Mas não misture humor negro com desrespeito com alguém, por mais que elas toquem em pontos sensíveis, elas também não podem ser desrespeitosas com outras pessoas.

As expressões culturais do humor podem representar relatos fiéis de uma época, como é o caso por exemplo das comédias gregas de Platão e comédias de costumes dos brasileiros Martins Pena. E contar histórias convincentes leva tempo, já que se tem que construir personagens e contar tudo em uma linguagem bonita. E vários artistas de tirinhas as fazem um pouco maiores para agradar os seus leitores, mas Derek Everden faz apenas com um único desenho.

“Eu comecei imitando Herman e The Far Side quando eu era criança, e mesmo em tenra idade eu sabia que estava fazendo porcaria derivada, mas o amor pelo cartum persistiu durante o ensino médio e a universidade. Bogart Creek tem apenas dois anos, mas há muitos anos desenho quadrinhos em várias formas. Um momento crucial para mim foi há cerca de vinte anos, quando trabalhei no verão como caricaturista no Ontario Place, em Toronto, atraindo centenas de turistas. Todo verão, era um tipo estranho de performance, tentando salvar a piada no final para conseguir a melhor reação da platéia, não posso dizer que sou fã de estar no palco, mas eu tenho um chute de ver como as pessoas respondem aos meus quadrinhos online”, contou Derek.

Derek continuou a contar sobre os seus quadrinhos. “Bogart Creek aconteceu em grande parte porque eu estava ficando muito deprimido fazendo desenhos animados políticos de Trump. Eu estava ganhando algum impulso nesse campo e foi sugerido que eu enviasse alguns para o The New Yorker. Na época, a política deles não permitia cartuns políticos, então comecei a fazer piadas de painel único”, conta

“Acontece que as piadas que me fizeram rir eram muito mais sombrias e absurdas do que o The New Yorker parece preferir (talvez excluindo o incrível trabalho de Edward Steed), e eu gravitei para isso. Tenho visto até onde Eu posso forçar isso desde então.Eu tenho algumas regras básicas que eu tento seguir: sem palavrões, sem humor sexual (exceto em algumas vezes), eu tento e evito trocadilhos e coisas abertamente “relacionáveis”, e nenhum político Além disso, o céu é o limite. Eu realmente me surpreendi com o quanto as pessoas de todas as idades e estilos de vida parecem estar bem com cenários realmente escuros, violentos e distorcidos”, explica.

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