Se hoje existem tratamentos médicos de dar arrepios, não é muito difícil de imaginar como as coisas nessa área funcionavam no passado, não é mesmo? O pior de tudo é que a chegada tímida da tecnologia na medicina não aliviou os pacientes, como muita gente imagina.
Isso porque, no começo, os equipamentos médicos desenvolvidos a partir da eletricidade e de outros recursos da modernidade eram tão enormes e assustadores, que se tornava difícil acreditar na possibilidade de não haver dor durante os tratamentos (Por falar em arrepios, veja aqui algumas fotos perturbadoras da medicina no passado).
Para que você não pense que isso é exagero de quem tem medo de agulhas e outros instrumentos hospitalares, separamos abaixo, alguns dos recursos usados pelos médicos em meados do século 20. Acompanhe nossa lista e tente não ficar chocado com tanta bizarrice:
Esse equipamento era instalado no hospital Oak Ridge, no Estados Unidos, durante a década de 1950. Para funcionar, a unidade precisava de uma fonte radioativa de césio-137, que era responsável por matar o tecido canceroso, minimizando os efeitos ao tecido saudável.
Tratamento com a “moderna” bomba de cobalto em uma clínica de Paris.
O aparelho usava um feixe de 2.000.000 volts. A máquina, que ficava no Hospital Delafield Francis, em Nova York; era usada no tratamento de câncer
A máquina, que gerava energia de forma rotativa, era posta em torno do corpo dos paciente para atacar tumores cancerígenos. O equipamento era bastante usado por volta do ano de 1955.
Essa roupa nada convencional foi desenvolvida na década de 1960. Ela foi projetada para medir a temperatura do corpo enquanto os efeitos corporais das altas velocidades e das viagens espaciais eram observados.
O equipamento usava uma lente de contato com uma lâmpada em miniatura cimentada. A intenção era investigar os movimentos reflexos dos olhos e sua associação com ilusões visuais.
Também conhecido como pulmão de aço, esse aparelho foi outra invenção médica da década de 50. Ele foi projetado para permitir que pacientes se recuperassem em casa.
A foto, um monitoramento de ondas cerebrais, feito em 1940.
Embora os efeitos da radiação ainda não estivessem todos revelados, ela era usada para inúmeros tipos de tratamentos, muitos até duvidosos. Na foto, crianças estão em volta de um brilho de luz ultravioleta no Institute of Ray Therapy, no Reino Unido.
Em 1919, durante uma forte epidemia de gripe, as pessoas faziam de tudo para se manterem saudáveis. Essa mulher, por exemplo, estava usando uma máscara contra a gripe, inventada após a Primeira Guerra Mundial.
O primeiro eletrocardiógrafo, introduzido pela Cambridge Scientific Instruments.
Essa era uma espécie de “câmara de bronzeamento” do passado, usada por volta de 1900. Chamada de “banheira elétrica”, esse exemplar ficava no Light Care Institute, nos Estados Unidos.
Eletrorretinograma foi um aparelho concebido para medir o potencial elétrico da retina.
Na foto, o químico Wright H. Langham com o “Homem de Plástico”. Essa espécie de robô era usada para simular a exposição de radiação em humanos, em 1959.
Esta máquina era usada para estimular a circulação sanguínea nas pernas.
Brinquedo projetado para manter as crianças sentadas durante raios-X de tórax, em 1957.
Uma das primeiras máquinas de hemodiálise da história. A foto foi tirada por volta do ano de 1950.
Essa cadeira era o terror dos pacientes psiconeuróticos, no período da Grande Guerra. Ela era usada o chamado Tratamento Elétrico Geral. Os médicos da época acreditavam que ela trazia efeitos psicológicos positivos para os doentes.
Esses humanoides, o exemplo já mostrado anteriormente, eram usados em estudos da radioatividade. Eles eram preenchidos com solução de cloreto de sódio, que facilitava o monitoramento dos resultados durante os testes.
Câmara de pressão pessoal de Winston Churchill, criada para capacitá-lo a fazer voos de alta altitude com segurança.
“Positron Emission Tomography”, ou, em português, “tomografia de emissão de pósitron”. Esse era o nome completo do chamado chapéu Pre-PET, que foi construído pela Divisão de Instrumentação do Laboratório Nacional de Brookhaven, nos Estados Unidos, para estudar o funcionamento do cérebro.