Muitas ainda são as dúvidas que pairam em nossas cabeças a respeito da vida na Terra. Embora já tenhamos sido capazes de descobrir inúmeras coisas com a ajuda da ciência e tecnologia, ainda há muito para ser esclarecido… Nem mesmo o corpo humano foi completamente desvendado. O cérebro ainda é um dos órgãos mais enigmáticos para a ciência e alvo de diversas pesquisas.
Uma das grandes questões é: será que a mente humana pode ser controlada? Bem, alguns experimentos induzem algo parecido ao controle, mas ainda não existe nada muito certo. Por outro lado, algumas criaturas são capazes de fazer isso perfeitamente bem. Muitos são parasitas que se alojam em seus hospedeiros e os transformam em uma espécie de zumbi, controlando suas mentes para que façam o que quiserem…
1 – Toxoplasma gondii
Trata-se de um protozoário que tem os felinos como hospedeiro definitivo, mas que pode usar outros mamíferos como hospedeiro intermediário. No entanto, os animais utilizados como secundários sofrem alterações comportamentais, fazendo com que percam o medo de felinos.
Por exemplo, quando o T. gondii (agente que provoca a toxoplasmose) se encontra em um rato, faz com que ele perca a aversão da urina de um gato. Inclusive, faz com que ele pare de ter medo do gato, assim, se torna presa fácil. É algo vantajoso para o protozoário, visto que poderá se reproduzir de forma mais fácil caso o rato seja comido por um gato, já que este último é seu hospedeiro definitivo.
2 – Ampulex Compressa
Esta é uma espécie de vespa que possui uma coloração verde esmeralda e capaz de fazer algo completamente estranho. Quando as fêmeas estão prontas para botar seus ovos, o primeiro passo é encontrar uma barata. Em seguida, lhes dão duas picadas: a primeira no tórax, que paralisa imediatamente suas pernas dianteiras por um curto tempo. A segunda é diretamente no cérebro, fazendo com que ela não seja capaz de ter reflexos, evitando uma fuga.
Como a vespa é muito pequena para carregar uma barata, após este processo ela simplesmente dá conta de guiar o inseto puxando sua antena… Como se estivesse levando um cão pra passear. A leva até o ninho, onde bota os ovos em seu tórax e, assim que as larvas nascem, comem a barata ainda viva. Bizarro, não?
3 – Spinochordodes Tellinii
A larva de tal verme se desenvolve em insetos como o gafanhoto e o grilo, por exemplo. Enquanto cresce, vai consumindo os órgãos internos de seu hospedeiro, até que reste apenas a “casca”: cabeça, pernas e sua estrutura. Assim que o parasita é cultivado, passa a controlar a mente do grilo, por exemplo, fazendo com que ele vá em direção à água. Naturalmente, assim que entrar e passar algum tempo ali em baixo, o hospedeiro se afogará e essa é realmente a intenção. O verme deixa ele se afogar e nada para sua nova vida.
4 – Hymenoepimecis Argyraphaga
Esta é nada menos que uma vespa parasita. Ele usa uma espécie de “arma química” para controlar a mente de sua hospedeira, a aranha plesiometa. A vespa é capaz de paralisar temporariamente sua vítima e botar um ovo em seu abdome. Assim que a larva surge, começa a sugar o sangue da aranha. Dentro de duas semanas ela ainda age normalmente, fazendo suas teias e capturando outros insetos.
No entanto, passado esse período, a larva injeta uma substância química na hospedeira, fazendo com que ela comece a tecer uma teia diferente de tudo aquilo que já fez e ao terminar, fica imóvel bem ao meio dela. Assim que isso acontece, a larva muda e mata a aranha usando seu veneno, sugando o restante de seu corpo. Em seguida, faz um casulo exatamente ali, no meio da teia onde estava a vítima, e o ciclo começa novamente.
5 – Cordyceps Unilateralis
Trata-se de uma espécie de fungos que infectam formigas e alteram o comportamento delas. Assim que conseguem se instalar na hospedeira, começam a se alimentar de alguns tecidos não vitais. Quando estão grandes o suficientes, começam a afetar a mente da formiga, fazendo com que sua percepção aos feromônios seja alterada. Dentro de pouco tempo, conseguem matá-la. Após o processo, os fungos começam a crescer a partir da cabeça da formiga morta ou de outras partes de seu corpo.
6 – Glyptapanteles
E aqui encontramos mais uma espécie de vespas parasitas. As fêmeas procuram por uma lagarta para botar seus ovos, aproximadamente 80 de uma vez. Assim que as larvas eclodem, começam a consumir a parte interior da hospedeira até que se desenvolvam por completo. Após isso, conseguem sair do corpo e se prender a uma folha ou ramo, criando um casulo. No entanto, algumas larvas não conseguem sair e passam a controlar a mente da lagarta.
Fazem com que ela se direcione para um lugar próximo de onde “suas irmãs” fizeram seus casulos. Então controlam a hospedeira de forma com que ela arqueie o corpo, como se fosse uma guarda costa dos casulos. Assim que as novas vespas saem do casulo, a lagarta morre.
7 – Euhaplorchis Californiensis
Este é um parasita que se multiplica no intestino de aves aquáticas, produzindo ovos nas fezes desses pássaros, se espalhando pelas águas salgadas. É comum que caracóis comam alguns ovos e cultivem a larva, mas a partir do momento em que ela já evoluiu o suficiente, nada em busca de contato com peixes. Ela entra por meio das brânquias, e caminha em direção ao cérebro do peixe.
Enquanto permanece lá, controla a mente do peixe e faz com que ele vá para a superfície, fique se movimentando em círculos, atraindo cada vez mais a atenção de pássaros predadores. Um peixe infectado é cerca de 30 vezes mais propenso a ser capturado por um pássaro. Assim que isso acontece, o parasita pode voltar para o intestino de seu hospedeiro original e o ciclo continua.
E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!
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