Curiosidades

7 casos mortais envolvendo hipnose

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A técnica da hipnose tem sido muito usada para tratar traumas, superar vícios e ter uma vida melhor. E diferente do que muitas pessoas acreditam, a hipnose é uma prática bastante científica. Se quiser saber mais a respeito, aqui já listamos algumas coisas que você provavelmente não sabe sobre a hipnose.

Quando uma pessoa se encontra em estado de hipnose, ela parece estar em um completo estado de sonolência. Mas, na verdade, o seu cérebro está mais ativo do que o habitual. Levando em consideração que a hipnose aciona a nossa imaginação e nos torna menos conscientes de nós mesmos, isso não deveria colocar em risco o nosso livre arbítrio ou nos colocar em perigo. Então podemos dizer que a hipnose soa como algo totalmente inofensivo, pelo menos para o seu corpo físico. Mas, alguns casos envolvendo pessoas hipnotizadas que resultaram em morte podem ser um indicativo de que a hipnose não é tão inofensiva quanto parece.

1 – A morte de Ella Salamon

Ella Salamon tinha 23 anos de idade, quando homem identificado apenas como “Sr. Neukomm” a hipnotizou na frente de seus pais e tios, em 1894. O homem a procurou porque a jovem era uma clarividente e ele precisava de um conselho médico devido ao estado de saúde do seu irmão. Quando estava hipnotizada, Neukomm perguntou a Ella se o seu irmão morreria, e foi quando a jovem disse: “Esteja preparado para o pior”. Depois de dizer isso, Ella desmaiou e morreu minutos depois de forma misteriosa. Na época, as pessoas acreditaram que ela tinha morrido devido a uma hipnose mal feita e o seu cérebro não conseguiu aguentar a excitação. Segundo o Jornal da Associação Médica Americana, Salamon foi a primeira pessoa a morrer em estado de hipnose.

2 – A morte de Girard Rosenblum

Em 1952, o jovem Girard Rosenblum de 21 anos foi encontrado pendurado em uma viga no porão da sua casa na Filadélfia. A princípio a sua morte foi considerada suicídio devido as circunstâncias. Um mês depois, a morte de Girard foi levada ao júri do legista. Na ocasião, o advogado da família Rosenblum apontou evidências de que a morte do rapaz não foi suicídio, mas sim uma tentativa falha de levitação suspensa através de auto-hipnose. De acordo com a mãe de Girard, ele sempre teve interesse pela hipnose e era fascinado pela ideia de se levitar. O advogado argumentou que a sua morte foi um acidente e o júri legista concordou. Assim, a sua morte foi dada como “resultado de uma pesquisa hipnótica”.

3 – A morte de Robert Simpson

Na noite do dia 8 de novembro de 1909, Robert Simpson, de 35 anos estava assistindo a um show do hipnotizador Arthur Everton, em Nova Jersey. O homem, que estava bêbado se ofereceu para ser hipnotizado. O hipnotizador colocou o homem em transe no meio do palco e fez o seu show. Na hora de acordar Simpson, o homem acabou caindo no chão sem sinal de vida. Os médicos que o atenderam disseram que ele já estava morto quando o socorro chegou. A sua autópsia revelou que ele morreu devido ao rompimento da sua aorta (artéria mais importante do corpo humano). O hipnotizador foi acusado e preso por homicídio culposo.

4 – A morte de Marie Colombos

Em 1938, Marie Colombos estava grávida e decidiu dar à luz sob hipnose para não sentir dores. Na época, ela tinha 23 anos, e contratou Robert Gilbert, um veterano especializado em hipnotismo. Segundo notícias da época, o homem já havia feito o procedimento antes em outra mulher grávida e tinha dado muito certo. No dia 30 de junho, em uma sessão de treinos, a polícia foi chamada. Quando chegaram, Marie estava morta no sofá. Gilbert afirmou que não havia feito nada com a vítima e que ela simplesmente caiu morta no chão e que ele a colocou no sofá depois. Gilbert foi preciso acusado de assassinato. No entanto, a autópsia realizada no corpo de Marie não apresentou nenhuma causa de morte. E Gilbert acabou tendo sua condenação anulada devido à falta de provas.

5 – As mortes de Marcus Freeman, Wesley McKinley e Brittany Palumbo

Em 2011, a Escola North Port, na Flórida, teve três casos de mortes de alunos em poucos meses. O primeiro foi Marcus Freeman, de 16 anos, que morreu em um acidente de carro. Segundo a namorada do rapaz, antes do acidente, ele virou o rosto de forma estranha e simplesmente saiu da estrada. Um mês depois, Wesley McKinley, também de 16 anos, foi encontrado enforcado. E no outro mês, Brittany Palumbo, de 17 anos, foi encontrada morta dentro do armário do seu quarto. Por fim, todas as mortes dos jovens estavam relacionadas. George Kenney, o diretor da escola, se entregou à polícia e confessou que havia hipnotizado esses três alunos anteriormente. Ele contou que havia ensinado Marcus a se hipnotizar para melhorar o seu desempenho no time de futebol. Na véspera da morte de Wesley, o diretor o hipnotizou para ajudá-lo com os estudos. E também tinha hipnotizado Brittany para ajudar a garota a lidar com a ansiedade, mas o método não funcionou e a garota se matou. Ele foi colocado em licença administrativa e renunciou ao cargo de diretor da escola no ano seguinte. Ele foi condenado a um período em liberdade condicional por praticar hipnose terapêutica sem licença.

6 – A morte de Sharron Tabarn

Em setembro de 1993, Sharron Tabarn, de 24 anos, participou de uma sessão de hipnose feita pelo hipnotizador Andrew Vincent, em Lancashire, na Inglaterra. Para acordá-la do transe, o hipnotizador disse a ela que usaria um choque elétrico de 10 mil volts em sua cadeira. A mulher concordou com o choque e depois acordou normalmente e foi embora. No caminho de casa, Sharron sentiu uma tontura e horas depois engasgou com o próprio vômito e morreu. A sua morte foi considerada um acidente, mas a sua mãe culpou a hipnose pelo ocorrido. Os advogados da família alegaram que a hipnose, de alguma forma, relaxava o reflexo de vômito e por isso ela tinha se sufocado. A mãe de Sharron solicitou a proibição dos shows públicos de hipnose, porém nada aconteceu.

7 – O assassinato de Augustin Gouffe

Em julho de 1889, Augustin Gouffe, um empresário francês foi assassinado por um homem chamado Michel Eyraud e sua comparsa Gabrielle Bompard. Gouffe foi levado por Eyraud para um suposto encontro com Bompard, sua namorada na época. Na ocasião, Eyraud matou o empresário enforcado. Depois disso, ele e sua namorada saquearam o corpo e o descartou a 500 quilômetros de Paris. Como algumas testemunhas viram o homem conversando com a vítima, Eyraud se tornou um homem procurado pelas autoridades. Ele fugiu antes que a policia o capturasse. Até que em 1890, Gabrielle se entregou à polícia alegando que ela era inocente do assassinato e que teria sido hipnotizada por Eyraud. Naquele mesmo ano, o Eyraud foi preso em Cuba e extraditado para Paris. Essa foi uma das primeiras vezes em que o poder da sugestão por hipnose foi usado como defesa. Por fim, Bompard foi condenada a 20 anos de prisão e Eyraud foi executado publicamente em 1891.

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