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7 coisas que você não sabia sobre o carniceiro de Kansas City

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Jovens de Kansas City, Missouri e arredores viviam sob constante medo entre 1984 e 1988. Isso porque uma série de assassinatos medonhos estavam acontecendo. Quase todos envolviam tortura do tipo mais bárbaro possível. Até o ano de 1988, ninguém sabia que a causa desse horror era um homem rechonchudo e despretensioso. Ele administrava uma pequena loja no bairro de Westport e se chamava Robert Berdella, também conhecido como o Carniceiro de Kansas City. Mais tarde seria desmascarado como um dos piores serial killers do Missouri. Além de sua ânsia por sangue e assassinatos, Berdella também tinha apreço pelos registros fotográficos de seus crimes. Esta lista fará uma viagem ao coração das trevas e descerá ao porão em 4315, Charlotte Street. Conheça 7 coisas que você não sabia sobre o carniceiro de Kansas City.

Robert Andrew Berdella veio ao mundo em 31 de janeiro de 1949, na cidade de Cuyahoga Falls, no Ohio. Desde o dia do seu nascimento até os 18 anos, Robert viveu nessa região. Sua família era de origem italiana e profundamente católica.

1- Solitário na infância

O jovem Robert foi estuprado por um funcionário mais velho no restaurante em que trabalhava. Este foi apenas um dos vários problemas que Berdella teve que lidar. Quando adolescente, ele sofria com problemas de saúde, particularmente a hipertensão.

Também era extremamente solitário e tendia a abandonar os eventos sociais. O fato de ser míope o fazia ser um alvo fácil para os valentões da escola.

2- Homossexualidade e morte do pai

Além de tudo, Robert percebeu que ele era homossexual desde cedo. A sexualidade de Robert tinha que ser escondida de seus pais e vizinhos religiosos. Quando tinha apenas 16 anos, seu pai morreu de ataque cardíaco e tudo piorou ainda mais. As coisas desandaram de vez quando o segundo casamento de sua mãe enfurecera-o consideravelmente.

Em 1967, esse jovem revoltado deixou Ohio para o Instituto de Arte de Kansas City. Segundo a maioria dos relatos, Berdella tinha um ego enorme. Embora ainda estudioso e indiferente, Berdella se envolveu com drogas enquanto estava na faculdade.

Ele foi preso por vender metanfetaminas para um policial disfarçado. Depois disso, Berdella abandonou a faculdade e começou a viver a vida dupla. Passou a década de 1970 e início de 1980 como um cozinheiro de meio período e traficante ocasional.

3- Inspiração

O próprio Berdella afirmaria que suas fantasias eram, em grande parte, inspiradas por uma obra de ficção. Em meados dos anos 1960, Berdella viu o filme The Collector, baseado no romance policial do autor britânico John Fowles.

O longa conta a história de um jovem tímido chamado Frederick Clegg, que decide raptar e torturar uma garota chamada Miranda Gray. Esse enredo também serviu de inspiração para outros serial killers como Leonard Lake e o “Beauty Queen Killer” (Christopher Wilder).

4- Sinais

Antes de cometer os crimes hediondos, o carniceiro de Kansas City representou suas fantasias doentias capturando e torturando animais. Berdella assassinou cães e gatos durante toda a sua adolescência. Em algum momento de 1968 ou 1969, ele foi convidado a deixar o Instituto de Arte de Kansas City depois de matar um cachorro como parte de um projeto de “arte”. Depois de viver um estilo de vida iterativo, Berdella decidiu abrir sua própria loja: a Bob’s Bazaar Bizarre.

A loja era especializada em artes raras e estranhas de todo o mundo. Rapidamente, se tornou um ponto de encontro para os interessados ​​no ocultismo. Berdella socializava com prostitutas, fugitivos, viciados em drogas e ladrões.

Ele costumava usar esses jovens para ajuda doméstica, contratando-os para limpar sua casa e cuidar de sua loja. Berdella também usou sua relativa riqueza para forçar homens a fazer sexo com ele.

5- Jerry Howell

Jerry Howell, de 19 anos, era prostituto. Ele também era filho de Paul Howell, um colega comerciante que conhecia Berdella de seu tempo compartilhado no Westport Flea Market. Berdella e o jovem Powell tornaram-se bons amigos. Na noite de 4 de julho de 1984, Berdella prometeu dar-lhe uma carona para um baile local. Jerry Powell nunca mais seria visto vivo.

É possível que Berdella tenha decidido matá-lo porque o jovem devia dinheiro. Se a verdadeira causa do assassinato foi luxúria ou dívida, Berdella convidou Powell para sua casa na Charlotte Street e começou a lhe dar bebidas. Essas bebidas estavam cheias de tranquilizantes.

Por pelo menos 28 horas, Berdella manteve Powell drogado e amarrado em uma cama. O carniceiro de Kansas City estuprou repetidamente e agrediu o jovem. Essas agressões sexuais incluíam o uso de objetos como um mastro de metal. Howell morreu depois de ser sufocado em sua mordaça, o coquetel de drogas que Berdella lhe deu e seu próprio vômito.

Berdella começou a terrível tarefa de se livrar do corpo. Pendurou o cadáver de Powell aos pés e cortou a veia jugular para drenar o sangue. Além disso, usou facas de cozinha e uma motosserra para cortá-lo em pedaços menores. Essas partes do corpo foram colocadas em sacos de lixo e, subsequentemente, deixadas do lado de fora.

6- O assassinato menos documentado

De todos os assassinatos do carniceiro de Kansas City, o assassinato de Mark Wallace é o menos documentado. Berdella admitiu abertamente ter matado o jovem em seu julgamento de 1988. De acordo com o livro Rites of Burial, de Tom Jackman e Troy Cole, Wallace já havia feito algum trabalho no quintal de Berdella.

É por isso que Wallace procurou abrigo na garagem de Berdella durante uma tempestade de junho. O carniceiro de Kansas City encontrou o jovem e o convidou para entrar na casa. Wallace, de 20 anos, concordou. Uma vez lá dentro, Wallace, que sofria de depressão, foi dopado com clorpromazina.

A tortura em Wallace incluiu uma forma grosseira de terapia de eletrochoque. O carniceiro de Kansas City colocou prendedores elétricos nos mamilos de Wallace e administrou choques ocasionais.

Às 7:00 da noite de 23 de junho de 1985, Wallace sucumbiu por causa de uma combinação de drogas, sua mordaça e o uso de uma agulha hipodérmica. Esta havia sido inserida nas costas de Wallace em um esforço para arruinar os seus músculos.

7- Julgamento do carniceiro de Kansas City e a descoberta de um diário

Depois da confissão completa, o promotor Albert Riederer concordou com uma sentença de prisão perpétua. O julgamento durou três dias. Berdella foi mandado para a Penitenciária Estadual do Missouri em Jefferson City. No entanto, Berdella provou ser um prisioneiro difícil. Ele escreveu dezenas de cartas acusando os funcionários da prisão de abuso.

Em particular, Berdella alegou que as autoridades penitenciárias atrasaram ou negaram dar-lhe sua medicação necessária para o coração. Em 1992, aos 43 anos, Berdella morreu de ataque cardíaco. Inacreditavelmente, em uma de suas últimas entrevistas, Berdella reclamou da cobertura “desumanizadora” da mídia sobre seus crimes.

O carniceiro de Kansas City é lembrado como um assassino que documentou seus crimes. Manteve um “diário de tortura” que detalhava cada assassinato.

Os detalhes incluíam anotações sobre os vários objetos e drogas usadas em suas vítimas, as posições sexuais em que elas foram colocadas e o momento exato de suas mortes. Além disso, Berdella usou sua câmera Polaroid para tirar dezenas de fotos de suas vítimas.

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