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Namorado matou médica encontrada em mala por razões financeiras, diz polícia

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Infelizmente, a todo momento vemos notícias dos mais variados tipos de crime acontecendo no país. E mesmo que isso seja uma coisa corriqueira, alguns casos surpreendem por conta da motivação, como por exemplo, o caso de Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, que teria matado a facadas Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, porque não queria o fim do namoro dos dois e perder a vida de alto padrão que levava junto dela.

De acordo com a Polícia Civil, essa é a hipótese principal para o crime de feminicídio cometido pelo caixa de lanchonete com a médica. O corpo de Thallita foi encontrado na última sexta-feira enterrado dentro de uma mala em São José do Rio Preto, no interior paulista. O namorado, que não nega o crime, está preso temporariamente e alega um “lapso de memória”.

“Achei que era um crime passional no início, mas a minha convicção agora é que foi um crime por interesse patrimonial”, afirmou Alceu Lima de Oliveira Júnior, delegado titular da Delegacia de Homicídios da Deic de Rio Preto, responsável pela investigação.

A polícia apreendeu duas facas e a roupa de Davi que irão passar pela perícia. O jovem não tem antecedentes criminais, e seu único registro em delegacias era um boletim de desaparecimento que tinha sido registrado há mais de 10 anos.

Relação

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O namoro entre Davi e Thallita durou três anos e eles moravam juntos há um ano e quatro meses no apartamento dela que fica em um condomínio na Rua Coronel Spínola de Castro, na Vila Imperial, bairro nobre da cidade.

Como a família dela mora em Guaratinguetá (SP), a médica viajava bastante para vê-los e deixava Davi cuidando da sua casa. Quando isso acontecia, era comum ele chamar seus amigos para a casa da médica e fazer festas. Por conta disso, queixas de barulho feitas pelos vizinhos sempre eram recebidas.

De acordo com testemunhas, no dia 14 desse mês, Davi tinha começado um novo emprego como caixa de uma hamburgueria. Contudo, no dia 17, ele faltou o trabalho. E no dia 18, quando o corpo de Thallita foi encontrado, ele também não apareceu no trabalho.

Ela era plantonista em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, que também fica no interior paulista.

Crime

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O relacionamento dos dois estava conturbado, e o próprio Davi disse à polícia que ele tinha brigas com Thallita. E o que a polícia acredita é que ela tenha sido assassinada quando tentou terminar o relacionamento.

No dia do crime, a Polícia Militar foi chamada para atender uma “desinteligência de casal”, mas acabou encontrando o corpo de Thallita dentro de uma mala na área de serviço. O corpo tinha vários ferimentos no rosto, pescoço e costas. Além de lesões nas mãos que são típicas de quando a pessoa tenta se defender.

Com a descoberta, quatro peritos foram até o apartamento. E por conta do volume de sangue visto, os investigadores acreditam que o crime tenha acontecido no quarto. Depois, o corpo teria sido levado para o banheiro, onde foi lavado. E o corpo da médica tinha cheiro de água sanitária.

Então, o corpo foi colocado sem roupa dentro de uma mala. De acordo com o que os investigadores suspeitam, Davi planejou tirar o corpo do apartamento, mas acabou desistindo porque a mala rasgou e ele estava sendo pressionado no WhatsApp com mensagens de uma amiga de Thallita querendo saber o paradeiro da amiga.

Investigação

De acordo com as imagens das câmeras de segurança, Davi pediu um carro de aplicativo e saiu sozinho do prédio no dia do crime. E o motorista que o buscou foi até a delegacia voluntariamente.

Em seu depoimento, o motorista disse que o suspeito estava “tranquilo”, conversou “como um passageiro normal” e ainda teria comentado quando saiu do carro na frente de uma lanchonete: “cheiro de carne né?”.

No começo, Davi se escondeu em Olímpia, cidade onde moram um tio e um irmão. Depois disso, ele foi para a casa de sua mãe no bairro Vila Elmaz, em São José do Rio Preto. E quando viu a polícia chegando, ele tentou se esconder em um quarto.

Dentro da casa, os policiais encontraram uma roupa de Davi que tinha marcas de sangue e teria sido usada no momento do crime. A polícia pediu um exame de DNA dela.

O jovem teria confessado para a polícia que tinha brigado com Thallita, mas disse que não se lembrava dos detalhes da briga, de como o crime aconteceu e de tê-la colocado dentro de uma mala.

Fonte: Metrópoles

Imagens: Metrópoles

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