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7 eventos históricos surreais que realmente aconteceram

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O mundo como conhecemos hoje é a consequência de mais de 4 bilhões de anos. São várias sucessões de eventos históricos que vão dando o tom da construção social. Em uma breve procura em livros escolares, enciclopédias e, principalmente, no Google, você ficará de cara com as informações sobre alguns dos maiores eventos históricos do mundo. Porém, muitos outros ficam de fora dessa contabilidade.

Desses eventos que ficam de fora, muitos são inacreditáveis. Eles soam tão ilógicos que parece que alguém acabou de inventá-los. Pensando em você, que provavelmente não conhece muito desses fatos que quase não se discute na escola e nos livros, trouxemos 7 desses eventos espalhados na História que parecem ilógicos, mas que inacreditavelmente são verdadeiros.

1 – Matthias Gallas, um exército e a fome

Matthias Gallas é conhecido na História como o “destruidor de exércitos”. Ele havia liderado campanhas desastrosas ano após ano e destruído inúmeros exércitos. Em 1629, Gallas liderou um exército para Mântua. No caminho, o exército foi atacado pela peste bubônica. Com todos os problemas, o exército ainda foi capaz de invadir a cidade heroicamente. Quando a batalha terminou, Gallas percebeu que ele estava sem dinheiro para pagar seu exército. Ele então solicitou dinheiro ao imperador austríaco, mas recebeu uma resposta negativa. Consequentemente, tiveram que se render aos franceses.

Em 1635, seis anos depois, Gallas e suas tropas tomaram Zweibrücken. Eles ocuparam a cidade por três meses. Eventualmente, ficaram sem comida e o exército morreu de fome. O último erro de Gallas foi nos anos 1637 e 1638. Nesta batalha, Gallas comandou uma investida contra o general sueco Banér. Gallas e suas tropas atacaram o mesmo terreno baldio duas vezes, ficaram sem comida e a maioria do exército morreu de fome. É difícil acreditar que um general experiente pudesse cometer um mesmo erro bobo e grave tantas vezes.

2 – Invasões Mongóis e tempestades

Quando os mongóis fizeram uma invasão pela primeira vez, eles conseguiram conquistar com sucesso as ilhas Tsushima e Iki no Japão. Quando se mudaram para a Baía de Hakata, os exércitos de clãs samurai ofereceram extrema resistência ao exército mongol e os forçaram a se retirar. Os mongóis foram atingidos por um tufão durante a retirada. A maioria dos navios afundou e numerosos soldados morreram afogados.

Os mongóis voltaram de novo sete anos depois. A essa altura, os japoneses haviam construído muros altos para se proteger dos ataques. Os mongóis enfrentaram dificuldades devido às paredes e tiveram que ficar de tocaia por meses. Seus suprimentos estavam se esgotando e eles ainda não haviam achado alguma solução. Expostos nas águas, foram atingidos novamente por um grande tufão conhecido como ” kamikaze “. Mais de 70 mil soldados mongóis foram capturados e nunca mais tentaram atacar o Japão. Santa tempestade.

3 – O exército que foi à luta e voltou com um soldado a mais

Durante a Idade Média, Liechtenstein, um mini país, sofria muitos ataques. Os turcos atacaram o país duas vezes em 1529 e 1683. A nação conquistou a independência somente em 1806. Mesmo que tenha conseguido a independência, não foi completamente livre até 1813. O país foi, primeiramente, ocupado pela França, depois pela Rússia, e seguido pela França novamente. A última missão militar do país foi em 1886 durante a Guerra Austro-Prussiana. Embora o exército se recusasse a lutar contra os alemães, eles tiveram que enviar 80% de seu exército de 100 homens para defender o Tirol contra uma possível invasão da Itália. Os 80 homens enviados para lá não viram nenhuma ação e retornaram sem vítimas. Mas uma coisa surpreendente aconteceu. 80 homens foram lutar, mas voltaram 81. Acredita-se que ou um austríaco ou um soldado italiano decidiu se juntar ao exército de Lichtenstein e seguir para casa com eles. Isso não acontece com frequência, definitivamente.

4 – 2° Guerra Mundial e o soldado risonho

O Sargento Leonard A. Funk recebeu a Medalha de Honra do Exército dos Estados Unidos e foi um dos soldados mais condecorados da Segunda Guerra Mundial. O interessante é o porquê disso. Em 1945, Funk e sua tropa foram enviados à Bélgica para conter uma fuga da Alemanha. Eles tiveram que marchar em neve pesada por cerca de 15 milhas. O general morreu na estrada e Funk assumiu o comando.

Com um grupo de 30 soldados, Funk conseguiu capturar 30 alemães. Outra equipe havia capturado 50 alemães, e os prisioneiros de ambas as equipes foram colocados no quintal de uma casa. Foram deixados quatro soldados dos EUA para guardá-los, possibilitando a Funk voltar para a luta. Enquanto isso, uma patrulha alemã chegou na casa com os prisioneiros e conseguiu enganar quatro guardas das tropas americanas, usando capas de camuflagem. Os intrusos libertaram os prisioneiros. Funk, sem saber dessa situação, voltou para verificar os prisioneiros. Assim que ele entrou no quintal, um oficial alemão enfiou uma pistola no estômago de Funk. Funk pegou todos de surpresa, começando a rir alto. A história diz que quanto mais ele ria, mais irritado ficava o oficial alemão. O oficial começou a gritar com Funk em alemão e Funk continuou a enfurecê-lo rindo muito. Logo os outros soldados inimigos juntaram-se ao riso.

Depois de algum tempo, quando Funk finalmente recuperou a compostura, ele foi em frente para desarmar sua arma em um ato de rendição. Mas em um movimento rápido, ele atirou e matou o oficial alemão. No momento em que os alemães perceberam o que aconteceu, Funk ordenou a seus homens que pegassem qualquer arma que encontrassem e abrissem fogo. Sua tropa foi capaz de matar 21 alemães, ferir 24 e capturar o resto. Acredite ou não, isso aconteceu.

5 РNapolẹo domando o ex̩rcito inimigo

A história de fuga de Napoleão é completamente verdadeira, acredite ou não. Napoleão foi exilado para uma ilha remota pelo Tratado de Fontainebleau. Durante o seu exílio na ilha, o subsídio de Napoleão foi cortado, e ele ouviu rumores de que seria banido para uma ilha mais remota no Oceano Atlântico. Temendo que o boato fosse verdade, Napoleão escapou de lá com 700 homens. Sim, mesmo no exílio, ele reuniu 700 homens a seu favor.

Ele desembarcou no continente francês dois dias depois de sua fuga. Lá ele encontrou o 5º Regimento servindo a Luís XVIII, que foi enviado para interceptá-lo. Ao ver o exército, Napoleão gritou: “Aqui estou eu. Mate seu Imperador, se quiser”. Com essas palavras, o exército inteiro voltou para apoiar Napoleão. Então ele marchou para Paris com seu novo exército e o rei Luís XVIII teve que fugir para a Bélgica ao perceber que havia perdido seu exército. Napoleão governou Paris por 100 dias depois disso e expandiu seu exército para 200 mil homens. Tudo bem que após o fato ele foi pego de novo. Mas vamos combinar. Um exilado unir 700 homens e recuperar seu exército por 100 dias é bastante impressionante.

6 – Tycho Brahe, o astrônomo que morreu por segurar o xixi

Tycho Brahe foi um dos estudiosos mais proeminentes no campo da astronomia. Ele documentou inúmeras leituras assertivas sobre ocorrências celestes. Apesar de ser um ícone da astronomia, sua vida pessoal parece um pouco tola. Quando estudava medicina, ele enfrentou um duelo de espadas contra um colega nobre dinamarquês, aonde perdeu o nariz. Depois disso, foi obrigado a usar um nariz falso feito de latão. Além disso, ele mantinha uma pessoa anã como seu assistente e ocasionalmente tratava-o como um animal de estimação. O anão chamado “Jeppe” ou “Jep” sentava aos pés de Brahe durante o trabalho.

Além disso, ele morreu em 1601 durante um banquete em Praga. Durante a refeição, Brahe recusou-se a ir ao banheiro, pois julgava ser falta de educação levantar-se para isso. Quando chegou em casa, ele não era mais capaz de se aliviar e sofreu com fortes dores. Mais tarde foi estabelecido que ele morreu devido a uma bexiga rompida. Os registros mostram que Brahe escreveu seu próprio epitáfio: “Ele viveu como um sábio e morreu como um tolo”.

7 – Inês de Castro, a Rainha Morta

Dom Pedro I°, de Portugal,  era completamente apaixonado por Inês de Castro. O problema é que o seu pai, o Rei Afonso IV, não queria que o casamento entre os dois acontecesse. Ele proibiu Pedro de se casar com ela. Para que seu filho não o desobedecesse, ele exilou Inês e ordenou três de seus capangas para mata-lá. Dois anos depois desse acontecimento, Afonso morreu e Dom Pedro I° assumiu o trono e virou rei de Portugal. Depois de ser coroado, ele ordenou a caça e morte dos três capangas assassinos de sua amada, dos quais apenas um escapou.

Após essa “vingança”, ele então ordenou que o cadáver de Inês fosse vestido como uma rainha e a corou. Todas as pessoas em sua corte foram obrigadas a pegar na mão do cadáver e a beijá-la para mostrar seu respeito e fidelidade à nova rainha. Se é amor ou insanidade não sabe, mas Portugal teve uma Rainha Morta.

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