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7 evidências arqueológicas que provam que as amazonas eram mais do que um mito

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Lendas de guerreiras formidáveis, conhecidas como as amazonas, permeiam o folclore antigo. Com a franquia Wonder Woman, as telas modernas de cinema incentivaram o ressurgimento do mito. Os escritores da Grécia Antiga adoravam relatos sobre como as mulheres da Amazônia se equiparavam aos homens em seu domínio tradicional de guerra. O mitógrafo Apolodoro apelidou-as de “um povo grande em guerra”. No entanto, as amazonas eram apenas um mito – ou eram reais? O que os antigos gregos têm a dizer sobre as Amazonas para além da fantasia? Conheça 7 evidências arqueológicas que provam que as amazonas eram mais do que um mito.

Aparentemente, os especialistas nas histórias acreditavam que as amazonas eram figuras históricas reais. Elas podem muito bem ter sido mulheres advindas da Ásia Ocidental, que lutaram valentemente contra seus inimigos. Séculos mais tarde, o chamado “Pai da História”, Heródoto, escreveu que as amazonas vinham de Cítia, uma grande região na Eurásia Central.

1- O surgimento de embarcações amazônicas

A utopia chegou ao fim na Batalha de Thermodon, quando três navios amazônicos chegaram às margens da Cítia. Os homens nativos e mulheres amazonas logo se apaixonaram.

Eles casaram e iniciaram sua própria tribo, distinguida pela igualdade de gênero revolucionária. Segundo Heródoto, as amazonas “não podiam morar com as mulheres citas; pois não tinham os mesmos costumes.

Heródoto chamou os descendentes desses casamentos de Sauromatae ou sármatas. De acordo com escritos do século V a.C., ele disse que “as mulheres dos Sauromatae continuaram desde aquele dia até o presente para observar seus antigos costumes, frequentemente caçando em cavalos com seus maridos.

Sua lei de casamento estabelece que nenhuma garota deveria se casar até que ela tivesse matado um homem em batalha. As amazonas eram mais do que um mito?

2- Alexandre, o Grande, teve um filho com uma amazona?

As amazonas também são mencionadas nos escritos de Plutarco. Ele recontou a marcha de Alexandre, o Grande, para a Pártia (ou atual Irã) no século IV a.C. Enquanto se recuperava de uma diarreia, conta a lenda, a rainha das amazonas veio visitar Alexandre para criar uma nova raça de crianças super-fortes e inteligentes.

3- Notável bravura de Thalestris

As amazonas eram mais do que um mito? Historiadores posteriores como Diodorus Siculus afirmaram que Thalestris, rainha das amazonas, visitou Alexandre. Ele a descreveu como “notável pela beleza e pela força corporal, e foi admirada por suas mulheres do campo pela bravura”.

Juntamente com 300 de suas mulheres amazonas, Thalestris procurou Alexandre para conceber um filho porque “ele havia se mostrado o maior de todos os homens em suas conquistas.

E ela era superior a todas as mulheres em força e coragem, de modo que presumivelmente a descendência de tais pais excepcionais superariam todos os outros mortais em excelência”.

4- Descobertas arqueológicas

Nas últimas décadas, arqueólogos escavaram túmulos na Ásia Ocidental e na Rússia. Eles revelaram que as mulheres que se encaixam na descrição das amazonas podem realmente ter existido.

No que foi considerado a pátria das mulheres históricas da Amazônia, os cientistas descobriram locais de sepultamento de mulheres com produtos luxuosos que indicavam não apenas sua riqueza.

Esses achados certificavam o status de guerreiras. Essa é uma das evidências arqueológicas que provam que as amazonas eram mais do que um mito.

5- Esqueletos enterrados com arcos e flechas

De acordo com a historiadora Adrienne Mayor, foram encontrados esqueletos enterrados com arcos e flechas, além de aljava e lanças. Os cientistas supunham que alguém enterrado com armas naquela região devia ser um guerreiro do gênero masculino.

Mas com o advento dos testes de DNA e outras análises científicas bioarqueológicas, eles descobriram que cerca de um terço de todas as mulheres citas são enterradas com armas e têm ferimentos de guerra como os homens. Essa é uma das evidências arqueológicas que provam que as amazonas eram mais do que um mito.

As mulheres também foram enterradas com facas, adagas e ferramentas. Portanto, o enterro com armas não é mais considerado um indicador de um guerreiro masculino. É uma prova esmagadora de que havia mulheres respondendo à descrição das antigas amazonas.

6- Montes funerários

Mais evidências vieram na década de 1990, quando arqueólogos escavaram montes funerários de mulheres antigas no antigo bloco soviético. Essas sepulturas continham não apenas rica ornamentação, mas também armas. Davis-Kimball falou sobre o assunto ao The New York Times em 1997.

“Essas mulheres eram guerreiras de algum tipo. Elas não estavam necessariamente lutando batalhas o tempo todo, como um Genghis Khan, mas protegendo seus rebanhos e territórios quando precisavam. Se elas estivessem lutando o tempo todo, mais esqueletos mostrariam sinais de mortes violentas.

7- Descoberta no Cazaquistão

No Cazaquistão, a arqueóloga Jeannine Davis-Kimball descobriu mulheres mortas com os membros inferiores coniventes com que anda frequentemente a cavalo, enquanto outra mulher foi enterrada portando 40 flechas com ponta de bronze. Essa é uma das evidências arqueológicas que provam que as amazonas eram mais do que um mito.

E você, o que acha dessas evidências? São suficientes para provar a existência das amazonas? Ou ainda falta uma longa jornada para validarmos as descobertas? Não esqueça de deixar o seu comentário.

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