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”Frankenstein da vida real”, FBI descobre esquema assustador nos EUA

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Agentes do FBI tropeçaram em uma verdadeira casa de horrores. Eles descobriram a existência de uma empresa de doação de cadáveres no Arizona. Aparentemente, existe um depósito com uma geladeira cheia de órgãos sexuais, baldes com membros superiores/inferiores, poças de sangue e uma cabeça humana costurada em outro corpo. Seria uma organização que remonta o Frankenstein da vida real? O Centro de Recursos Biológicos (BRC), uma empresa com fins lucrativos que ajuda pessoas a doarem seus corpos para a ciência, foi invadida pelo FBI em janeiro de 2014. A ação é o resultado de uma investigação criminal em todos os Estados Unidos. Novos documentos judiciais de uma ação civil contra a BRC revelaram detalhes mais árduos da investigação.

O ex-proprietário da BCR, Stephen Gore, declarou-se culpado de uma acusação de controle ilegal de uma empresa em 2015. Recebeu uma sentença de quatro anos em liberdade condicional. No entanto, agora enfrenta uma ação civil definida para julgamento em 21 de outubro de 2019.

Pelo menos 33 pessoas estão processando a empreitada asquerosa, alegando que os restos de seus familiares foram obtidos através de “declarações falsas”. Além disso, os corpos não foram armazenados, tratados ou descartados adequadamente. Um verdadeiro show de horrores.

Frankenstein da vida real

O ex-agente do FBI, Mark Cwynar, afirmou que viu “várias cenas perturbadoras” na sede localizada em Phoenix. Isso inclui numerosos cadáveres que pareciam ter sido remontados para uma “piada mórbida”. Uma das cenas mais chocantes que ele testemunhou foi de uma mulher pequena. Ela tinha a cabeça costurada em um grande corpo masculino. O corpo jazia pendurado na parede.

Os documentos do tribunal, citados pelo The Arizona Republic, também continham uma “lista de preços” para as várias partes do corpo. O corpo inteiro sem ombros ou cabeça valia US $ 2.900, enquanto o torso com cabeça estava na casa dos US $ 2.400. Espinha inteira? U$ 950. Perna inteira? $ 1.100. Ah, mas e o membro fálico? U$ 400.

Investigação

Segundo uma investigação da Reuters em 2017, o BRC recebeu doações de mais de 5.000 pessoas. Assim, distribuiu mais de 20.000 partes do corpo para uma série de instalações de pesquisa desconhecidas (ou programas de treinamento médico). Os agentes descobriram 10 toneladas de restos humanos congelados, incluindo 281 cabeças, 241 ombros, 337 pernas e 97 espinhos.

“Eu não conseguia dormir à noite depois de ver isso”, disse Matthew Parker à Reuters. Ele é um ex-agente que invadiu o armazém e se aposentou depois de sofrer de distúrbio de estresse pós-traumático depois do caso. “Parecia uma loja de ferro-velho onde eles estão apenas rasgando as coisas”.

Emily Glynn, que estagiou no “laboratório” em 2013, também falou à Reuters sobre sua experiência no BRC. Ao longo do estágio, ela disse que desmembrou vários corpos sem qualquer treinamento ou instrução formal. Ela até afirma ter “decapitado uma mulher idosa com o que parecia uma motosserra da Home Depot”. Frankenstein da vida real ou o massacre da serra elétrica? Me perdi aqui.

A indústria de corretagem de corpos continua comprovadamente desregulada nos EUA, especialmente no Arizona. Até que uma nova lei fosse aprovada em 2017, as empresas de doação de corpos no Arizona nem precisavam de uma licença estadual para praticar seus negócios.

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