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7 leis que saíram totalmente pela culatra

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Todos nós podemos imaginar que gerenciar uma cidade, um estado ou um país não deve ser uma tarefa nada fácil. São tantas questões, tantas pessoas, que apenas de se imaginar no lugar de alguém que precise pensar no bem-estar coletivo o tempo todo, já nos dá um verdadeiro nó na cabeça. Com isso, muitas atitudes, leis e estratégias acabam sendo aplicadas, sendo assim desenvolvidas para uma finalidade, porém acabando tendo como resultado problemas ainda maiores.

Leis são aprovadas todos os dias em todos os quatro cantos do mundo. Elas são criadas, geralmente, como forma de proteger o meio ambiente ou a sociedade como um todo. Mas nem sempre é isso o que acontece. Pensando nisso, hoje, listamos algumas leis que foram aprovadas ao redor do planeta, mas que acabaram não funcionando como deveriam. Confira!

1 – Programa de compra de armas resultou em mais armas

Alguns governos estipularam um tipo de controle de armas na população, implantando um programa de recompra das armas. As pessoas ofereciam seu armamento em troca de dinheiro. As armas de fogo eram destruídas pelo Estado e assim tudo ficava resolvido. No entanto, um estudo mostrou outro resultado. A longo prazo, esses programas resultaram em mais armas na mão da população.

Acontece que o governo prometeu comprar todas as armas que aparecessem, sem muitos questionamentos. As pessoas começaram a comprar armas, com a segurança de que, se em algum momento não as quisessem mais ou se arrependessem, teriam como “resgatar” o dinheiro as vendendo para o governo. Ou, eles possuíam uma “arma ruim” e a vendiam para poderem comprar uma ainda melhor e mais letal.

2 – Proibição do álcool e ascensão de gangues

Em janeiro de 1920, o governo dos Estados Unidos proibiu a venda de bebidas alcoólicas por todo seu território. E isso definitivamente não funcionou. Isso porque o mercado do álcool migrou para a ilegalidade. Gangues criminosas começaram a surgir e comercializar as bebidas. Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre Al Capone. O gângster chegava a ganhar mais de 100 milhões de dólares com seus negócios, que incluía a venda ilegal de álcool.

3 – Embalagens simples tornaram o tabagismo mais barato

A ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial de Saúde) encorajaram os países a fazerem com que fabricantes de cigarros adotassem um maço de cigarros mais simples. Isso poderia ajudar a desestimular as pessoas a fumarem. Países como a Austrália, França e o Reino Unido adotaram a medida. No entanto, os números de fumantes e novos consumidores não diminuíram.

As pessoas agora, como os pacotes de cigarros são todos parecidos, compram aqueles mais baratos ao invés de marcas favoritas. Ou seja, eles continuam a fumar e ainda pagam mais barato pela mercadoria. Na Austrália, mesmo com o aumento de impostos sobre o produto não houve mudanças significativas. Na verdade, o que houve foi um aumento no consumo de cigarros ilegais.

4 – Lei para ajudar ex-presidiários a se empregar os impede de conseguir emprego

Em alguns estados dos EUA, leis foram introduzidas e estas proibiam que empregadores perguntassem a possíveis empregados se eles já haviam sido condenados por crimes. Essas leis supostamente ajudariam ex-presidiários a conseguirem trabalho. Mas elas se tornaram um verdadeiro pesadelo para a população negra do país. Segundo um estudo, os empregadores começaram a fazer um jogo de adivinhação se os candidatos eram ou não ex-condenados. Tudo baseado no perfil racial.

Considerando que as pessoas acreditam que os negros estão mais propensos a irem para prisão, em um claro ato de racismo, a probabilidade dessas pessoas não serem chamadas para um entrevista eram terrivelmente maiores do que para candidatos brancos. Alguns até mesmo escolhiam os candidatos se baseando em seu nome, se ele “soava” como um nome de uma pessoa negra ou branca.

Em lugares como Nova Jersey e Nova York, antes das leis serem aprovadas, pessoas brancas tinham 7% a mais de chances de conseguirem uma entrevista do que os negros. Após a aprovação da lei, esse número saltou para 45%. Ou seja, candidatos brancos condenados eram mais propensos a conseguirem empregos do que as pessoas negras que sequer estiveram em uma prisão.

5 – Criação do Serviço Florestal nos EUA causa mais incêndios

Antes da criação do Serviço Florestal dos Estados Unidos, pequenos incêndios, de causas naturais, ocorriam no sudoeste do país a cada 5/10 anos. Tais incêndios, costumavam destruir os arbustos, porém, árvores maiores permaneciam intocadas. O que acontece é que o Serviço Florestal impede que esses pequenos incêndios aconteçam livremente.

Dessa forma, a vegetação que seria queimada por eles é poupada. Acontece que essas plantas e árvores menores se tornam maiores e mais numerosas. Como resultado, elas se tornam combustível para incêndios maiores, tanto de origem natural, quanto os provocados pelo homem.

6  – Politica antipoluição mexicana aumentou a poluição

Os níveis de poluição de ar na Cidade de México, México, estavam chegando a níveis alarmantes, devido à quantidade de carros emitindo poluentes diariamente na atmosfera. Em 1989, para tentar lidar com o problema, governantes da cidade promulgaram uma espécie de rodízio com os carros. Pelo número da placa era definido se você poderia ou não utilizar seu carro. A medida deveria ser obedecida entre as 5 horas da manhã as 10 horas da noite. O que aconteceu é que a poluição aumentou nos horários fora da tabela.

Algumas pessoas saiam de suas casas mais cedo ou voltavam mais tarde para não precisarem usar o transporte público. Ou simplesmente compraram um segundo carro com placas divergentes. E o pior é que geralmente esses carros eram de segunda mão, com antigas tecnologias, ainda mais poluentes. Mesmo aqueles que não utilizavam outro carro, optavam por chamar um táxi nos dias em que não podiam dirigir.

7 – Limites de velocidade

Em 1974, o governo federal dos Estados Unidos aprovou uma lei nacional que limitava a velocidade máxima para aproximadamente 80 km/h. Além de diminuir o consumo de gasolina, o então presidente Nixon garantiu que isso tornaria as ruas mais seguras. Em 1995, a lei foi revogada. Alguns estados no país, ainda a mantém e têm seus limites de velocidade fixados ou próximos do definido em 1974.

Porém, algo provou que essa lei na verdade não ajudava em nada. Nem melhorava, nem piorava nada. Depois da revogação da lei, o estado de Montana removeu todos os limites de velocidade não urbanos do estado. Engenheiros de trânsito do governo alguns anos depois resolveram ver como tudo estava funcionando. Eles descobriram que nas estradas onde os limites haviam sido revogados, as fatalidades não aumentaram, como alguns pensavam.

A questão é simples. As pessoas dirigem nas velocidades em que elas se sentem confortáveis para tal. Ou seja, não é porque não há limites de velocidades que todos os motoristas vão dirigir imprudentemente por aí ou em altas velocidades.

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